Quem via Thaisa saltando para bloquear ou cravar a bola na quadra adversária nos últimos meses nem imaginava o sacrifício que a central fazia. À frente da seleção brasileira, ela foi eleita melhor jogadora do Grand Prix de vôlei, mas atuando à base de anti-inflamatórios e analgésicos. Tudo por conta de um problema antigo de sobrecarga nos joelhos. Agora, Thaisa chegou ao seu limite, teve de ser desfalque do Osasco na Superliga e pode ficar fora também do time de Zé Roberto para a Copa dos Campeões, entre os dias 12 e 17 de novembro, no Japão.
- Não sei dizer se eu vou para a Copa dos Campeões. O Osasco e a seleção brasileira estão conversando e vão entrar em acordo. Estou esperando para saber o que eles vão achar melhor para mim. Quero estar jogando, eu sinto falta, sou uma jogadora muito ativa. Nunca parei mesmo com muitas dores, mas dessa vez eu cheguei ao meu limite. Preciso me poupar até para pensar mais para frente. Ano que vem temos o Mundial, e temos Olimpíadas em 2016. Não posso me estourar - disse Thaisa.
Na última sexta-feira, a central assistiu da arquibancada à vitória do Osasco sobre o Rio do Sul. Com um equipamento para tratamento preso aos joelhos, ela não se mostrou abatida com a parada. Afinal, as dores falaram mais alto. Até para subir e descer escadas a jogadora sente incômodo. Com restrições para saltar, Thaisa viu seu desempenho cair.
- Tenho esse problema há anos, mas agravou no final do Grand Prix. Foi quando comecei a sentir mais dores. Joguei de lá até agora usando anti-inflamatórios e analgésicos. Parei de treinar. Ainda joguei algumas partidas assim, tanto que deu para perceber que caiu meu rendimento. Faço fisioterapia de manhã e à tarde, reforço nos joelhos e parar. Se eu continuar saltando, não adianta, porque o problema é impacto - disse a central.
O joelho direito incomoda um pouco mais do que o esquerdo. É a primeira vez que Thaisa tem de parar de treinar por conta de uma lesão. Ela até chegou a jogar o Grand Prix de 2011 com a coxa esquerda lesionada. Ainda assim, a bicampeã olímpica estampa um sorriso no rosto e confia que deve voltar ainda mais forte para continuar colecionando títulos pela seleção e pelo Osasco.
- Se fosse uma lesão grave seria angustiante. Não é o caso. É uma inflamação grande, mas se eu segurar o salto e fortalecer os músculos da coxa direitinho, sei que vou voltar melhor ainda. É questão de paciência. Todo atleta passa por isso.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/10/thaisa-vira-duvida-para-copa-dos-campeoes-cheguei-ao-meu-limite.html
- Não sei dizer se eu vou para a Copa dos Campeões. O Osasco e a seleção brasileira estão conversando e vão entrar em acordo. Estou esperando para saber o que eles vão achar melhor para mim. Quero estar jogando, eu sinto falta, sou uma jogadora muito ativa. Nunca parei mesmo com muitas dores, mas dessa vez eu cheguei ao meu limite. Preciso me poupar até para pensar mais para frente. Ano que vem temos o Mundial, e temos Olimpíadas em 2016. Não posso me estourar - disse Thaisa.
Thaisa faz tratamento para dores nos joelhos durante o
jogo do Osasco (Foto: Marcos Guerra)
Thaisa foi a melhor jogadora do Grand Prix,
no Japão (Foto: Divulgação/CBV)
no Japão (Foto: Divulgação/CBV)
O joelho direito incomoda um pouco mais do que o esquerdo. É a primeira vez que Thaisa tem de parar de treinar por conta de uma lesão. Ela até chegou a jogar o Grand Prix de 2011 com a coxa esquerda lesionada. Ainda assim, a bicampeã olímpica estampa um sorriso no rosto e confia que deve voltar ainda mais forte para continuar colecionando títulos pela seleção e pelo Osasco.
- Se fosse uma lesão grave seria angustiante. Não é o caso. É uma inflamação grande, mas se eu segurar o salto e fortalecer os músculos da coxa direitinho, sei que vou voltar melhor ainda. É questão de paciência. Todo atleta passa por isso.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/10/thaisa-vira-duvida-para-copa-dos-campeoes-cheguei-ao-meu-limite.html