Antes da decisão, Cielo treinou em Xangai
(Foto: Reuters)
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Nicholas Santos e Henrique Barbosa, que testaram positivo para a mesma substância, também receberam somente uma advertência, pena mínima em casos de furosemida - a máxima é de dois anos.
Vinícius Waked, reincidente, foi suspenso por um ano, a contar a partir de maio. Em fevereiro do ano passado, ele foi punido por dois meses por uso de isometepteno - alegou ter ingerido sem conhecimento ao tomar um remédio para dor de cabeça.
Se fosse suspenso por mais de seis meses, Cielo ficaria fora das Olimpíadas
O campeão olímpico previa pegar no máximo dois meses de suspensão, o que permitiria a ele disputar o Mundial. Caso a punição fosse de mais de seis meses, de acordo com a Regra de Osaka, ele ficaria automaticamente fora da próxima edição das Olimpíadas (Londres-2012). Em setembro, a regra será julgada pelo TAS. O Comitê Olímpico americano tenta derrubá-la.
Nicholas e Henrique tinham se classificado para o Mundial, mas perderam as vagas porque seus índices foram conquistados durante o Troféu Maria Lenk, em maio, quando foram flagrados no antidoping. Os resultados dos quatro nadadores no campeonato foram anulados.
Treino entre o julgamento e o anúncio
Cielo previa pegar no máximo dois meses de
suspensão(Foto: Reuters)
suspensão(Foto: Reuters)
O julgamento durou quase seis horas. Nele estiveram presentes, além dos quatro nadadores, três árbitros e um consultor do TAS, três advogados - um dos atletas, um da Fina e um da CBDA - e pelo menos cinco testemunhas: Coaracy Nunes (presidente da CBDA), Alberto Silva (técnico de Cielo), Gustavo Magliocca (médico de Cielo), Sandra Soldan (ex-triatleta e médica da CBDA) e Ricardo de Moura (superintendente técnico de natação da CBDA).
Entenda o caso
Equipe brasileira na chegada ao julgamento
(Foto: Satiro Sodré / AGIF)
(Foto: Satiro Sodré / AGIF)
Cielo comprava os suplementos – à base de cafeína – em uma farmácia de manipulação de Santa Bárbara D'Oeste – sua cidade natal. Segundo ele, o produto foi contaminado. A CBDA disse que o estabelecimento enviou um relatório avisando sobre uma suposta contaminação das cápsulas por falta de limpeza no balcão onde as pílulas são produzidas. O estabelecimento, no entanto, negou ter assumido o erro pelo doping do nadador, mas admitiu a possibilidade de ter acontecido contaminação pelo ar.
No dia 8 de julho, o TAS recebeu da Fina um pedido formal de julgamento do caso de doping dos quatro brasileiros com urgência. A entidade sugeriu a troca da advertência dada pela CBDA por uma suspensão, a contar a partir de maio, quando os nadadores atestaram adverso para furosemida.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/aquaticos/noticia/2011/07/tas-mantem-advertancia-e-cielo-e-liberado-para-disputar-o-mundial.html