O Blanchard dormindo vale dez Goldfajn acordados Os professores Luiz Gonzaga Belluzzo e Gabriel Galípolo, da Unicamp e da PUC, respectivamente, e Antonio
Delfim Netto, da USP, oferecem nessa terça-feira, 7/VI, interessantes sugestões de leitura no
PiG Cheiroso.
Belluzzo, aqui:
http://www.imf.org/external/pubs/ft/fandd/2016/06/ostry.htm
E o Delfim (sabe-se lá por quê, a essa altura da vida, ele resolveu aderir a um segundo Golpe!) aqui:
https://piie.com/blogs/realtime-economic-issues-watch/how-teach-intermediate-macroeconomics-after-crisis
No próprio site do FMI, Belluzzo e Galípolo recomendam a leitura do artigo de Jonathan Ostry, Prakash Loungani e Davida Furceri, diretores e economistas do DEPARTAMENTO ECONOMICO DO FMI!!!
Eles demonstram inequivocamente que politicas centrais do pensamento neolibelêsforam um fracasso retumbante (não nessas palavras, é claro!).
1) As politicas neolibelês, fundadas pelos Chicago Boys do Pinochet e religiosamente seguidas pela Thatcher, Reagan e os colonizados nativos - Collor, Fernando Henrique e Meirelles - de “ajuste”, “reduçao do tamanho do Estado”, “privataria”, e “abertura desenfrada ao capital estrangeiro” NÃO PROMOVEM O CRESCIMENTO ECONÔMICO!
- PIOR: AUMENTAM A DESIGUALDADE DE RENDA E, COM ISSO, IMPEDEM O CRESCIMENTO ECONÔMICO!
Esse é o FMI de 2016, amigo navegante.
E os colonizados nativos, diria o
Mino Carta, pensam que o FMI é como eles: não mudou!
E tem o artigo que o Delfim recomenda.
É do brilhante professor frances Olivier Blanchard, que foi chefe do Departamento de Economia do FMI e agora está preocupado: tem que voltar a dar aula e precisa adaptar o “pensamento convencional” da Economia à nova realidade depois da crise.
E o que diz o professor Blanchard, num primeiro breve capitulo de sua “revisão”.
- São uns bestalhões (não nessas palavras, é claro!) os que acham que se um país “reduzir o déficit e mantiver a casa em ordem” isso basta para dizer: “não se preocupe porque a Economia voltará a ficar em forma”!
Uns parvos!
Diz Blanchard:
A demanda por bens depende da taxa pela qual as pessoas e as firmas podem pedir dinheiro emprestado (não é a taxa de juros fixada pelos bancos centrais) e as expectativas sobre o futuro. Keynes insistiu no papel do “espirito animal. A incerteza, o pessimismo – justificáveis ou não – diminuem a demanda e podem se tornar autorrealizáveis. O medo do futuro alimenta as decisões de hoje. E esse temor é provavelmente a causa da lenta recuperação (nos países desenvolvidos – PHA).”
Isso faz parte da aula que Blanchard passará a dar sobre a relação entre Investimento e Poupança (IS relation).
Precisa desenhar, amigo navegante?
Com essa segurança jurídica, esse entusiasmo que contamina os brasileiros nas ruas e no chão de fábrica.
O entusiasmo que o Governo Golpista provoca.
Que o PMDB inspira.
E que o Moro solapa, ao promover a insolvência de empresas e dos bancos a que devem (a taxas astronômicas)!
Triste é a sina da Colônia.
E dos arrogantes colonizados com diploma de Economista (não é o caso do Cerra, como se sabe, que não o tem, nem do Príncipe dos Sociólogos.)
Em tempo: o ansioso blogueiro NÃO recomenda a leitura desses breves textos à Urubóloga. O inglês dela é fragil. Teria que recorrer à interessada traduçao do marido. Melhor ela confiar mesmo no
Armínio NauFraga.
PHA