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Certamente, Gercione Marques, ou simplesmente Gê, é a torcedora candanga mais feliz com o surgimento do Brasília Vôlei, time da capital federal que disputará a próxima temporada da Superliga Feminina. Moradora da cidade e mãe da ponteira Paula Pequeno - principal nome da equipe - Gê comemorou bastante a oportunidade ter a filha por perto depois de 16 anos de distância e prometeu muito carinho para recuperar o "tempo perdido".- Emocionada, Leila apresenta time do Brasília com Paula Pequeno e Érika
- Eu estou muito feliz. Estou colocando muita fé neste time. Ela voltando para mim foi bom demais, porque saiu de Brasília há muitos anos. Quem sabe, ainda tenho tempo de dar mais um colinho. Apesar de ter crescido tanto, nunca é tarde - brincou Gê durante a apresentação do time, nesta quinta-feira.
Paula Pequeno e a mãe durante a apresentação do Brasília Vôlei (Foto: Fabrício Marques)
- Não fui atleta de ponta como ela, mas também joguei vôlei. Quando tinha 14 para 15 anos, eu sabia que ela tinha que deslanchar, mas, infelizmente, não seria aqui em Brasília. Então deixei ir. Sofremos muito, mas conseguimos superar. Na medida do possível eu tentava visitar. Estive sempre presente. Graças a Deus ela cresceu e se tornou o que sempre quisemos que ela se tornasse, uma campeã - afirmou.
Realizada após carreira de mais de uma década na seleção brasileira, dois ouros olímpicos e inúmeros títulos por clubes, Paula Pequena também se mostrou feliz com a volta para perto da mãe. Aos 31 anos, a atleta, eleita por duas vezes melhor do mundo (2005 e 2008), já traça novos objetivos com o Brasília Vôlei.
Paula Pequeno se emocionou ao falar sobre a volta para Brasília (Foto: Luan Comunicação)
A jogadora também se emocionou ao falar sobre o tempo que passou morando fora de Brasília e prometeu muita disposição para fazer bonito com a camisa do novo time da capital federal.
- Sai muito cedo de casa. Agradeço a coragem que minha mãe teve de me deixar seguir meu sonho. E tudo que a gente segura durante a carreira profissional fica um pouco mais doloroso longe do colo da família. Hoje, tenho essa oportunidade de estar perto novamente. Tem gente da minha família que nunca viu um jogo meu por não ter condições de viajar ou falta de tempo. Sinto grande responsabilidade, um grande desafio. Vou me esforçar muito para que a cidade e minha família se orgulhem e que esse projeto (Brasília Vôlei) dure muito tempo - completou Paula Pequeno.