Final de partida entre Rio de Janeiro e Brasília na Cidade Maravilhosa, a equipe brasiliense sai derrotada pela sexta vez em dez jogos na Superliga. A torcida da casa faz a festa, enquanto as visitantes uma a uma vão deixando a quadra em direção ao vestiário. Apenas Paula Pequeno permanece na quadra. O motivo? Seus fãs. Isso mesmo, por onde passa, a ponteira arrasta dezenas, centenas de apaixonados, independentemente do CEP, credo, idade ou orientação sexual. De pequeno, apenas o sobrenome.
Paula retribuiu com atenção o carinho dos fãs
(Foto: Fabio Leme)
Durante 20 minutos, a musa distribui autógrafos, tira fotos, ganha CD, faixa, calor humano. Sorri, sorri muito e provoca choro, gritos, comoção. Já na rua, depois de tomar banho, à espera do ônibus que vai levar a delegação para o hotel, a jogadora é cercada para outra coleção de elogios, pedidos e carinho. Este é o efeito Paula Pequeno que contagia homens, mulheres e crianças. De uma, até ouviu que escolheu o vôlei como esporte predileto por causa dela. A notícia emociona alguém que já emocionou o Brasil.
A ponteira é cercada antes de entrar no ônibus da delegação do Brasília (Foto: Fabio Leme)
- Eu estava perto de uma criança, que me fez um depoimento dizendo que começou a praticar vôlei por minha causa. Essas coisas me emocionam, cheguei a ficar com os olhos marejados. Isto me faz completa – descreveu a jogadora.
Repletas de histórias de superação ao longo de uma carreira marcada por títulos, prêmios individuais, como a MVP das Olimpíadas de Pequim, em 2008, e sérias lesões, a camisa 4 candanga só quer ser feliz. Aos 32 anos, longe da seleção e de um time mais tradicional, o jeito de ser é o mesmo de quando todos os holofotes eram voltados para si. Ao ver o que o vôlei lhe deu, a bicampeã olímpica se diz abençoada.
- É um mix de carisma e conquistas. Tenho uma história bonita, onde sempre lutei pelos meus ideais. Fiz as coisas que eu achava que eram corretas. Hoje, por onde eu ando, recebo este carinho dos meus fãs, que sempre estiveram comigo - falou.
Em um momento em que o Brasil está incrédulo pela barbárie de Joinville, onde vândalos tentavam matar uns aos outros, em rede nacional, durante uma partida de futebol, como se fossem gladiadores do século 21, o amor incondicional dos amantes do vôlei para Paula Pequeno é um grande exemplo de como o esporte deva ser encarado.
Repletas de histórias de superação ao longo de uma carreira marcada por títulos, prêmios individuais, como a MVP das Olimpíadas de Pequim, em 2008, e sérias lesões, a camisa 4 candanga só quer ser feliz. Aos 32 anos, longe da seleção e de um time mais tradicional, o jeito de ser é o mesmo de quando todos os holofotes eram voltados para si. Ao ver o que o vôlei lhe deu, a bicampeã olímpica se diz abençoada.
- É um mix de carisma e conquistas. Tenho uma história bonita, onde sempre lutei pelos meus ideais. Fiz as coisas que eu achava que eram corretas. Hoje, por onde eu ando, recebo este carinho dos meus fãs, que sempre estiveram comigo - falou.
Em um momento em que o Brasil está incrédulo pela barbárie de Joinville, onde vândalos tentavam matar uns aos outros, em rede nacional, durante uma partida de futebol, como se fossem gladiadores do século 21, o amor incondicional dos amantes do vôlei para Paula Pequeno é um grande exemplo de como o esporte deva ser encarado.
Única atleta do Brasília ainda em quadra após a partida,
Paula exibe a homenagem da torcida (Foto: Fabio Leme)
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/12/amor-incondicional-paula-pequeno-emociona-fas-e-distribui-simpatia.html