Marcelo Cabo, macaé x paraná
(Foto: Tiago Ferreira
/ Macaé Esporte)
Os únicos suplentes que entraram em campo foram Bruno Santos e Jones, nos lugares de Diego e Anselmo, respectivamente. Cabo citou os exemplos de Henrique, que voltava de lesão, e Alisson, que não atuava como titular desde o empate com o ABC, para justificar o número reduzido de mexidas.
- Eu não tive a proposta de segurar o empate. O que aconteceu foi que o jogo estava muito desgastante, eu já tinha jogadores desgastados dentro do jogo. Não poderia fazer a terceira alteração. Eu poderia perder algum jogador nos últimos 10 minutos. Eu já tinha dois ou três jogadores desgastados no jogo. Por exemplo, o Alisson, que não vinha atuando como titular. Tinha que ter uma atenção, porque talvez ele não aguentaria o jogo completo. O Henrique, que vem de lesão. Precisava ter uma atenção com o Henrique - explicou o comandante.
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Com o melhor ataque de toda a Série B - foram 24 gols marcados, no total -, o Macaé teve no poder ofensivo sua maior deficiência nesta terça-feira. Afinal, a única finalização perigosa foi a de Pipico, aos 35 minutos do primeiro tempo. Chutes na direção do gol, nenhum. Cabo explica que a equipe precisou se adaptar à maneira de jogar do Paraná.
- Claro que sempre que empata em casa, a gente lamenta. A gente sempre tem a proposta de vencer em casa. Mas, na Série B, o importante é somar pontos. Não deu para ganhar, vamos levar um ponto. A gente sabia da dificuldade que ia ter enfrentando o Paraná pelo sistema diferente, não usual dentro da competição. A gente montou uma proposta de jogo em cima do que eles têm taticamente. Tivemos chance de sair com a vitória. Se a vitória não veio, não podemos desprezar um ponto. Acho que a tônica da entrevista é essa - afirmou ele.
Confira os outros pontos da entrevista de Marcelo Cabo:
Panorama
Nossa proposta de jogo era atraí-los ao nosso campo para sair em v
elocidade nas costas dos laterais. Já que eles trabalham com o rodízio de jogadores e usam muito o goleiro, então temos dificuldade em marcar por pressão. Pela maneira de jogar, por usar o goleiro, a gente adotou essa proposta de marcar um pouco atrás para sair com velocidade.
Empates em casa
Eu vejo a competição como um todo. Claro que a gente nunca quer empatar em casa, mas o importante na competição é somar pontos. Acho que todo mundo empatou em casa, talvez um, duas ou até três vezes. O ABC, por exemplo, não ganha em casa há nove partidas. A Série B é muito difícil. Como já empatamos três vezes em casa, também ganhamos fora.
FONTE:
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