Marcelo Cabo evita culpar cansaço
por empate em casa (Foto: Tiago
Ferreira / Macaé Esporte)
- Encontramos uma equipe muito qualificada, que nos dificultou muito. Falei para os jogadores no intervalo: era um jogo tinha que ter paciência, as duas marcações estavam encaixadas, que não ia ter muita chances de gol. As que tivesse, a gente teria que aproveitar. Estava 1 a 0, tivemos uma oportunidade ímpar ali com o Pipico, na frente do goleiro, mas desperdiçamos. Mais uma vez, tomamos gol de bola parada. Estávamos na frente no placar, a marcação estava bem encaixada. Eles tiveram cinco, 10 minutos que conseguiram nos envolver, mas depois reequilibramos a partida. Mas, mais uma vez, deixamos escapar dois pontos por bola parada. Isso me deixa muito chateado, porque a gente treina bastante isso. Mas é o jogo. Pegamos uma equipe de G-4, jogamos de igual para igual, tivemos a chance de vencer o jogo, mas acabamos empatando - analisou.
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Ao mesmo tempo que apontou a desatenção na bola aérea no gol de empate, Cabo justificou que este tipo de desatenção não é uma característica do seu time. Em 11 jogos, de acordo com os números do técnico, este foi apenas o segundo gol que o Macaé tomou em jogadas de bola parada - considerando apenas gols com tiros não diretos.
- Bola parada eu treino sempre, ofensiva e defensivamente. A gente treina bastante. São 11 jogos, e só tomamos gol de bola parada duas vezes. Uma foi contra o Sampaio Corrêa, e a outra foi hoje. Minha média é boa na parte defensiva. Isso acontece em um campeonato como a Série B. Já fizemos bastantes gols de bola parada e sofremos um hoje. Somemos um ponto. Não era o que queríamos, mas somamos um ponto. Agora é preparar para pegar o Paysandu - disse o técnico.
Cansaço não influenciou
O Macaé entrou em campo apenas três dias depois de empatar com o ABC, em Natal. A viagem foi feita no domingo, e o técnico teve apenas a segunda-feira para realizar um trabalho regenerativo. Cabo acredita em desgaste físico, mas afirma que isso era previsível e que não teve influência no resultado do jogo. O comandante também revelou uma indisposição estomacal do volante Juninho.
- São atletas, não são máquinas. São quatro jogos em 10 dias. A gente prepara, recupera. O Juninho, ele teve uma diarreia no hotel. A gente trabalhou, hidratou ele. Sabíamos do risco de não conseguir ir até o final do jogo. O esgotamento dos atletas já é previsível. Chegamos no domingo à noite, tivemos só ontem para regenerá-los e descansá-los para o jogo. A gente sabia que 72 horas com uma viagem de 10 horas nas costas, eles sentiriam. Mas acho que não influenciou no jogo. Jogamos de igual para igual, mostramos um nível de força bom no jogo. Mas vamos ter uma atenção especial na recuperação dos atletas de um jogo para o outro.
O resultado manteve o Macaé na sétima colocação da Série B agora com 18 pontos ganhos. A distância para o G-4 também continua a mesma: três pontos. O Leão volta a entrar em campo na sexta-feira quando reeditará a final da Série C do ano passado contra o Paysandu, no Moacyrzão.
FONTE:
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