O que Argel Fucks pregou a semana inteira não aconteceu. O técnico do Figueirense desejava uma vitória sobre o Joinville neste domingo, no Orlando Scarpelli, para inverter a vantagem na final do Campeonato Catarinense. O 0 a 0 foi bom para o time do Norte, que joga por outro empate para levantar a taça do estadual (confira os melhores momentos da partida no vídeo).
Ainda assim, o comandante alvinegro não vê grandes prejuízos. Para o jogo da próxima semana, coloca em aberto a disputa. Com outra de suas famosas frases de efeito, Argel lembrou que no futebol o importante não é como o jogo começa, mas como termina, e uma vitória do Figueira faz com que a taça fique em Florianópolis.
- Acho que a decisão está aberta, que existe 50% de possibilidades. E a gente vai trabalhar essa semana e se apegar nesse 50%. Acabou-se a primeira parte da decisão. Nada está perdido. Futebol não é como começa, mas como termina. O Joinville conseguiu manter a sua vantagem, mas isso não quer dizer que possa chegar lá e segurar essa vantagem. Acredito num jogo muito aberto na volta. Não temos outra alternativa. E vamos fazer nosso trabalho da melhor forma possível. Os clássicos se equivalem muito. E a gente tem que estar preparado para marcar quando tiver uma chance - comentou o treinador, em entrevista coletiva.
O Figueirense tem agora uma semana de trabalho, e Argel quer melhorar nas finalizações. Garantiu que vai treinar a pontaria intensamente, e as atividades começam nesta segunda-feira. Sem folga, os jogadores alvinegros se reapresentam no período da tarde.
Confira a íntegra da entrevista coletiva de Argel Fucks
Análise do jogo
- Faltou ter um pouquinho mais de capricho na finalização. A bola rondou bastante a área do Joinville. Passou umas duas vezes perto do gol. O adversário veio com uma proposta de jogo para tentar garantir a sua vantagem e garantiu. A gente precisava apostar na força ofensiva, mas faltou colocar a bola para dentro. Tivemos umas quatro chances de fazer o gol. Mas não conseguimos. Acho que na parte defensiva, nossa equipe trabalhou bem. No meio-campo também. No intervalo, colocamos o Deretti para ganhar um pouco mais de mobilidade. Para que pudesse virar em gol, não só em oportunidades. O tempo ia passando e é normal quando precisa da vitória. O adversário se fechou bem atrás. É uma forma do Joinville trabalhar.
O que faltou?
- Então faltou a gente abrir o placar, marcar o primeiro gol. O que ia fazer o adversário vir para cima e abrir espaço para nossa equipe. Acho que fizemos um jogo pegado. Teve um ou outro lance duvidoso, mas gosto quando o árbitro não marca lance duvidoso, nem para um lado, nem para o outro. O Joinville joga com vantagem, mas qualquer vitória simples nos dá o título. A gente vai jogar ofensivamente e acredito que a gente possa ir lá e obter um resultado positivo.
- Então faltou a gente abrir o placar, marcar o primeiro gol. O que ia fazer o adversário vir para cima e abrir espaço para nossa equipe. Acho que fizemos um jogo pegado. Teve um ou outro lance duvidoso, mas gosto quando o árbitro não marca lance duvidoso, nem para um lado, nem para o outro. O Joinville joga com vantagem, mas qualquer vitória simples nos dá o título. A gente vai jogar ofensivamente e acredito que a gente possa ir lá e obter um resultado positivo.
Por que não teve articulação?
- Nós perdemos nosso meia. O Rafael Bastos não está. Não vou dar desculpa, mas ele faz diferença, porque ele é um jogador articulador. E não acho que a gente lançou tanta bola assim. No começo, a gente teve um lance com o Clayton. Depois a bola passou no escanteio por todo mundo. Não tivemos um pé para colocar para dentro ali. Tem dia que a bola não entra. Tivemos um jogo em casa contra o Criciúma, que fomos superior e não conseguimos traduzir em gols. E foi novamente assim. Nosso time foi bem, a defesa muito bem, o goleiro seguro. Quando tem uma oportunidade num clássico, tem que fazer. Mas faltou um pouquinho de capricho, de sorte.
- Nós perdemos nosso meia. O Rafael Bastos não está. Não vou dar desculpa, mas ele faz diferença, porque ele é um jogador articulador. E não acho que a gente lançou tanta bola assim. No começo, a gente teve um lance com o Clayton. Depois a bola passou no escanteio por todo mundo. Não tivemos um pé para colocar para dentro ali. Tem dia que a bola não entra. Tivemos um jogo em casa contra o Criciúma, que fomos superior e não conseguimos traduzir em gols. E foi novamente assim. Nosso time foi bem, a defesa muito bem, o goleiro seguro. Quando tem uma oportunidade num clássico, tem que fazer. Mas faltou um pouquinho de capricho, de sorte.
Próximo jogo
- Só sorte não ganha jogo. A gente já ganhou fora de casa. Cada um luta com as armas que tem. O adversário por jogar em casa, não vai poder se defender tanto. Um gol muda todo o panorama do jogo. Acredito que eles vão sair para o jogo, que a torcida vai pressionar. Estou quase um ano aqui e a gente nunca jogou atrás.
Argel Fucks fala sobre resultado deste domingo (Foto: Luiz Henrique/Figueirense
FC)
Fabinho
- Fez uma partida que parece que está há anos aqui no Figueira. Tamanha a importância que ele é para a nossa equipe. Não surpreende a partida que ele fez. Foi um jogo seguro da nossa equipe, principalmente atrás. Faltou um pouquinho na frente. O Clayton foi o jogador mais perigoso nosso ali na frente. Não tenho muito o que reclamar e o que lamentar.
- Fez uma partida que parece que está há anos aqui no Figueira. Tamanha a importância que ele é para a nossa equipe. Não surpreende a partida que ele fez. Foi um jogo seguro da nossa equipe, principalmente atrás. Faltou um pouquinho na frente. O Clayton foi o jogador mais perigoso nosso ali na frente. Não tenho muito o que reclamar e o que lamentar.
Controle da partida
- Controlamos, tivemos mais posse de bola. Mas posse de bola não ganha jogo. Prefiro sofrer uma pressão danada no próximo domingo, mas marcar gol. Vitória é bola na rede. Continuo achando que a decisão está aberta.
- Controlamos, tivemos mais posse de bola. Mas posse de bola não ganha jogo. Prefiro sofrer uma pressão danada no próximo domingo, mas marcar gol. Vitória é bola na rede. Continuo achando que a decisão está aberta.
Mazola e Cereceda
- Não gosto de falar individualmente. Até se eu quiser falar, vou falar no vestiário. Não individualizo. No vestiário, é hora de eu conversar individualmente, coletivamente. E estou satisfeito com a entrega dos jogadores. Não tenho o que reclamar.
- Não gosto de falar individualmente. Até se eu quiser falar, vou falar no vestiário. Não individualizo. No vestiário, é hora de eu conversar individualmente, coletivamente. E estou satisfeito com a entrega dos jogadores. Não tenho o que reclamar.
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FONTE:
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