Uma das imagens mais marcantes das Olimpíadas de Pequim-2008 foi a queda de bunda de Diego Hypólito, na última acrobacia do solo, deixando a medalha que era certa, escapar. Quatro anos depois, voltando de lesão e longe de um favoritismo, Diego caiu de rosto no chão e saiu mais uma vez decepcionado das Olimpíadas. Essas duas imagens não saem da cabeça do atleta, que voltou ao Brasil com a medalha de bronze no Campeonato Mundial de Ginástica, encerrado no último domingo, na China. Os dois tombos o incentivam ainda mais para chegar ao pódio em 2016:
-Minhas duas Olimpíadas são um exemplo para mim mesmo. Em Pequim, me classifiquei em primeiro e caí de bunda. Na outra, caí literalmente de cara. Olhava para aquilo e não acreditava. Era uma imagem ruim e eu tinha que superar isso. Já caí de bunda e de cara. Em 2016 caio em pé para medalha - prometeu Diego, em entrevista coletiva em São Bernardo.
A carreira de Diego é cheia de títulos. A medalha olímpica ainda não veio, mas ele tem cinco medalhas de ouro em Jogos Pan-Americanos, além de ter subido outras cinco vezes no pódio em Campeonatos Mundiais. São dois ouros, uma prata e dois bronzes. A forma com que essa medalha veio, faz Diego "esquecer" todas as outras conquistas:
- Olha gente, com certeza o dia mais feliz da minha vida foi sábado, que eu conquistei esse bronze. Muito mais feliz do que meu título mundial ou pan-americano - disse o atleta.
Diego Hypólito estava como segundo reserva da seleção brasileira, e só viajou para a China pois um dos atletas da seleção se contundiu. O ginasta chegou no Mundial como suplente, e só conseguiu a vaga devido à uma contusão de última hora de Caio Costa, seu companheiro de treinos em São Bernardo.
Depois de uma brilhante apresentação nas eliminatórias do solo, em que conseguiu a nota de 15,900, Diego foi para a final com a terceira melhor pontuação. O ginasta conta o segredo de ter entrado tão concentrado para a decisão:
- Não assisti aos outros competidores. Fui para fora do ginásio, ouvi música. Vi só uma das apresentações dos outros atletas, já que fui obrigado a entrar no ginásio, porque ia me apresentar na sequência. Não sabia a nota de ninguém, e isso me ajudou muito - disse o atleta.
Diego passou por um péssimo momento no ano passado. Despedido do Flamengo, o campeão mundial ficou sem clube. Treinava de favor no Pinheiros, em São Paulo. Há quatro meses, porém, Diego foi contratado pelo ASA São Bernardo, clube da cidade ABC Paulista, e reencontrou a estrutura necessária para brilhar:
-Eu vim para cá há quatro meses, não era uma fase boa na minha carreira. Tinha perdido até os Jogos Regionais e queria ir bem no Mundial? Fiquei preocupado. Mas aí o ASA me contratou. Devo muito do meu resultado ao clube e ao técnico Fernando Lopes - disse.
O ano ainda não acabou para Diego Hypólito. Dentro de duas semanas, ele disputa a etapa da Colômbia da Copa do Mundo. Em novembro, participa de um evento no Japão que reúne os melhores atletas do mundo.
-Minhas duas Olimpíadas são um exemplo para mim mesmo. Em Pequim, me classifiquei em primeiro e caí de bunda. Na outra, caí literalmente de cara. Olhava para aquilo e não acreditava. Era uma imagem ruim e eu tinha que superar isso. Já caí de bunda e de cara. Em 2016 caio em pé para medalha - prometeu Diego, em entrevista coletiva em São Bernardo.
Diego Hypólito mostra, orgulhoso, a medalha
do Mundial (Foto: Guilherme Costa)
A carreira de Diego é cheia de títulos. A medalha olímpica ainda não veio, mas ele tem cinco medalhas de ouro em Jogos Pan-Americanos, além de ter subido outras cinco vezes no pódio em Campeonatos Mundiais. São dois ouros, uma prata e dois bronzes. A forma com que essa medalha veio, faz Diego "esquecer" todas as outras conquistas:
Diego Hypólito na final de Pequim 2008
(Foto: Reuters)
(Foto: Reuters)
Diego Hypólito estava como segundo reserva da seleção brasileira, e só viajou para a China pois um dos atletas da seleção se contundiu. O ginasta chegou no Mundial como suplente, e só conseguiu a vaga devido à uma contusão de última hora de Caio Costa, seu companheiro de treinos em São Bernardo.
Depois de uma brilhante apresentação nas eliminatórias do solo, em que conseguiu a nota de 15,900, Diego foi para a final com a terceira melhor pontuação. O ginasta conta o segredo de ter entrado tão concentrado para a decisão:
- Não assisti aos outros competidores. Fui para fora do ginásio, ouvi música. Vi só uma das apresentações dos outros atletas, já que fui obrigado a entrar no ginásio, porque ia me apresentar na sequência. Não sabia a nota de ninguém, e isso me ajudou muito - disse o atleta.
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Diego passou por um péssimo momento no ano passado. Despedido do Flamengo, o campeão mundial ficou sem clube. Treinava de favor no Pinheiros, em São Paulo. Há quatro meses, porém, Diego foi contratado pelo ASA São Bernardo, clube da cidade ABC Paulista, e reencontrou a estrutura necessária para brilhar:
-Eu vim para cá há quatro meses, não era uma fase boa na minha carreira. Tinha perdido até os Jogos Regionais e queria ir bem no Mundial? Fiquei preocupado. Mas aí o ASA me contratou. Devo muito do meu resultado ao clube e ao técnico Fernando Lopes - disse.
O ano ainda não acabou para Diego Hypólito. Dentro de duas semanas, ele disputa a etapa da Colômbia da Copa do Mundo. Em novembro, participa de um evento no Japão que reúne os melhores atletas do mundo.
Diego Hypólito deu entrevista coletiva nesta
quarta-feira, em São Bernardo
(Foto: Guilherme Costa)
FONTE:
http://glo.bo/1qwgRp0