Calmo, sereno e tranquilo, o técnico Argel Fucks valorizou a vitória do Figueirense sobre o Palmeiras. A postura diante da equipe paulista e, principalmente, a forma com que, na visão do treinador, o grupo de atletas dominou a maior parte da partida, foi o que mais o agradou na noite deste domingo. O placar de 2 a 1, para Argel, é fruto de dedicação e justiça no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. (Confira os melhores momentos no vídeo abaixo)
Além disso, fez questão de exaltar a força do grupo. Logo no primeiro tempo, pela segunda vez seguida em casa neste Brasileirão, o técnico alvinegro ressaltou a alteração "arriscada" ao tirar o lesionado Fabinho e colocar o atacante Thiago Santana, que fez o gol da vitória na sua partida de estreia com a camisa preta e branca.
- Onde todo mundo esperava que a gente iria colocar um volante, mesmo jogando contra o Palmeiras, um time que investiu milhões, tem uma outra realidade, mas a gente não se apequenou, não. Nós temos um contra-ataque fulminante. O empate não era bom para a gente. O importante é ter a confiança e o comando de chegar o momento e você arriscar. A gente arriscou em um nível calculado – salientou.
Na próxima rodada, a sétima da competição nacional, o Figueirense encara o Avaí, no clássico de Florianópolis, no domingo, às 16h. Com sete pontos ganhos, o time alvinegro ocupa a 14ª posição da tabela e fica fora da zona de rebaixamento.
Argel Fucks valorizou o triunfo no estádio
Orlando Scarpelli (Foto: Luiz Henrique/
Figueirense FC)
Confira a íntegra da entrevista coletiva do técnico alvinegro:
Disposição do grupo
- Foi um jogo importante, um adversário importante. Ele não faz parte do nosso campeonato, mas a equipe foi competitiva, uma equipe copeira e que sabe jogar o jogo. Para você ganhar do Palmeiras, você tem que ter um algo a mais, um algo diferente. O que mais importante foi ganhar e convencer. A gente mostra mais uma vez a força do grupo, com todos os problemas que a gente tem, a gente apenas sublinha, não é uma desculpa. Eu estou muito satisfeito pelo que a equipe jogou, pois só correr e lutar contra Palmeiras e Cruzeiro, você tem que marcar e jogar. A nossa equipe jogou futebol, a nossa equipe fez uma transição muito rápida, claro que inteligentemente utilizando a estratégia de jogo que a gente usou contra o Cruzeiro.
- Foi um jogo importante, um adversário importante. Ele não faz parte do nosso campeonato, mas a equipe foi competitiva, uma equipe copeira e que sabe jogar o jogo. Para você ganhar do Palmeiras, você tem que ter um algo a mais, um algo diferente. O que mais importante foi ganhar e convencer. A gente mostra mais uma vez a força do grupo, com todos os problemas que a gente tem, a gente apenas sublinha, não é uma desculpa. Eu estou muito satisfeito pelo que a equipe jogou, pois só correr e lutar contra Palmeiras e Cruzeiro, você tem que marcar e jogar. A nossa equipe jogou futebol, a nossa equipe fez uma transição muito rápida, claro que inteligentemente utilizando a estratégia de jogo que a gente usou contra o Cruzeiro.
Força em casa
- Pelo que me lembro, nós acabamos perdendo dois jogos aqui: Flamengo e Inter. Mostra a força e o conhecimento. A partir do momento que a gente sai contra o Palmeiras e faz 1 a 0 com uma transição muito rápida, você sofre o gol de empate pela qualidade do adversário, um chute indefensável. E aí você tem a lesão do Carlos Alberto. Isso é o que mais me preocupa para a sequência do campeonato, mas mais uma vez o grupo mostrou a sua força. Onde todo mundo esperava que a gente iria colocar um volante, mesmo jogando contra o Palmeiras, um time que investiu milhões, tem uma outra realidade, mas a gente não se apequenou, não. Nós temos um contra-ataque fulminante, o empate não era bom para a gente. O importante é ter a confiança e o comando de chegar o momento de você arriscar. A gente arriscou em um nível calculado.
- Pelo que me lembro, nós acabamos perdendo dois jogos aqui: Flamengo e Inter. Mostra a força e o conhecimento. A partir do momento que a gente sai contra o Palmeiras e faz 1 a 0 com uma transição muito rápida, você sofre o gol de empate pela qualidade do adversário, um chute indefensável. E aí você tem a lesão do Carlos Alberto. Isso é o que mais me preocupa para a sequência do campeonato, mas mais uma vez o grupo mostrou a sua força. Onde todo mundo esperava que a gente iria colocar um volante, mesmo jogando contra o Palmeiras, um time que investiu milhões, tem uma outra realidade, mas a gente não se apequenou, não. Nós temos um contra-ataque fulminante, o empate não era bom para a gente. O importante é ter a confiança e o comando de chegar o momento de você arriscar. A gente arriscou em um nível calculado.
Postura em campo
- A nossa equipe no segundo tempo veio com uma proposta inteligente. A gente ganha o jogo com inteira justiça, principalmente pelo que fizemos nos segundo tempo. O Palmeiras não conseguiu entrar na nossa área, era só bola pelo alto. Para nós, isso facilita muito.
- A nossa equipe no segundo tempo veio com uma proposta inteligente. A gente ganha o jogo com inteira justiça, principalmente pelo que fizemos nos segundo tempo. O Palmeiras não conseguiu entrar na nossa área, era só bola pelo alto. Para nós, isso facilita muito.
Thiago Santana
- Às vezes o jogador tem que se sacrificar, pois o individual não ganha. Quando a gente entendeu e decidiu e tivemos sorte de colocar o Thiago Santana, sobrecarregamos ele um pouco para jogar com esse sistema, com o Clayton pelo lado direito, e Yago centralizado. O Palmeiras tem duas saídas muito fortes com o Airton e o Egídio. A gente tinha que fechar essas saídas do Palmeiras. Todos estão pré-dispostos, pois além de marcar e correr, é preciso jogar também. Acho que isso é a sequência de trabalho. A gente conhece as características desses jogadores, a gente preparou eles, mesmo fugindo um pouco das características. Ele tem a base inteira feita no Internacional. É sinal de que tem qualidade, nos chama a atenção a vitalidade dele. O mais importante que a gente tem variações. Futebol é moderno, às vezes não adianta empurrar quatro cinco atacantes no jogo.
- Às vezes o jogador tem que se sacrificar, pois o individual não ganha. Quando a gente entendeu e decidiu e tivemos sorte de colocar o Thiago Santana, sobrecarregamos ele um pouco para jogar com esse sistema, com o Clayton pelo lado direito, e Yago centralizado. O Palmeiras tem duas saídas muito fortes com o Airton e o Egídio. A gente tinha que fechar essas saídas do Palmeiras. Todos estão pré-dispostos, pois além de marcar e correr, é preciso jogar também. Acho que isso é a sequência de trabalho. A gente conhece as características desses jogadores, a gente preparou eles, mesmo fugindo um pouco das características. Ele tem a base inteira feita no Internacional. É sinal de que tem qualidade, nos chama a atenção a vitalidade dele. O mais importante que a gente tem variações. Futebol é moderno, às vezes não adianta empurrar quatro cinco atacantes no jogo.
Marcação
- Eu tenho um respeito muito grande pelo Oswaldo. A marcação é importante no futebol, só marcar não adianta. Não pense que você vai jogar contra o Palmeiras e o Cruzeiro e que você só vai marcar e correr que vai ganhar. Não, não vai. Ganhamos do Palmeiras, na minha visão, pois o Figueira jogou. Não foi dono da partida, principalmente, no segundo tempo, não só marcando. Você precisa jogar. Os nossos gols são de jogadas de cinco ou seis toques na bola.
- Eu tenho um respeito muito grande pelo Oswaldo. A marcação é importante no futebol, só marcar não adianta. Não pense que você vai jogar contra o Palmeiras e o Cruzeiro e que você só vai marcar e correr que vai ganhar. Não, não vai. Ganhamos do Palmeiras, na minha visão, pois o Figueira jogou. Não foi dono da partida, principalmente, no segundo tempo, não só marcando. Você precisa jogar. Os nossos gols são de jogadas de cinco ou seis toques na bola.
Lesões
- Acho que faz parte. A gente joga em uma intensidade maior e quando você exige, nós temos que jogar toda partida no limite, jogamos até esse ano 35 ou 36 jogos, e não tivemos um jogo tranquilo. O que aconteceu com o Fabinho é uma coisa normal, o Thiago Heleno machucou, o Carlos Alberto sentiu, e a gente não pode se dar ao luxo de apenas jogar futebol. Existem três maneiras de ter uma vitória. Você precisa correr, marcar e jogar. Só que só para jogar e os outros correm atrás é o time de outro planeta, que é o Barcelona. É fácil ser treinador do Barcelona, só ver os jogadores que eles tem, o difícil é trabalhar com o orçamento curto e fazer a equipe jogar. Não é uma coisa que me preocupa não. A responsabilidade é sempre minha, tenho uma confiança muito grande nesse grupo de jogadores.
- Acho que faz parte. A gente joga em uma intensidade maior e quando você exige, nós temos que jogar toda partida no limite, jogamos até esse ano 35 ou 36 jogos, e não tivemos um jogo tranquilo. O que aconteceu com o Fabinho é uma coisa normal, o Thiago Heleno machucou, o Carlos Alberto sentiu, e a gente não pode se dar ao luxo de apenas jogar futebol. Existem três maneiras de ter uma vitória. Você precisa correr, marcar e jogar. Só que só para jogar e os outros correm atrás é o time de outro planeta, que é o Barcelona. É fácil ser treinador do Barcelona, só ver os jogadores que eles tem, o difícil é trabalhar com o orçamento curto e fazer a equipe jogar. Não é uma coisa que me preocupa não. A responsabilidade é sempre minha, tenho uma confiança muito grande nesse grupo de jogadores.
FONTE:
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