Esporte
Vaga na mão: Dudu e Barcos marcam, e Grêmio vence na Colômbia
 
 
Depois de um primeiro tempo morno, Grêmio faz dois gols no Nacional na  etapa complementar e sacramenta a classificação às oitavas
   A CRÔNICA  
        
 O palco histórico do bicampeonato de 1995 já trazia boas recordações. E  foi na mesma metade de campo do gol de Dinho há 19 anos que o Grêmio  decretou a vitória sobre o Atlético Nacional no Atanasio Girardot, na  noite desta quarta-feira. Dudu abriu o placar em chute forte, sem chance  para o goleiro, aos oito minutos do segundo tempo. E Barcos fez um  golaço aos 23. O Grêmio venceu por 2 a 0 na colombiana Medellín, voltou  para a liderança do Grupo 6, com 11 pontos, e garantiu a classificação  para as oitavas de final da Taça Libertadores.
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 A partir de então, o Grêmio inicia a maratona de viagem de volta a  Porto Alegre. Embarca no fim da tarde desta quinta-feira, mas  desembarcará em solo gaúcho somente no nascer do sol de sexta, por conta  das longas e programadas nove horas de percurso. O grupo folga no fim  de semana para se preparar para encarar o Nacional, agora o uruguaio, na  Arena, pela última rodada da fase de grupos. Um empate com um time  eliminado - e que soma apenas um ponto em cinco rodadas - já será  suficiente para garantir a primeira colocação.
  O argentino Newell's Old Boys está em segundo lugar, com oito pontos, um a mais do que o Nacional de Medellín.
  "Soy del verde, soy feliz". O recado em espanhol (sou do verde, sou  feliz) foi estampado em gigante bandeira pela torcida dos donos da casa,  instantes antes do apito inicial. Os animados 40 mil torcedores  presentes na arquibancada do Atanásio Girardot cantaram desde o início,  mas não fizeram aquela habitual panela de pressão. Era mais cantoria do  que qualquer outra coisa. Chegaram a esboçar uma versão da música "O que  é, o que é?", de Gonzaguinha - que diz "viver e não ter a vergonha de  ser feliz".
 Dudu comemora o primeiro gol no início 
do segundo tempo (Foto: AFP)
Grêmio recua, Nacional não ameaça  Quase que parafraseando a canção, o Grêmio não teve vergonha de se  retrancar. Afinal de contas, um empate seria sinônimo de felicidade e  classificação quase que garantida. O time tentava fazer a bola girar, em  estratégia semelhante como contra o Newell’s, em Rosário. Só que o  Tricolor recuou demais. O Atlético Nacional tentava pressionar,  principalmente com os ponteiros Cardona e Cárdenas. Tinha posse de bola,  mas era pouco efetivo, utilizando o recurso do chuveirinho na área.  Porém, diferentemente do Gre-Nal, Rhodolfo e Werley estiveram  impecáveis. Seguraram tudo atrás.
  A singela chance real partiu em disparo de Cárdenas que quase enganou  Grohe. Torcedores chegaram a berrar "gol". Já o Grêmio pouco criava. A  bola parecia viva, não parava com os atletas, que doavam a posse de  bola. Mesmo assim, o Tricolor era objetivo. E, em um cruzamento de  Riveros, Dudu dominou na área e emendou de canhota rente à trave  esquerda, em lance já no final da primeira etapa.
 Barcos comemora contra o Nacional o 
seu primeiro gol nesta Libertadores 
(Foto: AFP)
Lado iluminado do campo  O panorama da segunda etapa era semelhante ao da primeira. Os  "verdolagas" seguiam crentes nas bolas alçadas para a área. E quase  tiveram sucesso, como numa cabeçada de Bocanegra. Mas quem dançou cumbia  foi o lado azul. Antes apagado, o garoto Luan precisou de um lance para  mostrar seu brilho. Avançou em velocidade pela direita e achou Ramiro  livre. Dentro da grande área, Dudu recebeu cruzamento açucarado e teve  tempo para dominar e bater com força: 1 a 0. 
  O Grêmio parecia iluminado ao passar a atacar para o lado onde, em  1995, conquistou o bi da Libertadores. Único jogador a disputar aquela  final, o centroavante Angel, hoje com 38 anos, não aguentou e foi  substituído por Duque. Se o camisa 9 colombiano nada fizera, Barcos  quase o fez contra, ao desviar por cima da própria meta. Mas também era  noite do Pirata. O argentino foi oportunista ao roubar bola na  intermediária e tocar por cima de Armani. Foi seu primeiro gol nesta  Libertadores.
  Quando a defesa gremista não era soberana, sobrava para Grohe comprovar  o momento santificado. Pouco antes do 2 a 0, após falha coletiva, ele  saltou, executando defesa difícil. Ele ainda deu uma de zagueiro ao sair  da área e afastar pela lateral.
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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/libertadores-2014/02-04-2014/atletico-nacional-de-medellin-gremio.html
  
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