Esporte
Com um a menos, Flu perde do Boca por 1 a 0 em noite de Cavalieri
 
 
Tricolor segura pressão na Bombonera e terá de vencer por dois gols de  vantagem no Rio para avançar para a semifinal sem depender de pênaltis   A CRÔNICA  
           Apesar da derrota por 1 a 0 para o Boca Juniors, o prejuízo até que não  foi grande. Já com os desfalques de Fred, Deco, Wellington Nem,  Diguinho e Valencia, todos se recuperando de lesão, o Fluminense ainda  perdeu Carlinhos, expulso aos 34 minutos do primeiro tempo. Com um  jogador a menos, contou com uma atuação inspirada de Diego Cavalieri,  autor de duas defesas cinematográficas. Os argentinos suaram para  conseguir o resultado na Bombonera, na partida de ida das quartas de  final da Taça Libertadores, e tiraram o zero do placar no início da  segunda etapa, com Mouche.  Durante e após a partida, os tricolores reclamaram muito da arbitragem  do colombiano José Buitrago, sobretudo de um pênalti não marcado no fim  do primeiro tempo, quando Roncaglia pôs o braço na bola dentro da área.  Também houve queixas quanto à expulsão de Carlinhos e à não expulsão de  Schiavi, que agrediu Marcos Junior e Bruno.  O cartão vermelho para o seu lateral-esquerdo obrigou o Flu, após um  início promissor na partida, a adotar uma postura defensiva. Foram  apenas quatro conclusões a gol, três delas de fora da área, contra 11 do  adversário.   Para conseguir a classificação para a semifinal, o Fluminense precisará  ganhar por dois gols de diferença no Engenhão, na próxima quarta-feira  (às 19h30m). Se fizer 1 a 0, a decisão será nos pênaltis. Qualquer outra  vitória por um gol de diferença não será suficiente, por causa do  critério de gols fora de casa.    saiba mais -    Confira a tabela da Taça Libertadores
 -    Tempo Real: saiba como foi o jogo
 
 A princípio, o adversário do vencedor deste confronto será Libertad-PAR  ou Universidad de Chile. No entanto, se o Tricolor se classificar, e o  Santos, não, o rival do time carioca será Vasco ou Corinthians. Caso  Boca e Vélez Sarsfield se classifiquem, eles terão obrigatoriamente que  medir forças na semifinal. O regulamento da Conmebol indica que, se dois  times do mesmo país chegam à semi, precisam se enfrentar.   Flu começa o jogo com personalidade  Quem esperava uma blitz do Boca no início da partida se enganou  redondamente. O time da casa parecia querer estudar o seu adversário,  que entrou com personalidade em campo, tomando as iniciativas de ataque.  O Fluminense, que na fase de grupos venceu o Boca por 2 a 1 na  Bombonera e foi derrotado por 2 a 0 no Engenhão, mostrava-se mais  perigoso e quase marcou aos 12 minutos. Após tentativa de passe de  cabeça de Wagner, Jean aproveitou recuo fraco de Erviti e se antecipou a  Orión. A bola passou raspando a trave direita do goleiro. Um minuto  depois, Rafael Moura por pouco não alcançou na pequena área um  cruzamento rasteiro de Rafael Sobis.  Timidamente, a equipe da casa ia ao ataque e só conseguiu uma boa  chance, aos 16, numa cobrança de falta feita por Riquelme da direita que  Roncaglia completou, pressionado. Diego Cavalieri salvou com o pé  direito para escanteio. O lance animou o Boca, que logo em seguida teve  nova chance em chute de Roncaglia, que Cavalieri não segurou, e  Cvitanich quase completou. A blitz demorou, mas chegou: aos 21,  Cvitanich perdeu outra grande chance cabeceando livre, no meio da zaga  tricolor, por cima.   
Cavalieri, o destaque do jogo, observa Cvitanich reclamar da arbitragem (Foto: Agência AFP)  
A partir daí, a partida ganhou a configuração que se esperava desde o  princípio: a equipe argentina em cima e a brasileira entrincheirada,  esperando o momento certo para contra-atacar. O Boca tinha dificuldades  para se infiltrar, mas ganhou um presente aos 34: Carlinhos, que já  havia recebido cartão amarelo, meteu o braço esquerdo na bola, ganhou o  segundo e foi expulso de campo pelo árbitro colombiano José Buitrago.  Abel pôs imediatamente Thiago Carleto para aquecer, mas, em dúvida  sobre quem tiraria, demorou a recompor o seu lado esquerdo, justamente  por onde o time da casa criava suas melhores jogadas. Foi por ali que  Mouche bateu de virada de dentro da área, obrigando Cavalieri a fazer  difícil defesa, aos 40. Enquanto o técnico do Flu pensava, Wagner jogava  (mal) improvisado na lateral esquerda.  O Boca martelava, e aos 43 teve duas chances seguidas: a primeira em  chute de fora da área de Riquelme, e logo depois com Schiavi, que  completou cruzamento da direita dentro da área e viu Cavalieri defender  milagrosamente. O Flu só respirou um pouco no finzinho do primeiro tempo  e reclamou de pênalti de Roncaglia, que saltou de costas na pequena  área com o braço direito esticado para impedir uma possível cabeçada de  Anderson. A bola tocou no braço do argentino, mas o árbitro deu  escanteio e logo depois deu fim ao primeiro tempo.   Boca marca no início da etapa final  Na volta para o segundo tempo, finalmente Abel pôs Carleto para jogar,  no lugar de Sobis. Já Julio César Falcioni substituiu o volante Erbes  pelo atacante Nicolás Blandi. Embora o Boca não tenha iniciado com uma  pressão forte, logo aos seis minutos chegou ao gol: Cvitanich lançou  Mouche, que na área, pelo lado esquerdo, bateu cruzado e pôs a bola no  canto esquerdo de Cavalieri. O lance levantou a torcida, incluindo três  espectadores ilustres: Carlitos Tevez (atacante do Manchester City),  Martín Palermo e Abbondanzieri (ambos já aposentados), todos com  passagem marcante pelo Boca.  A saída para o Flu passou a ser se defender com um forte bloqueio no  meio do campo e tentar partir para os contragolpes com velocidade.  Porém, só a primeira parte era razoavelmente bem feita, pois pouco  conseguia sair do setor defensivo. Aos 20, Riquelme achou Mouche no meio  da zaga do Flu, perto da pequena área, mas em vez de tocar para Blandi,  que estava de frente para o gol, tentou o chute de virada e acertou  Gum. Logo depois, Marcos Junior, a opção de velocidade para os  contra-ataques, entrou no lugar de Rafael Moura.   
Com Abel ao fundo, Mouche comemora o gol da vitória do Boca sobre o Flu (Foto: Agência EFE)  
Mal o garoto entrou, levou uma braçada no rosto de Schiavi, que logo  depois pisou no braço direito de Bruno, caído no gramado. Tudo isso sem  receber um cartão amarelo sequer. O ímpeto do time argentino arrefecera,  e o Tricolor pôde se aventurar no ataque. No entanto, aos 29, numa  cobrança de falta feita por Mouche com um lançamento na área, a zaga do  Flu tentou colocar o ataque adversário em impedimento. Mas Schiavi veio  de trás e chutou de primeira. Mais uma vez Cavalieri salvou.  Logo em seguida, Anderson deu dois trancos com o braço direito em  Mouche na linha de fundo, gerando desentendimento entre os jogadores e  demonstrando bem o clima de guerra que já imperava em campo. O Boca  ameaçava chegar ao segundo, e Abel resolveu segurar a derrota pelo  placar mínimo: pôs o zagueiro Digão no lugar de Thiago Neves, aos 39.  A pressão era grande, mas o Boca parecia nervoso e pouco conseguia  criar. Riquelme ainda deu um chute perigoso, aos 44, mas o Flu conseguiu  até segurar a bola no seu ataque no fim da partida e um placar, que se  não é bom, porque afinal foi derrotado, diante das circunstâncias é bem  razoável e deixa o time com possibilidades claras de chegar à semifinal.FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/libertadores-2012/17-05-2012/boca-juniors-fluminense.html 
   
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