Esporte
Boca estraga a festa no Engenhão, e Flu não tem mais a melhor campanha
 
 
Equipe argentina aproveita falhas da defesa tricolor e vence: 2 a 0.  Rafael Moura perde pênalti, e time vê caírem por terra os 100% de  aproveitamento   A CRÔNICA  
   por   GLOBOESPORTE.COM
  
           O Fluminense entrou em campo, nesta quarta-feira, sabendo que uma  vitória o deixaria muito perto de ter a melhor campanha da primeira fase  da Libertadores. Caso vencesse, precisaria apenas de um empate na  última rodada para garantir vantagem de decidir em casa todos os duelos  da fase decisiva. A situação empolgou os tricolores, que lotaram o  Engenhão: 36.263 pessoas estiveram presentes no estádio para apoiar o  time (31.686 pagantes). Mas o resultado deixou os tricolores  desapontados. Sem criatividade, o time carioca foi vencido por um Boca  Juniors pragmático, que se aproveitou das falhas da defesa rival para  construir a vitória por 2 a 0 (gols de Cvitanich e Sanchez Miño).
 A derrota, com direito a pênalti perdido por Rafael Moura no fim, pôs  fim aos 100% de aproveitamento do Fluminense na competição. Até o jogo  desta quarta, a equipe tinha vencido os quatro jogos disputados no  torneio, inclusive o duelo contra o Boca na Bombonera.  Com o resultado, o Boca garantiu a vaga na próxima fase, já que chegou  aos dez pontos e não pode mais ser alcançado por Arsenal de Sarandí-ARG  (seis) e Zamora-VEN (um). O time argentino buscará na última rodada o  primeiro lugar do grupo, que hoje pertence justamente ao Fluminense. O  Tricolor está com 12 pontos e tem agora a segunda melhor campanha geral  (perde no saldo de gols para o Vélez Sarsfield-ARG).  Na próxima rodada, o Fluminense vai até a Argentina enfrentar o Arsenal  de Sarandí. O Boca, por sua vez, busca a vitória contra o Zamora-VEN,  na Bombonera. Os dois jogos serão disputados no dia 18, às 19h30m  (horário de Brasília).   
Cvitanich comemora primeiro gol do jogo, ainda no primeiro tempo (Foto: EFE) Erros e gol do Boca   O Fluminense começou o jogo empolgado e empurrado por sua torcida.  Ficava com a bola mais tempo e procurava mais o ataque. Mas do outro  lado o adversário era o Boca Juniors. Mesmo não sendo mais aquele  bicho-papão e com o desfalque de Riquelme, o time argentino mostrou por  que ainda impõe respeito. Ainda que não tenha dominado a partida, não se  encolheu em campo e tentou nos poucos ataques que teve chegar ao gol.  E quase conseguiu em uma falha da defesa tricolor. Santiago Silva ficou  sozinho na entrada da área, mas chutou para longe. O Fluminense não se  abateu e foi para cima. Deco deu lindo cruzamento para Fred, que matou a  bola no peito e chutou cruzado. O goleiro Orion, entretanto, conseguiu  defender com a ponta do pé. O camisa 9 teve outra chance após boa jogada  de Wellington Nem pela direita. O jogador driblou três e tocou para o  meio, mas a zaga argentina chegou travando o chute do artilheiro  tricolor.  Apesar de não chutar muito, o Fluminense se mantinha rondando a área do  Boca e tentava chegar ao gol. Mas a defesa resolveu falhar mais uma vez  e o time argentino achou o caminho do gol. Depois de uma bola chutada  pela zaga do Boca, Leandro Euzébio cabeceou para o meio da área e deu a  bola no pé de Cvitanich. Diguinho ainda tentou segurá-lo, mas já era  tarde. Chute forte e silêncio no Engenhão.  O restante do primeiro tempo foi um jogo de ataque contra defesa. O  Fluminense tentou de todos os jeitos penetrar na fortaleza do Boca, mas  só o conseguiu em um boa jogada de Nem, que cruzou para Fred, na cara do  gol. A cabeçada, entretanto, saiu fraca e o goleiro adversário  conseguiu mandar para fora.Segundo tempo com cara de primeiro   O segundo tempo começou exatamente como o primeiro. O Fluminense seguiu  com mais posse de bola, mas com dificuldade em criar boas jogadas. O  Boca tentava ampliar nas bobeadas que a defesa tricolor dava. Em uma  delas, Cvitanich quase fez o segundo, após boa jogada de Chávez. Com o  resultado nas mãos, o time argentino passou a gastar mais tempo em  reposições de bola e substituições.  O Fluminense parecia anestesiado em campo. Mesmo com a bola no pé e com  a torcida empurrando, o time não tinha criatividade para ameaçar o gol  rival. Coube a Deco, o melhor em campo no lado brasileiro, protagonizar  os melhores lances para o Tricolor. Primeiro, deu um bom passe para a  área e encontrou Thiago Neves livre. O meia girou e bateu colocado, mas o  chute saiu fraco e fácil de defender. Depois, cobrou uma falta de longe  e assustou o goleiro do Boca.  Os dois times pareciam mesmo querer fazer uma reprise do primeiro  tempo. Mais uma vez, mesmo com mais domínio, o Fluminense falhou na  defesa e viu o Boca chegar ao gol. Mouche recebeu na entrada da área,  pela direita, e cruzou para o segundo pau. A defesa tricolor deixou a  bola passar até chegar aos pés de Sanchez Miño. Sem dificuldade, o  volante aumentou para o Boca.
 O gol esfriou de vez a torcida tricolor e fez com que o espanhol  passasse a ser a língua oficial das músicas cantadas no Engenhão. E elas  rarearam um pouco quando Wellington Nem foi derrubado na área e o juiz  marcou pênalti. Rafael Moura, que entrara no lugar de Fred, que estava  com dores, bateu mal e o goleiro defendeu. Foi o balde de água fria para  a tentativa de reação tricolor no final e a senha para  festa argentina  no Engenhão.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/libertadores-2012/11-04-2012/fluminense-boca-juniors.html 
   
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