Esporte
Com show de Felipe, Vasco elimina Fla e decide Taça Rio com Botafogo
 
 
Cruz-maltinos dominam totalmente 20 minutos iniciais. Comandados pelo  craque, autor de dois gols, deixam rival em crise e fora de outra  competição   A CRÔNICA  
   por   GLOBOESPORTE.COM
  
          Foi uma partida emocionante. Flamengo e Vasco testaram o coração dos  torcedores com problemas cardíacos, neste domingo, no Engenhão. E,  principalmente pelo domínio indiscutível no primeiro tempo, com um time  bem mais armado taticamente, mostrando superioridade individual e  coletiva, o Vasco saiu vencedor. O triunfo sobre o grande rival, o  Flamengo, por 3 a 2, lhe deu a vaga para a final da Taça Rio, segundo  turno do Campeonato Carioca.   saiba mais -    Clique aqui e veja o Tempo Real da partida
 
 Com uma atuação impecável de Felipe, autor de grandes jogadas, do gol  da virada para 2 a 1 e do terceiro, de pênalti - Eder Luis fez o  primeiro, e Vagner Love e Kleberson marcaram os gols rubro-negros -, o  time chega à final contra o Botafogo, vitorioso no sábado no confronto  diante do Bangu. A decisão será no próximo domingo, e o campeão fará a  final do Carioca com o Fluminense, que conquistou a Taça Guanabara.  A derrota encerra o primeiro semestre do Flamengo, que lutava pelo  bicampeonato carioca. Eliminado da Libertadores na primeira fase e sem  chance de ganhar o estadual,  vai ficar 27 dias sem jogar - a estreia no  Brasileiro contra o Sport será dia 20 de maio. O que pode significar  várias crises, a começar pela demissão do técnico Joel Santana e o adeus  de Ronaldinho Gaúcho. A torcida do Vasco não perdoou. "Eliminado" e  "Adeus, Mengo!" eram os gritos no fim da partida, ironizando o rival. A  lamentar, o razoável público de 15.911 pagantes - foram 20.067  presentes, com renda de R$ 430.095. O jogo merecia casa cheia.   
Felipe faz a diferença no clássico, com dois gols e belos passes (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)  
Gol rubro-negro Nos primeiros 20 minutos, houve um massacre do Vasco como há muito não  se via no confronto entre as equipes. Só para se ter uma ideia, foram 16  chutes da equipe cruz-maltina, contra nove do Flamengo. Após a parada  técnica, os rubro-negros até conseguiram diminuir a pressão - era 13 a 2  em apenas 20 minutos e terminou em 16 a 9 para os cruz-maltinos.  No começo, no entanto, o torcedor rubro-negro viveu uma ilusão. Mas as  aparências enganam, e muito. Aos gritos da torcida vascaína de  "elliminado!', numa provocação à saída prematura da Libertadores, o  Flamengo iniciou sob a pressão de ver o semestre acabar em abril. Mas  viu o mundo sorrir novamente no terceiro minuto de jogo. Num  contra-ataque iniciado por Ronaldinho, a bola resvalou em Renato Silva e  sobrou para Kleberson lançar pelo alto. Vagner Love, bem colocado,  matou no peito e bateu de canhota: 1 a 0, euforia da torcida   rubro-negra.  Mas a partir do gol rubro-negro, o primeiro ato da partida acabou. Teve  início o segundo, com um gigantesco predomínio vascaíno. Logo no minuto  seguinte, o Vasco deu o troco. Após ótimo passe de Diego Souza, Eder  Luis invadiu a área e tocou na saída do goleiro Felipe. Antes de a bola  entrar, um milagre: Junior Cesar conseguiu se antecipar e salvar, de  perna direita, jogando para escanteio, quase em cima da linha.   Massacre do Vasco   O Vasco se agigantou. No meio-campo, Rômulo, Felipe Bastos, Felipe e  Diego Souza pareciam leões em campo. Com marcação forte, ganhavam todas  as jogadas e iniciavam com velocidade o ataque. O bombardeio era  praticamente de minuto a minuto: continuou com falta cobrada por Felpe  Bastos para Rodolfo desperdiçar nova chance, batendo para fora aos nove.  Ainda na sequência, Felipe Bastos mandou uma bomba que o goleiro  rubro-negro espalmou, e depois cobrou falta para Renato Silva mandar de  cabeça na trave, aos 10  Se o meio-campo do Vasco seguia compacto, com bom auxílio dos laterais,  principalmente Fágner -  que desperdiçou nova oportunidade aos 12 -,  e  a sintonia de Eder Luís e Alecsandro no ataque, o do Flamengo deixava a  marcação frouxa. Muralha, a surpresa de Joel Santana no início do jogo -  o treinador anunciara Rômulo mas mudou de ideia momentos antes da  partida -, fazia sua pior partida no Flamengo. Luiz Antônio parecia  também sentir a pressão de jogo decisivo. Kleberson tentava, sozinho,  livrar o time do sufoco, já que Ronaldinho nada acertava.   Do lado vascaíno, as estrelas subiam de produção. E foi dos pés de  Felipe que saiu o gol de empate. Aos 13 minutos, o camisa 6 bateu de  canhota, de fora da área. O xará, Felipe, o goleiro, bateu roupa. Eder  Luis chegou e tocou para as redes. O gol fazia justiça. No minuto  seguinte, por pouco o meia não repetiu a dose.  A nova chance desperdiçada por Eder Luis aos 18 foi a última do Vasco  antes da parada técnica. O Flamengo até melhorou um pouco o  posicionamento. Mas com Junior Cesar e Léo Moura apáticos no apoio ao  ataque e lentos na defesa,  restava ao time um Kleberson intenso e um  Love sem boa ajuda de Deivid mas sempre perigoso - ele já havia  desperdiçado  boa chance.  O time rubro-negro melhorou pouca coisa. Luiz Antônio e Welinton  assustaram Fernando Prass. Em boa jogada iniciada por Kleberson,  Ronaldinho, aos 39, quase marcou o segundo. Mas ficou aí a tentativa de  reação rubro-negra. Do outro lado, Felipe estava inspirado. Tudo bem que  contou com a colaboração de Junior Cesar. O lateral afastou mal de  cabeça uma bola. Parou no pé do camisa 6 na entrada da área. O craque  bateu de canhota. A bola ainda tocou na trave esquerda antes de entrar:  era a virada vascaína, aos 40 minutos.   Mais emoção  O Flamengo até tentou uma reação. Kleberson, sempre ele, em passe de  Vagner Love, quase empatou aos 43 - a bola desviou em Renato Silva -,  dando uma esperança aos rubro-negros no segundo tempo. Mas, já com  Bottinelli no lugar de Muralha, o Flamengo levou um duro golpe no  primeiro minuto da segunda etapa. Num lance duvidoso, o árbitro Marcelo  de LimaHenrique marcou pênalti do goleiro Felipe em Alecsandro, quando o  atacante tentava driblá-lo. O arqueiro levou o cartão amarelo e depois  viu o xará, destaque da partida, botar a bola de um lado e ele do outro,  aos 2 minutos, ampliando a vantagem para 3 a 1.  Apesar do terceiro gol sofrido, o Flamengo não se abateu. Àquela  altura, o meio-campo já equilibrava a partida, ainda que a zaga deixasse  a torcida de cabelos em pé. Mas, aos 7 minutos, Kleberson soltou uma  bomba de fora da área, no ângulo, que surpreendeu Fernando Prass, mal  colocado, e diminuiu o placar. A equipe voltava a ter esperança. Dois  minutos depois, em centro de Léo Moura, um pouco melhor na partida,  Ronaldinho esticou a perna mas não alcançou a bola, perdendo a chance do  empate.  A partida continuava emocionante. Kleberson, de cabeça, obrigou Prass a  boa defesa. O Vasco começava a perder a força no meio-campo. O técnico  Cristóvão trocou Alecsandro por Nilton. Pouco depois, tirou Fellipe,  destaque do time, para pôr Carlos Alberto. O camisa 6 saiu insatisfeito.  Joel também mexeu: sacou Luiz Antônio e, curiosamente, Kleberson,  destaque da equipe rubro-negra, para lançar Renato Abreu e Negueba.  A partida caiu de rendimento. Já cansado, o Flamengo tentava chegar ao  empate. Love e Ronaldinho, este mais aberto pela esquerda e menos  apagado, tentavam resolver, mas esbarravam nos erros já de muito antes  da partida deste domingo. A falta de fôlego dos principais jogadores era  visível.  Do lado do Vasco, Diego Souza também dava sinais de cansaço. A equipe  tentava, nos contra-ataques, ampliar. Mas nem um nem outro time  balançaram mais as redes. No entanto, ninguém no estádio podia sair  reclamando de falta de emoção. E o torcedor cruz-maltino vai fazer a  festa por um longo tempo. Afinal, nada melhor do que passar para a  decisão e agravar a crise do grande rival.FONTE:
ttp://glohboesporte.globo.com/jogo/carioca-2012/22-04-2012/flamengo-vasco.html 
   
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