Esporte
campeonato carioca - Fla volta a jogar mal, perde para o Audax no fim e vê vaga muito longe
 
 
Time rubro-negro, que caiu por 2 a 1 com gols no começo e fim, está a  seis pontos do Flu, 2º colocado no grupo B, a três rodadas do fim da  Taça Rio
   A CRÔNICA  
         O Flamengo precisava vencer para ainda sonhar com a Taça Rio. Era  preciso encurtar a desvantagem para o Resende, líder do Grupo B da Taça  Rio com 12 pontos após a vitória por 1 a 0 sobre o Bangu, também neste  domingo, e para o Fluminense, que tem 10. Mas o fraco futebol  apresentado pela equipe nesta tarde, em Moça Bonita, foi resumido na  derrota do começo ao fim: o time levou um gol aos dois minutos do  primeiro tempo e o outro aos 46 da segunda etapa, após ter empatado. O  Audax Rio soube se aproveitar das deficiências da equipe, venceu por 2 a  1 e saiu merecidamente com os três pontos.
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  Os poucos torcedores presentes ao estádio - 3.100 presentes, 2.005  pagantes, que geraram a renda de R$ 49.640 - viram André Costa e Hyuri  marcarem os gols do Audax, e Gabriel, o do Flamengo. O time rubro-negro,  na quarta-feira, tenta esquecer a missão quase impossível que terá pela  frente na fase final da Taça Rio para estrear na Copa do Brasil contra o  Remo, no Mangueirão, em Belém. Domingo, o quarto colocado no Grupo B  (quatro pontos, seis abaixo da zona de classificaçã, a três rodadas do  fim) volta a campo pelo Carioca para enfrentar o Duque de Caxias, no  Moacyrzão, em Macaé. O Audax Rio, com quatro pontos, pegará o Macaé, em  Moça Bonita.  Na saída do estádio, cerca de 50 torcedores do Flamengo iniciaram  tumulto perto do ônibus da equipe. Os maiores alvos foram o zagueiro  Alex Silva e o goleiro Felipe, que perdeu o treino de sexta-feira após,  na véspera, ter sido visto em uma boate. Ainda na saída do campo,  Gabriel, autor do gol rubro-negro, resumia a decepção geral diante de  outra péssima atuação.  - É um resultado vergonhoso. Temos que levantar a cabeça e trabalhar na  sequência do ano. Trocaria o gol pela vitória, mas infelizmente não  ganhamos o jogo.
  
André  Castro abre o placar em Moça Bonita aos 2 minutos do primeiro tempo.  Era o sinal de uma tarde feliz para o Audax Rio, e o início de mais um  pesadelo rubro-negro (Foto: Rudy Trindade / Ag. Estado) 
Audax surpreende  Os erros do Flamengo de antes se repetiram neste domingo, ainda que a  escalação tenha sido outra. A punição não poderia ter sido tão rápida e  determinante. O gol logo de cara do Audax deu o tom do que foi a  derrota, até então parcial nos 45 minutos iniciais: uma equipe limitada,  tensa e confusa. O técnico Jorginho tentou surpreender ao sacar Hernane  e Wallace e optar por Nixon e Renato Santos. Na briga pela camisa 10, o  escolhido foi Rodolfo. Carlos Eduardo ficou no banco. Só que quem  acabou surpreendido foi o próprio time rubro-negro. Com dois minutos de  jogo, o Audax se aproveitou das falhas da marcação na defesa adversária e  abriu o placar. Em bola jogada na área, o lateral João Paulo cabeceou  para trás, e ela foi na medida para o inimigo: André Castro se  aproveitou e, livre, bateu à direita de Felipe: 1 a 0 para o clube da  Baixada Fluminense.
  Se a pressão já era grande antes, só aumentou depois do gol. Com muitos  garotos em campo, o time rubro-negro passou a querer resolver tudo na  pressa. O que só fazia aumentar a impaciência da torcida e as falhas de  um time limitado tecnicamente. Elias e Gabriel, contratados para  melhorar o nível, pouco apareciam. Rafinha não dava sequência às jogadas  - prendia demasiadamente a bola e caía em quase todos os lances.  Rodolfo estava longe de corresponder às expectativas, e Nixon errava  demais na frente, deixando o torcedor com saudades de Hernane. Os  jogadores tinham medo até de arriscar o chute - o primeiro só saiu aos  21 minutos, com Rodolfo.
  
Jorginho mexe no time e grita, mas o Fla continua devendo (Foto: Fábio Castro / Agif / Agência Estado) 
 Com jogadores experientes - Fabiano Eller e o volante Andrade davam  tempero e boa marcação à defesa -, o Audax esperava o momento certo para  jogar nos erros do adversário. O time estava bem postado na partida.  Leandro Bonfim e Diego Salles se movimentavam bem no meio-campo.  Denilson dava velocidade ao contra-ataque. Mas a equipe nem conseguiu  criar outra chance de gol. E a experiência do lado rubro-negro só  aparecia com Léo Moura, único com lucidez para tentar algo, como no  centro desperdiçado por Nixon. Pouco depois do lance, o atacante saiu de  campo, aos 41 minutos. Jorginho fez um mea-culpa ao sacá-lo para lançar  Hernane, mas a atitude fez também o jovem sair debaixo de vaias. E o  Brocador, com moral com a torcida, arrumou tempo para isolar uma chance  clara, aos 44. Parecia não ser o dia do Flamengo.
   Fla empata, mas perde no fim  E realmente não era. Na verdade, não tem sido. De qualquer forma, o  time melhorou um pouco com uma referência na área. E entrou para o  segundo tempo em função do Brocador. Bolas para ele. Só que o atacante  não consegue esconder suas limitações técnicas. Ao menos, o jogador  prendia mais a zaga adversária, e a equipe passou a arriscar mais. Na  primeira jogada que fez efetiva na partida, Gabriel acertou. Ao receber  na entrada da área, bateu de perna direita sem defesa para Rafael e  empatou, aos oito minutos.
  Era a hora de o Audax, muito recuado na primeira etapa, sair para o  jogo. Diego Salles e Rômulo deram vez a Hyuri e Wellington, que pouco  após sua entrada perdeu um gol digno do Inacreditável Futebol Clube ao  receber presente do rubro-negro Elias. Jorginho também resolveu mexer no  Fla e trocou Rodolfo por Carlos Eduardo. Nada que fizesse efeito. Até  porque os erros na defesa rubro-negra continuavam assustando a torcida.  Numa bola cruzada por toda a área, o time da Baixada quase ampliou o  placar.  As duas equipes se soltaram, mais na base da vontade do que da técnica.  Elias mandou cabeçada na trave. Rafinha saiu, Ibson entrou. O Flamengo  atacava, mas sem plano de jogo nem cabeça fria. Nos contra-ataques, o  Audax, bem mais arrumado taticamente, assustava. Wellington perdeu outro  gol digno do Inacreditável. Era a senha de que algo ruim poderia  acontecer ainda ao Flamengo. E numa bola perdida por Carlos Eduardo no  ataque, o contra-ataque foi mortal: o veloz Hyuri, aos 46, marcou o gol  que fez os rubro-negros saírem debaixo de vaias e em difícil situação no  Carioca. E os poucos torcedores da 
Baixada saíram felizes, numa tarde  de Páscoa para não esquecerem.
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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/carioca-2013/31-03-2013/flamengo-sendas-rj.html
  
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