Esporte
campeonato carioca - Na estreia de Jorginho, Fla empata com Boavista e não escapa de vaias
 
 
Técnico usa duas formações táticas, mas vê equipe afoita e sem conseguir  furar retranca de um desfigurado adversário, que jogou sem cinco  jogadores
   A CRÔNICA  
         Não foi a estreia que a torcida e Jorginho imaginavam. O novo treinador  do Flamengo, que voltou ao clube 24 anos depois de sua última passagem  como jogador, já percebeu o descontentamento da torcida em forma de  vaias após o empate sem gols com o Boavista, na noite deste sábado.  Diante de um público de 4.171 pagantes (6.203 presentes) no Engenhão, o  treinador viu uma equipe afoita, insistindo no chuveirinho, sem  conseguir executar o que o comandante mais cobrou durante os treinos da  semana: a tranquilidade com a posse de bola. A renda do jogo foi de R$  113.650.
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  O resultado foi ruim para os dois times, já que foi só o primeiro ponto  conquistado por ambos no Grupo B da Taça Rio e os manteve dividindo a  penúltima posição da chave. Mas para o Boavista não foi motivo de  lamentos. Desfalcado de cinco jogadores - os titulares da zaga, Gustavo e  Jorge Felipe, suspensos, além do trio que estava vetado por ter vínculo  com o Fla, formado pelo lateral-direito Everton Silva, o zagueiro  Marllon e o atacante Erick Flores -, o time se comprometeu a defender e o  fez com eficiência.
  - Temos que nos preocupar, sim. Não foi por falta de tentativa.  Precisamos ser mais agressivos, senão não faremos o gol. Teremos o jogo  da quarta-feira para nos recuperarmos - afirmou o lateral-direito Léo  Moura.  A partida de quarta-feira será contra o Bangu, às 22h (de Brasília), no  Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Já a equipe de Bacaxá entra em  campo no dia seguinte para enfrentar o Audax, às 16h, em Moça Bonita.
  
Jorginho testou duas formações, mas torcida anda impaciente (Foto: Guilherme Pinto/Agência O Globo) 
Marcação dificulta vida do 4-4-2 rubro-negro  A forte marcação do Boavista dificultou a vida do Flamengo, que saiu do  4-3-3 utilizado por Dorival para jogar pela primeira vez no ano no  tradicional 4-4-2. Mas a formação, ainda em fase experimental, deixou o  time mais preso, com menos movimentação no ataque. Só Rafinha mudava de  posição constantemente, conseguia flutuar pelos dois lados do campo com  eficiência, mas sempre com dois em sua cola. Quando arrumava espaço,  criava perigo, como no passe açucarado que deu para Hernane chutar rente  à trave esquerda do goleiro Vinícius, aos 27 minutos.
  O Fla poucas vezes conseguiu conciliar velocidade com a troca de  passes. Melhorou quando Ibson e Elias se desprenderam um pouco da  marcação e subiram juntos ao ataque. Foi assim que surgiu a melhor  oportunidade do primeiro tempo. Aos 33, Ibson roubou a bola no meio,  tabelou com Elias na área e bateu no cantinho para grande defesa de  Vinícius. Quando não era dessa maneira, era na base da sorte. Cleber  Santana fez o passe numa cobrança de falta, correu para a área e viu a  bola ir em sua direção após desvio na barreira. Mas, ao tentar o  arremate na saída do goleiro, a canela atrapalhou e jogou para fora.
   Jorginho muda esquema, não o placar  Os rubro-negros presentes ao Engenhão vaiaram no intervalo. Jorginho  tentou mudar só a postura e manteve a formação no segundo tempo. Mas  mudou de ideia aos 14 minutos, depois de ver seus comandados só levarem  perigo ao gol do Boavista num chute de longe de João Paulo. O técnico  trocou Cleber Santana e Ibson por Nixon e Gabriel. E passou a equipe  para o 4-2-3-1, seu esquema favorito. Já o desfalcado time de Bacaxá,  mesmo com alterações, não abdicou da defesa e apostava suas fichas nas  bombas de longe de Tony, que no primeiro tempo quase acertou um chute no  ângulo de Felipe e era o mais avançado em campo.
  As alterações de Jorginho melhoraram a movimentação, com Nixon e  Gabriel ajudando Rafinha nas inversões. Não foi o suficiente para abrir a  defesa adversária. Coube a Hernane conseguir algum espaço no meio dos  zagueiros. E teve duas grandes chances em três minutos: na primeira, aos  26, cabeceou raspando o travessão após cruzamento de Léo Moura; na  segunda, aos 29, quase na pequena área, concluiu mesmo desequilibrado,  mas um desvio providencial tirou a bola da reta do gol. Adryan no lugar  de um cansado Rafinha foi a última cartada de Jorginho para tentar fazer  com que sua estreia fosse com vitória, mas o cenário terminou com a  torcida - que várias vezes demonstrou impaciência - voltando a entoar  vaias para a equipe.
  
Com dois na cola, Rafinha foi bem marcado e não teve chances (Foto: Wagner Meier/Agência Estado)        + EXPANDIR A CRÔNICA COMPLETA 
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/carioca-2013/23-03-2013/boavista-flamengo.html
  
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