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Após sete anos de polêmicas, atrasos, cobranças e trabalho na organização da Copa do Mundo de 2014, Jérôme Valcke começa dar sinais de cansaço. Nesta sexta-feira, após encontro com membros do COL e do Governo Federal, no Rio de Janeiro, o secretário-geral da Fifa mostrou alívio e esbanjou bom humor ao falar da reta final para a realização do torneio.
Disposto a curtir a Copa do Mundo, Valcke em determinado momento da coletiva brincou com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, com quem chegou a trocar farpas após atrasos na organização do torneio.
- Faltam 48 dias para a Copa e finalmente vamos falar de futebol. Para quem já foi a uma Copa do Mundo sabe que é uma atmosfera diferente. Quando se organiza um evento como esse, as pessoas ficam cansadas e à espera dos jogos. Vou assistir uns 20 jogos. Não para checar acessos, mas ver para os torcedores curtindo as partidas. Foi uma organização difícil. No dia da abertura, eu e Aldo Rebelo vamos tomar uma caipirinha e vamos pensar:
“Que trabalho”. E na final, nós vamos tomar champanhe pensando: “Que Copa do Mundo!”.
Valcke indica sinal de cansaço, durante
entrevista coletiva para falar sobre a
organização para a Copa (Foto:
André Durão)
Visivelmente aliviado com a proximidade do torneio, Valcke tentou dimensionar o tamanho da organização da Copa do Mundo.
Valcke esteve com Aldo Rebelo: caipirinha e champagne na Copa (Foto: André Durão)
O secretário-geral da Fifa também falou do atraso das obras, mas afirmou que o Brasil está entregando tudo o que foi prometido à entidade.
- Existe o atraso, mas afirmar que nada foi cumprido não é verdade. Tudo o que foi acordado está aí. Alguns atrasos eram previsíveis. Outros estão aparecendo na reta final. Mas posso afirmar que o ministro está certo, tudo está sendo feito. Vamos fazer a Copa do Mundo em 12 sedes. Todos estão engajados e tudo será esquecido depois da Copa do Mundo.
Secretário-geral da Fifa minimiza problemas de segurança no Brasil
Valcke foi questionado ainda sobre os problemas que ocorreram recentemente em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Além do confronto entre policiais e traficantes, moradores de uma comunidade ainda fizeram um protesto por conta da morte de um morador.
- Tivemos um momento triste no Rio. Desculpa, mas do jeito que você apresenta o quadro parece que aconteceu uma revolução no Brasil. Parece que o exército deveria intervir, ir às ruas. A organização da Copa nunca esteve em risco. Não existe um país no mundo que não tenha problemas. Na França, outro dia ocorreu um problema em Paris e alguém achou que era uma guerra? Era num local isolado da cidade. O que aconteceu no Rio não coloca em risco a segurança da Copa no Brasil – afirmou o dirigente da Fifa.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2014/04/valcke-diz-que-vai-tomar-caipirinha-e-champanhe-com-rebelo-na-copa.html