O Juventus mostrou que não é exatamente a força destoante nas semifinais da Liga dos Campeões. Venceu merecidamente um jogo de ida crucial para lhe dar vantagem no confronto contra o Real Madrid, dono do caneco até que alguém prove o contrário, e time de Cristiano Ronaldo, James Rodríguez, Gareth Bale. Nenhum deles, porém, foi tão brilhante nesta terça-feira quanto Carlitos Tévez. O argentino, cascudo, decidiu com um gol em Turim e colocou os italianos a um empate de Berlim.
Tévez venceu o duelo particular com Cristiano Ronaldo, amigo desde os tempos de Manchester United. Ele participou do primeiro gol, marcado por Morata, ao forçar o rebote de Casillas - o ex-jogador do Real Madrid não comemorou em respeito, mas também foi fundamental por toda a sua dedicação enquanto esteve em campo. E anotou o segundo, em pênalti que sofreu de Carjaval após linda arrancada - uma cobrança segura, no meio, não deu chances ao goleiro espanhol.
Embora seja impossível reduzir sua importância aos dois lances, o placar já resume sua influência num time que não contou com grande exibição de Pirlo - Pogba, é bom lembrar, está em fase final de recuperação de lesão e só pôde torcer das arquibancadas. Vidal também foi nota positiva na partida.
Se a Velha Senhora surpreendeu, os merengues decepcionaram. Os desfalques de Modric e Benzema pesaram, como era de se esperar, mas ainda assim a produção deixou a desejar. O Real finalizou nove vezes em todo o jogo (contra 11 do Juventus) e em nenhum momento conseguiu colocar seus rivais na parede. Tanto que Buffon fez apenas uma grande defesa, em finalização de fora da área de Kroos, ainda no primeiro tempo. No fim, quando se retrancou, faltou poderio de gol - cabe, aqui, destacar a péssima atuação de Bale.
Cristiano, que deixou o dele em cabeçada após bela jogada de James, foi apenas razoável, mas adicionou números à sua galeria. Ele se igualou a Luiz Adriano na artilharia da atual edição da Champions, com nove gols (Messi tem oito e entra em campo nesta quarta contra o Bayern de Munique, no Camp Nou), e ultrapassou o principal rival na artilharia histórica da competição, com 76 gols.
Há uma vantagem que favorece o Juventus. Campeão italiano antecipado, ele poderá poupar todo o time no sábado, contra o Cagliari, também em Turim, se considerar necessário. O Real, por outro lado, precisa a todo custo derrotar o Valencia para seguir na cola do Barcelona no Espanhol - é difícil imaginar que Carlo Ancelotti deixe alguma estrela no banco de reservas diante do quarto colocado, ainda que o jogo seja no Santiago Bernabéu, palco da decisão pela vaga na próxima quarta-feira.
Tévez venceu o duelo particular com Cristiano Ronaldo, amigo desde os tempos de Manchester United. Ele participou do primeiro gol, marcado por Morata, ao forçar o rebote de Casillas - o ex-jogador do Real Madrid não comemorou em respeito, mas também foi fundamental por toda a sua dedicação enquanto esteve em campo. E anotou o segundo, em pênalti que sofreu de Carjaval após linda arrancada - uma cobrança segura, no meio, não deu chances ao goleiro espanhol.
Tévez, em grande noite, decidiu para o Juventus
contra o Real Madrid (Foto: Getty Images)
Embora seja impossível reduzir sua importância aos dois lances, o placar já resume sua influência num time que não contou com grande exibição de Pirlo - Pogba, é bom lembrar, está em fase final de recuperação de lesão e só pôde torcer das arquibancadas. Vidal também foi nota positiva na partida.
Se a Velha Senhora surpreendeu, os merengues decepcionaram. Os desfalques de Modric e Benzema pesaram, como era de se esperar, mas ainda assim a produção deixou a desejar. O Real finalizou nove vezes em todo o jogo (contra 11 do Juventus) e em nenhum momento conseguiu colocar seus rivais na parede. Tanto que Buffon fez apenas uma grande defesa, em finalização de fora da área de Kroos, ainda no primeiro tempo. No fim, quando se retrancou, faltou poderio de gol - cabe, aqui, destacar a péssima atuação de Bale.
Cristiano Ronaldo e James Rodríguez observam
a derrota merecida do Real Madrid (Foto: Reuters)
Cristiano, que deixou o dele em cabeçada após bela jogada de James, foi apenas razoável, mas adicionou números à sua galeria. Ele se igualou a Luiz Adriano na artilharia da atual edição da Champions, com nove gols (Messi tem oito e entra em campo nesta quarta contra o Bayern de Munique, no Camp Nou), e ultrapassou o principal rival na artilharia histórica da competição, com 76 gols.
Há uma vantagem que favorece o Juventus. Campeão italiano antecipado, ele poderá poupar todo o time no sábado, contra o Cagliari, também em Turim, se considerar necessário. O Real, por outro lado, precisa a todo custo derrotar o Valencia para seguir na cola do Barcelona no Espanhol - é difícil imaginar que Carlo Ancelotti deixe alguma estrela no banco de reservas diante do quarto colocado, ainda que o jogo seja no Santiago Bernabéu, palco da decisão pela vaga na próxima quarta-feira.
Chiellini ironizou Cristiano Ronaldo na frente
da arbitragem (Foto: Reuters)
FONTE:
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