Doriva durante a partida contra o Santos, em casa (Foto: Marcos Ribolli)
Desde o início o novo treinador mudou radicalmente a filosofia implantada por Juan Carlos Osorio. Seu antecessor, com quatro meses de trabalho no clube, tinha a aprovação de Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, presidente interino e favorito para a eleição de terça-feira (27), contra Newton Ferreira.
– Gosto muito dele. Ouso dizer que se eu fosse o presidente, ele (Osorio) não teria saído. Ele, como todas as pessoas, precisava de tranquilidade para trabalhar. Gosto (do Doriva). Ele foi campeão paulista com o Ituano (2014) e carioca pelo Vasco (2015). E, acima de tudo, foi campeão mundial com essa camisa (1993, com o São Paulo) – disse Leco, antes da derrota no clássico San-São.
Doriva pôs fim ao rodízio, encerrou as improvisações nas posições dos jogadores e mudou os métodos de treinamentos do São Paulo. Carlinhos, lateral-esquerdo de ofício, virou ponta direita com Osorio, mas retornou à função de origem nos primeiros treinos de Doriva – ficou fora diante do Santos com lesão na panturrilha. Breno, volante com o colombiano, voltou a treinar como zagueiro – também desfalcou o time com uma tendinite no joelho.
Com contrato até o fim de 2016, o treinador agora terá a missão de tentar reverter na Vila Belmiro a derrota por 3 a 1 no Morumbi para tentar uma vaga na final da Copa do Brasil. O rival Santos pode até perder por dois gols de diferença, em um hipotético 2 a 0, para se classificar.
Além de tentar manter o sonho do inédito título para o São Paulo, a passagem de fase significaria mais tempo para Doriva no São Paulo. Ou o fim do trabalho do treinador, um dia depois da eleição para presidente, marcada para terça-feira, na qual Leco concorrerá com Newton Ferreira.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2015/10/sem-vitorias-doriva-sofre-pressao-e-pode-ter-vida-curta-no-sao-paulo.html