O técnico Doriva afirma estar tranquilo para continuar no São Paulo após a eliminação para o Santos, na semifinal da Copa do Brasil. Após a segunda derrota por 3 a 1, desta vez na Vila Belmiro, o treinador disse que espera continuar, mesmo com a saída do gerente de futebol do Tricolor, José Eduardo Chimello, companheiro no Ituano e um dos responsáveis pela sua contratação ainda com Carlos Miguel Aidar. Ele afirmou não ter conversado com o novo presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, eleito na última terça.
Doriva escolheu um esquema que não deu certo (Foto: Rubens Chiri / Site oficial do São Paulo FC)
O treinador citou a derrota por 3 a 1, no Morumbi, para justificar a escalação ofensiva do Tricolor na nova derrota pelo mesmo placar, nesta quarta-feira, na Vila Belmiro. Segundo ele, o time criou muitas chances pelo alto na partida de ida e tentou aproveitar esse fundamento com Alan Kardec e Luis Fabiano na frente. Doriva usou Rodrigo Caio como único volante, além de Michel Bastos, Ganso, Pato, Kardec e Luis Fabiano. Após estar perdendo por 3 a 0, substituiu o Fabuloso por Wesley, aos 35 minutos do primeiro tempo.
– O resultado do primeiro jogo influenciou nessa decisão. A ideia era jogar de forma ofensiva para conseguir os gols. Infelizmente, a estratégia não funcionou. Pelo contrario. Levamos três gols em contra-ataque e depois reequilibrei a equipe com a entrada do Wesley. Foi uma decisão minha baseado no que pensei para o jogo e no que apresentamos no Morumbi, criando chances em bolas aéreas. Entendi que poderíamos conseguir dessa maneira, mas não fizemos os gols e fomos surpreendidos – afirmou.
Com três derrotas, um empate e uma vitória em cinco jogos, Doriva sofre pressão no São Paulo. O Tricolor se reapresenta nesta quinta-feira à tarde, no CT da Barra Funda, e enfrenta o Sport, domingo, no Morumbi, pelo Brasileirão.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2015/10/doriva-explica-escalacao-e-espera-ficar-no-sao-paulo-apos-saida-de-gerente.html