O Botafogo inicia no próximo sábado seu maior desafio na temporada. Apesar da boa participação no Campeonato Carioca, o clube se prepara, desde o início do ano, para a disputa da Série B do Brasileirão. O Alvinegro não trabalha com outro cenário que não seja o retorno à elite, e a competição é tratada com total prioridade. A linha de planejamento, no entanto, segue a mesma. A diretoria não fará loucuras financeiras para contratar reforços de impacto.
– Estão chegando reforços pontuais, mas não faremos nenhum grande investimento em contratações. Seguiremos a política do Carioca, respeitando o orçamento do clube. Nada que vá extrapolar esse orçamento. A comissão técnica e o departamento de futebol estão trabalhando para isso – garantiu o presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira.
Em bate-papo por telefone com o GloboEsporte.com, o dirigente ainda descartou levar jogos da Série B para o Maracanã, deixou aberta a possibilidade – embora remota – de o Botafogo mandar alguns jogos fora do Rio de Janeiro, avaliou os primeiros meses de sua gestão à frente do clube e falou sobre a situação de Jobson, suspenso por quatro anos pela Fifa por se recusar a realizar um exame antidoping, no ano passado, quando defendia o Al Ittihad, da Arábia Saudita.
A derrota na final do Campeonato Carioca pode atrapalhar a sequência na temporada?
Fiquei muito animado com o contato com a torcida do Botafogo depois do jogo contra o Vasco. Todos entenderam bem o esforço do plantel e da diretoria. Não ouvi nenhuma palavra de decepção e frustração. Somente palavras de estímulo por parte dela. Todos estão acompanhando o nosso compromisso, e estamos muito confiantes de que iremos alcançar o nosso principal objetivo, que é retornar para a Série A.
Como o Botafogo entra na Série B?
Entramos muito bem e muito firmes. Acho que mostramos que temos uma boa equipe, um plantel forte e uma comissão técnica afinada. Estamos muito animados. Acredito que nosso início será animador.
Com contrato recém-assinado por 33 anos com a administradora do Maracanã, o clube planeja mandar alguns jogos da Série B para o estádio?
Nenhuma chance. Já está definido que o Botafogo não levará nenhum jogo da Série B para o Maracanã. Até porque no fim de julho teremos o nosso estádio liberado para 45 mil torcedores. Financeira e tecnicamente, não justifica levar jogos para o Maracanã. O custo no Estádio Nilton Santos é muito menor
Mas o Botafogo está aberto para mandar jogos fora do Rio de Janeiro, como aconteceu com frequência no ano passado?
O objetivo principal é sempre o lado técnico. Se eventualmente surgir uma proposta interessante, na parte financeira e técnica, podemos estudar. Mas não estamos muito sensíveis a levar jogos para fora do Rio de Janeiro. Até porque ainda não recebemos toda a cota do último jogo pelo Campeonato Brasileiro de 2014, em Brasília, contra o Atlético-MG. É preocupante.
Em quanto a premiação do Campeonato Carioca (R$ 2 milhões) e a arrecadação nos jogos decisivos ajudaram as finanças do Botafogo?
Toda a premiação será dividida entre os atletas, e as arrecadações não foram grande coisa. Ainda mais considerando que o repasse acontece somente 30 dias após os jogos. Na partida final, levamos R$ 730 mil. Nada do outro mundo (em relação às finanças do Botafogo).
O clube está no mercado atrás de nomes para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série B. Contratações de impacto estão nos planos?
Estão chegando reforços pontuais, mas não faremos nenhum grande investimento em contratações. Seguiremos a mesma política do Campeonato Carioca, respeitando o orçamento do clube. Nada que vá extrapolar esse orçamento. A comissão técnica e o departamento de futebol estão trabalhando para isso (até o momento, o Botafogo contratou os meias Daniel Carvalho, Guilherme Camacho e Lulinha, além do lateral Pedro Rosa para a sequência da temporada).
Como está a situação do Jobson?
A posição do Botafogo é apoiar a iniciativa dos advogados do Jobson. O nosso vice geral (Nelson Mufarrej Filho) teve uma reunião nesta terça-feira com os representantes dele para nos atualizarmos sobre o caso. É uma questão internacional muito séria, que envolve a Fifa. Vamos acompanhar o desdobramento no dia a dia e ver o que acontece.
Você conversou com o Jobson após a punição? Como fica a renovação de contrato?
Conversei com ele no domingo, antes do jogo, no Maracanã. O Jobson está bem, otimista, e acredita que de alguma maneira vamos encontrar uma alternativa para a situação dele. Resolvendo essa situação, sem dúvida queremos que o Jobson continue conosco (Jobson tem contrato com o Botafogo até o dia 24 de junho).
Como você avalia os primeiros quatro meses da temporada do Botafogo?
Não tenho dúvida de que conseguimos o principal, que foi resgatar a autoestima do torcedor alvinegro. Não só com as palavras, mas com a participação em campo. Voltamos a ser protagonistas no cenário carioca. Os resultados mostram isso. Perdemos a final para o Vasco por detalhes.
FONTE:
http://glo.bo/1JoYtc0?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar
– Estão chegando reforços pontuais, mas não faremos nenhum grande investimento em contratações. Seguiremos a política do Carioca, respeitando o orçamento do clube. Nada que vá extrapolar esse orçamento. A comissão técnica e o departamento de futebol estão trabalhando para isso – garantiu o presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira.
Em bate-papo por telefone com o GloboEsporte.com, o dirigente ainda descartou levar jogos da Série B para o Maracanã, deixou aberta a possibilidade – embora remota – de o Botafogo mandar alguns jogos fora do Rio de Janeiro, avaliou os primeiros meses de sua gestão à frente do clube e falou sobre a situação de Jobson, suspenso por quatro anos pela Fifa por se recusar a realizar um exame antidoping, no ano passado, quando defendia o Al Ittihad, da Arábia Saudita.
Carlos Eduardo Pereira vê o Botafogo pronto
para a disputa da Série B (Foto: Vicente Seda)
A derrota na final do Campeonato Carioca pode atrapalhar a sequência na temporada?
Fiquei muito animado com o contato com a torcida do Botafogo depois do jogo contra o Vasco. Todos entenderam bem o esforço do plantel e da diretoria. Não ouvi nenhuma palavra de decepção e frustração. Somente palavras de estímulo por parte dela. Todos estão acompanhando o nosso compromisso, e estamos muito confiantes de que iremos alcançar o nosso principal objetivo, que é retornar para a Série A.
Como o Botafogo entra na Série B?
Entramos muito bem e muito firmes. Acho que mostramos que temos uma boa equipe, um plantel forte e uma comissão técnica afinada. Estamos muito animados. Acredito que nosso início será animador.
Com contrato recém-assinado por 33 anos com a administradora do Maracanã, o clube planeja mandar alguns jogos da Série B para o estádio?
Nenhuma chance. Já está definido que o Botafogo não levará nenhum jogo da Série B para o Maracanã. Até porque no fim de julho teremos o nosso estádio liberado para 45 mil torcedores. Financeira e tecnicamente, não justifica levar jogos para o Maracanã. O custo no Estádio Nilton Santos é muito menor
Mas o Botafogo está aberto para mandar jogos fora do Rio de Janeiro, como aconteceu com frequência no ano passado?
O objetivo principal é sempre o lado técnico. Se eventualmente surgir uma proposta interessante, na parte financeira e técnica, podemos estudar. Mas não estamos muito sensíveis a levar jogos para fora do Rio de Janeiro. Até porque ainda não recebemos toda a cota do último jogo pelo Campeonato Brasileiro de 2014, em Brasília, contra o Atlético-MG. É preocupante.
Em quanto a premiação do Campeonato Carioca (R$ 2 milhões) e a arrecadação nos jogos decisivos ajudaram as finanças do Botafogo?
Toda a premiação será dividida entre os atletas, e as arrecadações não foram grande coisa. Ainda mais considerando que o repasse acontece somente 30 dias após os jogos. Na partida final, levamos R$ 730 mil. Nada do outro mundo (em relação às finanças do Botafogo).
O clube está no mercado atrás de nomes para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série B. Contratações de impacto estão nos planos?
Estão chegando reforços pontuais, mas não faremos nenhum grande investimento em contratações. Seguiremos a mesma política do Campeonato Carioca, respeitando o orçamento do clube. Nada que vá extrapolar esse orçamento. A comissão técnica e o departamento de futebol estão trabalhando para isso (até o momento, o Botafogo contratou os meias Daniel Carvalho, Guilherme Camacho e Lulinha, além do lateral Pedro Rosa para a sequência da temporada).
Como está a situação do Jobson?
A posição do Botafogo é apoiar a iniciativa dos advogados do Jobson. O nosso vice geral (Nelson Mufarrej Filho) teve uma reunião nesta terça-feira com os representantes dele para nos atualizarmos sobre o caso. É uma questão internacional muito séria, que envolve a Fifa. Vamos acompanhar o desdobramento no dia a dia e ver o que acontece.
Você conversou com o Jobson após a punição? Como fica a renovação de contrato?
Conversei com ele no domingo, antes do jogo, no Maracanã. O Jobson está bem, otimista, e acredita que de alguma maneira vamos encontrar uma alternativa para a situação dele. Resolvendo essa situação, sem dúvida queremos que o Jobson continue conosco (Jobson tem contrato com o Botafogo até o dia 24 de junho).
Como você avalia os primeiros quatro meses da temporada do Botafogo?
Não tenho dúvida de que conseguimos o principal, que foi resgatar a autoestima do torcedor alvinegro. Não só com as palavras, mas com a participação em campo. Voltamos a ser protagonistas no cenário carioca. Os resultados mostram isso. Perdemos a final para o Vasco por detalhes.
FONTE:
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