Noite de Pratto e Pato. Mas o atacante do Atlético-MG mostrou, no Mineirão, que a diferença entre ele e o jogador do São Paulo não era somente a letra R e mais um T. A eficiência do argentino do Galo garantiu a vitória ao time mineiro, marcando os três gols do triunfo por 3 a 1 - todos eles no primeiro tempo. Pato fez o de honra para os paulistas, no segundo, mas saiu do estádio com a sensação de que poderia ter feito mais, não fosse a má pontaria. Melhor para o Atlético-MG, que manteve a ponta do Campeonato Brasileiro, com 35 pontos, dois a mais do que o Corinthians, que também venceu na rodada. O São Paulo se mantém com 27 pontos, na quinta colocação.
Os dois times só voltam a campo na próxima semana. No dia 9, Atlético-MG vai a Goiânia, onde encara o Goiás, no Serra Dourada. No mesmo dia, São Paulo faz o clássico contra o Corinthians, no Morumbi. Ambas as partidas serão às 16h (de Brasília).
Pratto comemora gol do Atlético-MG em noite em que marcou três vezes (Foto: Bruno Cantini/CAM)
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No início da partida, parecia campo neutro para o São Paulo. A equipe de Juan Carlos Osorio jogava como se fosse no Morumbi. Empurrava o Galo para o campo de defesa e aparecia, em sequência, na frente de Victor. Pato e Luís Fabiano perderam chances cara a cara com o goleiro atleticano.
Mas, contra o líder do Brasileiro, não se pode desperdiçar quando se tem a oportunidade. No primeiro ataque construído, o time de Levir Culpi não perdoou. Lucas Pratto se atirou para tocar o lançamento de Marcos Rocha, Rogério Ceni conseguiu fazer a defesa, mas a bola voltou no atacante argentino que, de ombro, balançou as redes e as arquibancadas. Castigo para o São Paulo. Alívio para o Atlético-MG, que passou a tocar a bola e logo chegou ao segundo gol. Novamente com Pratto, que completou de primeira o cruzamento de Giovanni Augusto.
Mas o São Paulo não se abatia, ia para cima, seguia perdendo chances. O problema era que, a cada gol perdido por Pato, o Galo marcava outro com Pratto. O argentino atleticano coroou o primeiro tempo individualmente perfeito com o terceiro gol, ao receber lançamento de Giovanni Augusto, depois de erro de Hudson, dominar no peito e, sem deixar a bola cair, mandar no canto direito do imóvel Ceni.
No segundo tempo, o São Paulo já fazia por merecer o gol e, enfim, Pato desencantou na noite. Ganso, apagado na partida, cruzou na cabeça do camisa 11, que soltou o grito de gol dos poucos são-paulinos no estádio. O Tricolor foi para cima. Osorio sacou João Schmidt, Reinaldo e Luís Fabiano, e colocou Centurión, Auro e Boschillia, respectivamente. Levir, por sua vez, fechou o time com Danilo Pires, Carlos e Josué nos lugares de Thiago Ribeiro, Cárdenas e Giovanni Augusto. O São Paulo ficava mais com a bola, rondava a área do Atlético-MG, mas o Galo soube suportar as investidas do Tricolor, não tão contundentes como as do início da partida.
São Paulo desperdiçou muitas chances, princi-
palmente no primeiro tempo (Foto: Rubens
Chiri/Perspectiva/Estadão Conteúdo)
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