A estreia foi um susto. O segundo jogo foi um choque de realidade. Após ser levada ao tie-break pela Turquia no sábado, a seleção feminina de vôlei foi à lona nesta segunda diante das americanas, favoritas ao ouro em Londres. Após a partida, o discurso era um só: levantar e seguir adiante. Mas para colher o bicampeonato olímpico lá na frente, provavelmente será preciso cruzar de novo com os Estados Unidos. E aí o jeito é revirar as gavetas para encontrar uma receita que parece perdida.
- Nós temos que relembrar, para ontem, como ganhar dos Estados Unidos. Nós sabemos, é só encaixar de uma vez por todas, e eu acho que vai ser no dia certo - prevê a ponteira Paula Pequeno, que há quatro anos estava no Ginásio Capital de Pequim quando o Brasil derrubou as americanas e conquistou o ouro.
Agora, como se não bastasse construir o caminho até a disputa por uma medalha, é preciso dar um jeito de vencer uma equipe sólida, motivada e comandada por uma Destinee Hooker monstruosa no vigor dos 24 anos. Autora de 23 pontos contra o Brasil, a atacante de 1,91m voltou a arrancar elogios do técnico José Roberto Guimarães.
- Ela faz a diferença. Tem um percentual de acerto muito alto e coloca todas as bolas no chão. A gente não conseguiu defender - explicou o técnico.
Paula tenta buscar na memória a solução para superar as americanas numa possível final em Londres. E acredita que a saída não está tanto na tática ou no coletivo, mas na vontade de cada atleta.
- É ter atitude, é uma coisa mais individual, de cada uma. É não ter medo de jeito nenhum. Nós temos uma boa reação, mas é estragar a amizade se for preciso. Precisamos encontrar um jeito de jogar de igual para igual - avisa a ponteira, que fez dez pontos na segunda-feira.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/07/paula-pequeno-revira-gavetas-atras-da-receita-perdida-para-bater-os-eua.html
Paula Pequeno em raro momento de alegria na partida contra os Estados Unidos (Foto: Reuters)
Agora, como se não bastasse construir o caminho até a disputa por uma medalha, é preciso dar um jeito de vencer uma equipe sólida, motivada e comandada por uma Destinee Hooker monstruosa no vigor dos 24 anos. Autora de 23 pontos contra o Brasil, a atacante de 1,91m voltou a arrancar elogios do técnico José Roberto Guimarães.
- Ela faz a diferença. Tem um percentual de acerto muito alto e coloca todas as bolas no chão. A gente não conseguiu defender - explicou o técnico.
Paula tenta buscar na memória a solução para superar as americanas numa possível final em Londres. E acredita que a saída não está tanto na tática ou no coletivo, mas na vontade de cada atleta.
- É ter atitude, é uma coisa mais individual, de cada uma. É não ter medo de jeito nenhum. Nós temos uma boa reação, mas é estragar a amizade se for preciso. Precisamos encontrar um jeito de jogar de igual para igual - avisa a ponteira, que fez dez pontos na segunda-feira.
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http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/07/paula-pequeno-revira-gavetas-atras-da-receita-perdida-para-bater-os-eua.html