Dois meses e meio após o afastamento de Dilma Rousseff da Presidência da República, a participação de partidos políticos em atos pró-impeachment - que devem anteceder o julgamento - tende a ser mais tímida, embora as pautas sejam semelhantes às anteriores. Nos últimos atos que precederam o afastamento da presidente, os partidos da antiga oposição fizeram forte mobilização para a participação de seus simpatizantes. Em uma reunião às vésperas dos protestos do dia 13 de março, representantes de partidos aliados do interino Michel Temer convocaram oficialmente seus partidários. Desta vez, porém, adotam um discurso mais neutro sobre os protestos.
O presidente nacional do DEM, o senador José Agripino Maia (RN), afirmou que a legenda ainda irá avaliar a participação nos atos. Maia, que participou ativamente de protestos anteriores, disse que é preciso entender as motivações que levarão os manifestantes às ruas no próximo domingo.
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