As noites sem dormir são lembradas até hoje. Quatro dias que pareciam não ter fim. Às vésperas de disputar sua primeira final de Superliga, Gabi foi tomada pela ansiedade. Ganhou a condição de titular por conta de uma lesão de Logan Tom e queria substitui-la à altura. Tremeu antes do início do jogo, mas foi um dos pilares na virada contra o Osasco. No ano seguinte, viu a responsabilidade aumentar. Chorou em segredo algumas vezes e sentiu a dor do crescimento, como diz Bernardinho. Campeã pela segunda vez, ao bater o Sesi-SP, queria seguir perseguindo a jogadora que pretende ser. Ganhou o topo das estatísticas e ainda se surpreende com a velocidade com que isso aconteceu. Aos 20 anos, é a atacante mais eficiente da competição e espera dar continuidade a uma escrita em seu terceiro ano defendendo o Rio de Janeiro. E deixa claro que se esforçará ao máximo para poder corresponder às expectativas de Bernardinho e conquistar o título por ela e por Fofão. A decisão será neste domingo, às 10h, contra o Osasco, na Arena da Barra. A TV Globo e o SporTV transmitem. O GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real, com vídeos.
- Acho que agora lido melhor com a ansiedade. Lembro que na primeira temporada eu não conseguia fazer nada direito dias antes da final. Ela foi de adaptação. A segunda foi mais difícil e a atual está sendo maravilhosa. Brinquei com o Bernardo: "É bom que me contrate por muitos anos porque estou dando sorte". Tenho conseguido uma história bacana no time, estou criando uma identidade.
Bernardo me cobra amadurecimento e fala que se eu souber lidar bem com pressão, o resultado vem com facilidade. Sei o que ele quer de mim. Bernardo está me ajudando no meu sonho de jogar 2016 e me passa bastante confiança. Mas ainda tenho que melhorar muito e crescer. Na verdade, não esperava por isso (ser a melhor atacante). Tudo tem sido muito rápido na minha vida. Acho que as coisas foram acontecendo, e voltar a jogar ao lado da Natália e também com Fofão me ajudou também. Este momento de aposentadoria dela tem sido especial. Quero muito o título para ela e para mim - disse.
Gabi não esconde a gratidão pelo técnico e pela experiente levantadora. Só de pensar que atuará pela última vez numa Superliga ao lado da campeã olímpica, já é o suficiente para ficar emocionada. Foram as palavras e os olhares de Fofão que sempre a acalmaram. Foi o exemplo dela, dentro e fora de quadra, que sempre falou mais alto.
Gabi durante treino do Rio de Janeiro na Arena
da Barra (Foto: Alexandre Arruda/CBV )
- Acho que agora lido melhor com a ansiedade. Lembro que na primeira temporada eu não conseguia fazer nada direito dias antes da final. Ela foi de adaptação. A segunda foi mais difícil e a atual está sendo maravilhosa. Brinquei com o Bernardo: "É bom que me contrate por muitos anos porque estou dando sorte". Tenho conseguido uma história bacana no time, estou criando uma identidade.
Bernardo me cobra amadurecimento e fala que se eu souber lidar bem com pressão, o resultado vem com facilidade. Sei o que ele quer de mim. Bernardo está me ajudando no meu sonho de jogar 2016 e me passa bastante confiança. Mas ainda tenho que melhorar muito e crescer. Na verdade, não esperava por isso (ser a melhor atacante). Tudo tem sido muito rápido na minha vida. Acho que as coisas foram acontecendo, e voltar a jogar ao lado da Natália e também com Fofão me ajudou também. Este momento de aposentadoria dela tem sido especial. Quero muito o título para ela e para mim - disse.
Gabi não esconde a gratidão pelo técnico e pela experiente levantadora. Só de pensar que atuará pela última vez numa Superliga ao lado da campeã olímpica, já é o suficiente para ficar emocionada. Foram as palavras e os olhares de Fofão que sempre a acalmaram. Foi o exemplo dela, dentro e fora de quadra, que sempre falou mais alto.
Gabi comemora ponto com Fofão
(Foto: Divulgação)
FONTE:
http://glo.bo/1KcnEz5?utm_source=link&utm_
medium=share-bar-desktop&utm_
campaign=share-bar