A categoria meio-leve está bem representada no judô brasileiro. No masculino, Charles Chibana é o líder do ranking mundial (66kg). No feminino, Érika Miranda, vice-campeã do mundo no ano passado, é a número 2. Sem falar que, no mesmo peso (52kg), Layana Colman acaba de conquistar a medalha de ouro nas Olimpíadas da Juventude, em Nanquim, na China. Nesta terça-feira, madrugada no Brasil, é a vez dos dois primeiros entrarem em ação no Mundial de Chelyabinsk, na Rússia. Ele aposta na ousadia e na maturidade. Ela, na confiança.
A estreia de Chibana será contra o armênio Davit Ghazaryan. Enquanto isso, Érika terá que esperar o resultado de Gulbadam Babamura (TKM) x Nesria Jlassi (TUN) para saber quem enfrenta. As eliminatórias na Traktor Arena começam às 2h (de Brasília), e as finais são a partir das 8h. O SporTV transmite ao vivo. O GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real as finais que tiverem a presença de brasileiros.
Há um ano, no Maracanãzinho, Charles Chibana começava o Mundial do Rio arrasador. Vencia suas quatro primeiras lutas de maneira rápida, com um judô bonito e ippons. Mas uma bobeira na semifinal e a derrota para o japonês Masashi Ebinuma, depois campeão do mundo, tiraram do paulista o sonho do título em casa. Pior, ele ainda perdeu a disputa de terceiro e acabou fora do pódio. Hoje, o líder do ranking garante que está mais maduro e acredita que sua arma pode ser a ousadia:
- Estou mais maduro. Faltou maturidade no ano passado. No Rio, após vencer quatro lutas e estar ganhando a quinta, faltando pouco tempo para terminar, vacilei e perdi. Custou o título porque eu tinha grandes chances de vencer. Como líder, teoricamente pego uma chave mais fácil. Você estando nas cabeças, entre os dez melhores, já é estudado pelos adversários. Procuro sempre mudar, não ficar na mesma coisa, inovar. Sou uma pessoa que gosta sempre de inovar, ousar muito - afirmou o paulista, que pode reencontrar Ebinuma novamente em uma semifinal, já que o japonês está do mesmo lado da chave.
Érika Miranda também garante que está mudada para a competição em Chelyabinsk. Sabe do seu potencial. O Mundial já não é mais novidade. A brasiliense de 27 anos chega à sua sexta participação. E ela bateu na trave duas vezes antes de levar a medalha de prata no ano passado, diante da família de judocas que sempre a apoia.
- Hoje sou uma Érika mais confiante, pé no chão. Apesar de eu ter me saído bem no ano passado, esse é outro Mundial, uma outra realidade. Não dá para relaxar, oscilar. Hoje minha preparação psicológica está bem melhor que no ano passado. Eu era uma pessoa muito ansiosa. Uma coisa que aprendi com esses mundiais é que "sou brasileira e não desisto nunca". Dos cinco a que já fui, em dois disputei o bronze e não ganhei. No ano passado, fiquei com a prata. Vou adquirindo experiência a cada ano - contou Érika, que se quiser ser campeã na Rússia precisará desbancar a sua algoz no Rio, a atual campeã do mundo e líder do ranking Majlinda Kelmendi, do Kosovo.
A esperança de medalhas logo no primeiro dia do Mundial de judô de Chelyabinsk, nesta segunda-feira, era grande. No entanto, a expectativa não se confirmou, e quem acabou indo mais longe na competição foi o estreante Eric Takabatake, vencendo duas lutas e perdendo nas oitavas de final. Campeã nos Jogos de Londres, Sarah Menezes caiu diante da jovem francesa Armandine Buchard, de apenas 19 anos. Bronze olímpico, Felipe Kitadai não resistiu ao uzbeque Dyiorbek Urozboev e também deu adeus ao sonho do pódio na Rússia.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/judo/noticia/2014/08/numero-1-chibana-aposta-na-ousadia-erika-quer-subir-um-degrau-no-mundial.html
Chibana treina forte na reta final de
treinamentos em Chelyabinsk para
o Mundial (Foto: Rafal Burza/CBJ)
A estreia de Chibana será contra o armênio Davit Ghazaryan. Enquanto isso, Érika terá que esperar o resultado de Gulbadam Babamura (TKM) x Nesria Jlassi (TUN) para saber quem enfrenta. As eliminatórias na Traktor Arena começam às 2h (de Brasília), e as finais são a partir das 8h. O SporTV transmite ao vivo. O GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real as finais que tiverem a presença de brasileiros.
Chibana desolado em 2013 após eliminação no Mundial do Rio (Foto: Raphael Andriolo)
- Estou mais maduro. Faltou maturidade no ano passado. No Rio, após vencer quatro lutas e estar ganhando a quinta, faltando pouco tempo para terminar, vacilei e perdi. Custou o título porque eu tinha grandes chances de vencer. Como líder, teoricamente pego uma chave mais fácil. Você estando nas cabeças, entre os dez melhores, já é estudado pelos adversários. Procuro sempre mudar, não ficar na mesma coisa, inovar. Sou uma pessoa que gosta sempre de inovar, ousar muito - afirmou o paulista, que pode reencontrar Ebinuma novamente em uma semifinal, já que o japonês está do mesmo lado da chave.
Érika treina com Eric Takabatake na Rússia antes do Mundial (Foto: Rafal Burza/CBJ)
- Hoje sou uma Érika mais confiante, pé no chão. Apesar de eu ter me saído bem no ano passado, esse é outro Mundial, uma outra realidade. Não dá para relaxar, oscilar. Hoje minha preparação psicológica está bem melhor que no ano passado. Eu era uma pessoa muito ansiosa. Uma coisa que aprendi com esses mundiais é que "sou brasileira e não desisto nunca". Dos cinco a que já fui, em dois disputei o bronze e não ganhei. No ano passado, fiquei com a prata. Vou adquirindo experiência a cada ano - contou Érika, que se quiser ser campeã na Rússia precisará desbancar a sua algoz no Rio, a atual campeã do mundo e líder do ranking Majlinda Kelmendi, do Kosovo.
A esperança de medalhas logo no primeiro dia do Mundial de judô de Chelyabinsk, nesta segunda-feira, era grande. No entanto, a expectativa não se confirmou, e quem acabou indo mais longe na competição foi o estreante Eric Takabatake, vencendo duas lutas e perdendo nas oitavas de final. Campeã nos Jogos de Londres, Sarah Menezes caiu diante da jovem francesa Armandine Buchard, de apenas 19 anos. Bronze olímpico, Felipe Kitadai não resistiu ao uzbeque Dyiorbek Urozboev e também deu adeus ao sonho do pódio na Rússia.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/judo/noticia/2014/08/numero-1-chibana-aposta-na-ousadia-erika-quer-subir-um-degrau-no-mundial.html