Luxemburgo estava aliviado após o triunfo por 3 a 0(veja abaixo os melhores momentos) diante da Chapecoense na noite deste domingo, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. O resultado, que levou o Flamengo aos 43 pontos, finalmente fez o treinador afirmar que não teme mais o rebaixamento.O Rubro-Negro abriu nove pontos para o Z-4 e poderá priorizar a Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, decide uma vaga na decisão contra o Atlético-MG, no Mineirão, após vencer por 2 a 0 no Maracanã.
- Queria dar os parabéns aos jogadores. Não tenho dúvida alguma em dizer que saímos da confusão. O Flamengo conseguiu uma vitória importante. A preocupação era essa quando cheguei, com um ambiente hostil para trabalhar. Os jogadores, com sacrifício, conseguiram o objetivo, que era manter o Flamengo na primeira divisão. A decisão que tomamos foi acertada. O Flamengo precisava de uma vitória hoje. Antes de quarta-feira, era importante vencer hoje. Colocamos nove pontos em seis jogos.
Agora, a prioridade passou a ser a Copa do Brasil - disse o treinador.
Porém, o comandante aparentava preocupação com a situação física de Léo Moura e Gabriel. Ambos saíram com dores na coxa ainda no primeiro tempo do confronto e são dúvidas para o duelo contra o Galo.
- Conversei com Léo Moura, perguntei se queria ficar fora. O cara tem uma lesão batendo o pênalti. Pertence ao futebol. O Gabriel sentiu, vamos ver o que vai acontecer. Tem que aprender a trabalhar com as lesões. Nosso pensamento único é esquecer o Brasileiro e focar na Copa do Brasil. São três jogos. Centralizar forças para isso e jogar a decisão quarta com quem estiver bem para atuar - prosseguiu Luxemburgo.
Leia os principais tópicos da entrevista de Luxemburgo:
Nixon e Pico
Nixon vem entrando bem nos jogos, com participação importante, e o Anderson está crescendo, entrando em forma. Ainda precisa de um pouco mais de peso perdido, mas fez um grande jogo. Cometeu alguns equívocos, deixando espaço, mas falta ritmo. A mesma coisa com o Léo. Em função da lesão do Léo Moura, já entrou melhor do que contra o Botafogo. As coisas estão acontecendo em um momento de decisão. A vitória sobre o Internacional no Maracanã nos deu a oportunidade de descansar jogadores. Agora, é focar única e exclusivamente na Copa do Brasil.
Atlético-MG
Se eu falar tudo o que vou fazer vai ser legal para o Levir (Culpi, técnico do Galo). Ele vai se preparar para isso e aquilo. A pergunta procede, mas prefiro deixar internamente.
Reação do time
Com toda a experiência, estava comentando o fato de ter sido áspero na minha última entrevista antes desse jogo. Quando você tem uma vitória importante como a sobre o Atlético-MG, acontece, de forma inconsciente, uma queda, um relaxamento. Havia uma tendência na imprensa de tratar a Copa do Brasil como prioridade, dizendo que deveria tirar o time desse jogo. Dei bastante ênfase, com respostas contundentes e os jogadores perceberam internamente a importância desse jogo. Disse que seriam sete decisões, mas que poderia ser uma só. O time estava moroso no primeiro tempo e no intervalo disse que havia mais 45 minutos para decidir. Não é questão de estar chateado, é que faz parte do jogo.
Gols de cabeça
Trabalho bastante a jogada de lado, chegando gente na área. O João Paulo, que era muito contestado, tem um passe preciso, assim como o Pico. Não é cruzamento, jogar a bola na área. É passe. Tem que levantar a cabeça e olhar. Treinamos essa chegada. O Léo também fez um para o Luiz Antonio. É mérito dos jogadores.
Zona da confusão
Não vai acontecer. Já posso tirar o saco de cimento e colocar um saquinho de açúcar. Posso afirmar. Faltam seis jogos e não dá para achar que vai cair. Pelo que estou vendo, 43 pontos serão suficientes. Uma derrota para a Chapecoense deixaria a situação complicada, com três jogos fora. Era importante consolidar e consolidamos.
Copa do Brasil
Estávamos em um prejuízo muito grande. Tinha o rebaixamento, agora posso falar porque já estamos fora, com o pessoal cobrando muito. Saímos e conseguimos o objetivo principal. O que vier agora é lucro, mas quem tem DNA de vencedor vai jogar uma decisão. É um confronto igual, de camisa, e estamos preparados para uma decisão. Pode acontecer alguma coisa agora e serão 90 minutos para a final de muita entrega e suor, respeitando o Atlético-MG, que é um grande time, ainda mais jogando em Minas Gerais.
FONTE:
http://glo.bo/10dpYUH
- Queria dar os parabéns aos jogadores. Não tenho dúvida alguma em dizer que saímos da confusão. O Flamengo conseguiu uma vitória importante. A preocupação era essa quando cheguei, com um ambiente hostil para trabalhar. Os jogadores, com sacrifício, conseguiram o objetivo, que era manter o Flamengo na primeira divisão. A decisão que tomamos foi acertada. O Flamengo precisava de uma vitória hoje. Antes de quarta-feira, era importante vencer hoje. Colocamos nove pontos em seis jogos.
Agora, a prioridade passou a ser a Copa do Brasil - disse o treinador.
Porém, o comandante aparentava preocupação com a situação física de Léo Moura e Gabriel. Ambos saíram com dores na coxa ainda no primeiro tempo do confronto e são dúvidas para o duelo contra o Galo.
- Conversei com Léo Moura, perguntei se queria ficar fora. O cara tem uma lesão batendo o pênalti. Pertence ao futebol. O Gabriel sentiu, vamos ver o que vai acontecer. Tem que aprender a trabalhar com as lesões. Nosso pensamento único é esquecer o Brasileiro e focar na Copa do Brasil. São três jogos. Centralizar forças para isso e jogar a decisão quarta com quem estiver bem para atuar - prosseguiu Luxemburgo.
Luxemburgo observa a saída de Léo Moura
ainda no primeiro tempo (Foto: Jorge
Rodrigues / Eleven / Agência Estado)
Leia os principais tópicos da entrevista de Luxemburgo:
Nixon e Pico
Nixon vem entrando bem nos jogos, com participação importante, e o Anderson está crescendo, entrando em forma. Ainda precisa de um pouco mais de peso perdido, mas fez um grande jogo. Cometeu alguns equívocos, deixando espaço, mas falta ritmo. A mesma coisa com o Léo. Em função da lesão do Léo Moura, já entrou melhor do que contra o Botafogo. As coisas estão acontecendo em um momento de decisão. A vitória sobre o Internacional no Maracanã nos deu a oportunidade de descansar jogadores. Agora, é focar única e exclusivamente na Copa do Brasil.
Atlético-MG
Se eu falar tudo o que vou fazer vai ser legal para o Levir (Culpi, técnico do Galo). Ele vai se preparar para isso e aquilo. A pergunta procede, mas prefiro deixar internamente.
Nixon: em alta com Luxemburgo (
Foto: Gilvan de Souza/Fla Imagem)
Com toda a experiência, estava comentando o fato de ter sido áspero na minha última entrevista antes desse jogo. Quando você tem uma vitória importante como a sobre o Atlético-MG, acontece, de forma inconsciente, uma queda, um relaxamento. Havia uma tendência na imprensa de tratar a Copa do Brasil como prioridade, dizendo que deveria tirar o time desse jogo. Dei bastante ênfase, com respostas contundentes e os jogadores perceberam internamente a importância desse jogo. Disse que seriam sete decisões, mas que poderia ser uma só. O time estava moroso no primeiro tempo e no intervalo disse que havia mais 45 minutos para decidir. Não é questão de estar chateado, é que faz parte do jogo.
Gols de cabeça
Trabalho bastante a jogada de lado, chegando gente na área. O João Paulo, que era muito contestado, tem um passe preciso, assim como o Pico. Não é cruzamento, jogar a bola na área. É passe. Tem que levantar a cabeça e olhar. Treinamos essa chegada. O Léo também fez um para o Luiz Antonio. É mérito dos jogadores.
Zona da confusão
Não vai acontecer. Já posso tirar o saco de cimento e colocar um saquinho de açúcar. Posso afirmar. Faltam seis jogos e não dá para achar que vai cair. Pelo que estou vendo, 43 pontos serão suficientes. Uma derrota para a Chapecoense deixaria a situação complicada, com três jogos fora. Era importante consolidar e consolidamos.
Copa do Brasil
Estávamos em um prejuízo muito grande. Tinha o rebaixamento, agora posso falar porque já estamos fora, com o pessoal cobrando muito. Saímos e conseguimos o objetivo principal. O que vier agora é lucro, mas quem tem DNA de vencedor vai jogar uma decisão. É um confronto igual, de camisa, e estamos preparados para uma decisão. Pode acontecer alguma coisa agora e serão 90 minutos para a final de muita entrega e suor, respeitando o Atlético-MG, que é um grande time, ainda mais jogando em Minas Gerais.
FONTE:
http://glo.bo/10dpYUH