Vanderlei Luxemburgo não gostou nada da marcação de falta que resultou no gol do Brasil de Pelotas nos acréscimos, na vitória por 2 a 1 do Flamengo, na noite desta quarta-feira, pela primeira rodada da Copa do Brasil. O tento provocou a necessidade do duelo de volta, no dia 18 de março, no Maracanã (veja abaixo aos melhores momentos). Situação que não impediu o treinador de elogiar a atuação da equipe.
No lance, o lateral-direito Pará, na avaliação do árbitro Vinicius Furlan, cometeu falta perto da área rubro-negra, em Washington. Na cobrança, Nena marcou de cabeça, aos 47 minutos do segundo tempo. Luxemburgo não viu infração no lance e reclamou da marcação.
- Se tivéssemos terminado o jogo 0 a 0, iríamos embora satisfeitos. O gol deles saiu aos 47 e de uma maneira que não foi legal. Uma coisa é colocar o pé na cabeça do cara, outra é o cara abaixar a cabeça até o pé do jogador. Então não foi falta. E ele (o árbitro) ficou dando faltas. A jogada mais forte deles era essa, treinamos bastante isso, e uma hora acertaram. Trinta faltas do lado do campo, uma hora acertam. E foi no finalzinho. Foi um equívoco do árbitro, mas meus jogadores estão de parabéns pelo resultado - disse o treinador.
Com o resultado, o Flamengo passa de fase com empate ou vitória na próxima partida. Pode ainda perder por 1 a 0. O Brasil tem de vencer por dois de diferença ou por apenas um a partir do 3 a 2. Se o time gaúcho ganhar por 2 a 1, a vaga será decidida nos pênaltis.
Veja a íntegra da entrevista pós-jogo de Luxemburgo:
Atuação da equipe
- Os jogadores estão de parabéns pela maneira como nossa equipe jogou, respeitando o Brasil. Vieram aqui para enfrentar um time difícil, muito bem articulado e armado. O ambiente de jogo não teve nada de hostil, violência. A cidade de Pelotas está de parabéns, recebeu muito bem o Flamengo. O importante é o espetáculo dentro do campo de jogo, da torcida. Aqui não tem Grêmio nem Inter, eles são xavantes mesmo. É um negócio bonito até de se ver. Vamos felizes para casa porque conseguimos um resultado e vamos levar a vantagem para o Rio. Mas também poderíamos estar em situação ainda melhor, porque eliminaríamos o segundo jogo.
Frustração
- Se tivéssemos empatado aqui, seria bom levar isso para o segundo jogo. O negócio é que fomos até os 47 do segundo tempo praticamente eliminando o segundo jogo. Os caras empataram no fim. Estou feliz, mas frustrado por não ter terminado a primeira fase hoje. O time mereceu o resultado, porque jogou muito bem.
Tendência de mudanças na equipe
- O elenco já entendeu essa proposta. Fiz uma série de coisas aqui que o pessoal que não vê o dia a dia às vezes se assusta. Coloquei o Cáceres contra o Madureira porque achei que encontraria bola parada aqui, bola na área, e precisava de jogadores mais altos. Tudo isso nós treinamos constantemente. Criamos diversas situações táticas. Estamos no caminho certo, mas tem muita coisa para melhorar ainda.
Gol sofrido na bola parada
- O Brasil não estava errando, nós é que estávamos tirando muito bem, porque sabíamos tudo que deveria ser feito. Mas se você tem 30 faltas do lado do campo, uma hora a bola vai entrar. Muito perto da área, os caras chegando em cima do Paulo Victor, e acertaram. É uma qualidade deles, e conseguimos neutralizar até onde deu. A falta que o árbitro deu, que não foi, complicou tudo. Atribuo ao árbitro.
Pará
- É impressionante essa avalanche, começa e parece que não tem fim. O Pará fez um jogo maravilhoso no Maracanã. A vaia que recebeu em Volta Redonda não foi direcionada a ele. O pessoal queria o Léo Moura em campo. Aí começa isso. O Pará vem jogando muito bem. Não é um lateral-esquerdo de grande virtuosidade, mas dá conta do recado. E na lateral direita é tranquilo, está jogando bem. Começa uma avalanche, e parece que ele está jogando mal. Não estou entendendo nada. O Léo Moura precisava de uma definição e teve a definição. Era importante ter a experiência dele hoje, vou usá-lo no jogo contra o Botafogo e depois deixa o Léo seguir a vida dele. O Pará fica aqui com o Thallyson e o Anderson Pico. Tem o Luiz Antonio e o Frauches para a lateral direita. Está tudo dentro de uma coisa muito bem planejada. Estou satisfeito.
FONTE:
http://glo.bo/18047Uk
No lance, o lateral-direito Pará, na avaliação do árbitro Vinicius Furlan, cometeu falta perto da área rubro-negra, em Washington. Na cobrança, Nena marcou de cabeça, aos 47 minutos do segundo tempo. Luxemburgo não viu infração no lance e reclamou da marcação.
- Se tivéssemos terminado o jogo 0 a 0, iríamos embora satisfeitos. O gol deles saiu aos 47 e de uma maneira que não foi legal. Uma coisa é colocar o pé na cabeça do cara, outra é o cara abaixar a cabeça até o pé do jogador. Então não foi falta. E ele (o árbitro) ficou dando faltas. A jogada mais forte deles era essa, treinamos bastante isso, e uma hora acertaram. Trinta faltas do lado do campo, uma hora acertam. E foi no finalzinho. Foi um equívoco do árbitro, mas meus jogadores estão de parabéns pelo resultado - disse o treinador.
Com o resultado, o Flamengo passa de fase com empate ou vitória na próxima partida. Pode ainda perder por 1 a 0. O Brasil tem de vencer por dois de diferença ou por apenas um a partir do 3 a 2. Se o time gaúcho ganhar por 2 a 1, a vaga será decidida nos pênaltis.
Veja a íntegra da entrevista pós-jogo de Luxemburgo:
Atuação da equipe
- Os jogadores estão de parabéns pela maneira como nossa equipe jogou, respeitando o Brasil. Vieram aqui para enfrentar um time difícil, muito bem articulado e armado. O ambiente de jogo não teve nada de hostil, violência. A cidade de Pelotas está de parabéns, recebeu muito bem o Flamengo. O importante é o espetáculo dentro do campo de jogo, da torcida. Aqui não tem Grêmio nem Inter, eles são xavantes mesmo. É um negócio bonito até de se ver. Vamos felizes para casa porque conseguimos um resultado e vamos levar a vantagem para o Rio. Mas também poderíamos estar em situação ainda melhor, porque eliminaríamos o segundo jogo.
Frustração
- Se tivéssemos empatado aqui, seria bom levar isso para o segundo jogo. O negócio é que fomos até os 47 do segundo tempo praticamente eliminando o segundo jogo. Os caras empataram no fim. Estou feliz, mas frustrado por não ter terminado a primeira fase hoje. O time mereceu o resultado, porque jogou muito bem.
Tendência de mudanças na equipe
- O elenco já entendeu essa proposta. Fiz uma série de coisas aqui que o pessoal que não vê o dia a dia às vezes se assusta. Coloquei o Cáceres contra o Madureira porque achei que encontraria bola parada aqui, bola na área, e precisava de jogadores mais altos. Tudo isso nós treinamos constantemente. Criamos diversas situações táticas. Estamos no caminho certo, mas tem muita coisa para melhorar ainda.
Gol sofrido na bola parada
- O Brasil não estava errando, nós é que estávamos tirando muito bem, porque sabíamos tudo que deveria ser feito. Mas se você tem 30 faltas do lado do campo, uma hora a bola vai entrar. Muito perto da área, os caras chegando em cima do Paulo Victor, e acertaram. É uma qualidade deles, e conseguimos neutralizar até onde deu. A falta que o árbitro deu, que não foi, complicou tudo. Atribuo ao árbitro.
Pará
- É impressionante essa avalanche, começa e parece que não tem fim. O Pará fez um jogo maravilhoso no Maracanã. A vaia que recebeu em Volta Redonda não foi direcionada a ele. O pessoal queria o Léo Moura em campo. Aí começa isso. O Pará vem jogando muito bem. Não é um lateral-esquerdo de grande virtuosidade, mas dá conta do recado. E na lateral direita é tranquilo, está jogando bem. Começa uma avalanche, e parece que ele está jogando mal. Não estou entendendo nada. O Léo Moura precisava de uma definição e teve a definição. Era importante ter a experiência dele hoje, vou usá-lo no jogo contra o Botafogo e depois deixa o Léo seguir a vida dele. O Pará fica aqui com o Thallyson e o Anderson Pico. Tem o Luiz Antonio e o Frauches para a lateral direita. Está tudo dentro de uma coisa muito bem planejada. Estou satisfeito.
FONTE:
http://glo.bo/18047Uk