O tempo que resta no Campeonato Brasileiro tende a ser cruel com o Bahia. A tabela também. Restando cinco jogos pela frente, o Tricolor precisa vencer adversários poderosos para se manter na Série A. Ciente das dificuldades que terá pela frente, o técnico Gilson Kleina espera mais competitividade por parte de seus jogadores. Após a derrota por 3 a 0 para o Goiás, na noite deste domingo, o treinador diz reconhecer a luta dos seus atletas, mas pede algo a mais para essa reta final. Apesar disso, ele destaca que o desespero não pode falar mais alto e que é preciso vencer o Corinthians de qualquer maneira.
- Chegamos mobilizados para os jogos e, na execução, isso precisa continuar. Dentro de campo, você precisa estar com nível de competitividade. Está difícil para entrar, tem que bater a cabeça na trave, empurrar de qualquer jeito. Eles não estão deixando de lutar, mas precisamos de um pouco mais de competitividade. Enquanto houver esperança, vamos trabalhar. Temos que acreditar. Tem que ser inteligente, não adianta se desesperar, mas temos que vencer o Corinthians – disse.
O treinador também explicou as constantes mudanças na equipe e culpou os problemas até mesmo inusitados que enfrentou no clube.
- Mantive o Titi, porque achei que ele fez um grande jogo contra o Palmeiras e, na situação dos garotos na lateral direita, é uma situação de termos laterais com várias características. E com Railan também tem esse desgaste. Além disso, para cada jogo varia uma situação. Quando fizemos a melhor pontuação, foi com Kieza e Rafinha. Em momento nenhum fizemos dois jogos em que fomos altamente controlados. Mas estamos vivendo situações complicadas.
Trabalhamos com Potita, aí acontece aquilo com a esposa dele [o jogador foi liberado, porque a esposa foi atingida na perna por uma bala perdida, em Salvador]. Perdemos alguns jogadores. Mas a mudança é sempre para melhoria, avaliando desgaste técnico e físico – disse.