Após a derrota por 2 a 1 para o Cruzeiro, a revolta dos jogadores foi tanta que, mesmo após o apito final, Fahel foi expulso pelo árbitro Marcos Mateus Pereira, debutante na Série A. A reclamação ficou por conta do pênalti duvidoso marcado a favor dos mineiros e consequente expulsão do zagueiro Titi, por reclamação.
O comandante tricolor, no entanto, preferiu seguir por outro caminho. Em vez de colocar a derrota na conta da arbitragem, Gilson Kleina preferiu destacar a postura dos seus jogadores, principalmente no primeiro tempo, quando o time saiu na frente com Rafael Miranda. Feliz pelo empenho dos atletas, o treinador se disse chateado com o resultado final do confronto.
- Nós fizemos um primeiro tempo impecável. Crescemos de produção. Tenho certeza de que, se nós mantermos essa atitude, jogarmos assim em casa, com essa confiança, as vitórias virão. E elas têm que vir, porque o tempo está passando. Infelizmente, um lance modificou tudo. Tomamos o pênalti, o gol e um homem expulso em seguida. Isso dificultou muito. No intervalo, sabíamos que o adversário viria para cima. Pedi para eles: "Vamos ter tranquilidade, manter a bola no chão". Os homens da frente muito bem, com Rafael Miranda chegando na frente, e Railan fazendo a ultrapassagem. Quando perdemos o Titi, o time desequilibrou. Estou chateado. Triste pela derrota. Vai ser difícil dormir hoje à noite pela partida que o Bahia fez. Com todo o respeito ao Figueirense, temos que vencer de qualquer jeito - afirmou o treinador.
Embora não tenha colocado a derrota na conta da arbitragem, a atuação de Marcos Mateus Pereira não passou em branco para o treinador. Para Kleina, quando se trata do Bahia, existe dois pesos e duas medidas.
- Perdemos muito com a expulsão. Ainda não vi o lance. Mas você põe o árbitro para apitar o o seu primeiro jogo, no Mineirão, contra o líder... Eu não vejo essa convicção que ele teve nos lances a favor do Bahia. É essa a bandeira que eu estou levando. Na minha frente, um contra-ataque com o Rafinha, o volante deles parou o lance e não levou amarelo. Você vai apitar a Série A, tem que ter equilíbrio. Vamos acompanhar para ver se em outro jogo ele vai expulsar alguém como expulsou o Titi. Agora, nós erramos. Sabíamos que tínhamos que começar e terminar com 11 jogadores. Equipe teve uma postura que não deixou o Cruzeiro gostar do jogo. O que desequilibrou foi perder um homem e tomar o gol - afirma.
Com a derrota para o Cruzeiro, o Bahia segue na lanterna do Brasilerão, co apenas 16 pontos. Para sair dessa situação, Kleina pede que todos valorizem a camisa do Tricolor.
- Nós temos que salvar a instituição. Valroizar a camisa que estamos vestindo. Temos que acreditar e fazer as vitórias. Se fizermos um balanço, perder para o Cruzeiro é normal. Duro é o empate contra o Coritiba. Mas o futebol é assim. Não resolveu dentro de casa, tem que resolver fora. Agora é conversar com eles para dar a volta por cima. É assim que a gente pensa. Eu vou confiar até o final. Se está faltando empenho, vamos suar mais. É dessa forma que vamos sair dessa situação. A feira está aberta, mas vamos cicatrizar e dar a volta por cima - finaliza o treinador.
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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/bahia/noticia/2014/09/kleina-deixa-arbitragem-em-segundo-plano-e-destaca-empenho-do-bahia.html