Jaque emociona o presidente do Minas, que também vai às lágrimas (Foto: Raphael Andriolo)
A jogadora deixou o Osasco na metade de 2013, quando se afastou do vôlei para realizar o sonho de ser mãe. Após o hiato sem jogar, ela explica o motivo que a levou a sair de São Paulo para voltar a atuar, mesmo distante da família.
- Primeiramente a estrutura. O Minas queria muito que eu estivesse aqui. A estrutura pesou muito, tranquilidade para trazer meu filho. Vejo o Minas com um projeto muito forte, prioriza a base, que cresce junto com a categoria adulta. Isso é muito bom. Fico muito feliz de passar no corredor e tirar uma foto, dar um autógrafo. Eu não tive isso na minha época - contou Jaque, que ainda falou sobre o tempo sem jogar.
saiba mais
- Sem equipe há um ano e meio, Jaque fecha com Minas e disputará Superliga
- BLOG: Com Jaqueline, Minas chega a outro patamar na Superliga
- Tudo que eu passei, não digo que foi um drama, mas um aprendizado na minha vida. Construí uma família maravilhosa e eu sabia que voltaria a jogar. Quando o Minas me ligou, não pensei duas vezes.
Ainda sem data para estrear, Jaque disse que pretende entrar em quadra assim que possível, mas priorizou a preparação, afirmando que "tudo tem o seu tempo". Ela chega à equipe de Belo Horizonte após duas derrotas logo no início da temporada para o Pinheiros e para o Praia Clube nas primeiras rodadas da Superliga. Com os resultados, o Minas ocupa a nona colocação, com apenas um ponto ganho. Nesta quarta-feira, o adversário será o Osasco, vice-líder da competição, às 19h30 (de Brasília).
Jaqueline se emociona ao se apresentar ao
Minas (Foto: Orlando Bento/Divulgação)
Após um ano e meio, Jaqueline voltará à Superliga (Foto: Orlando Bento/Divulgação)
- Sofri na pele. Espero que isso acabe. Se eu passei por isso e sou uma atleta de seleção brasileira, imagina quem não é. Atleta que tem que ir embora do país para jogar. Aprendi muito com tudo isso. A gente não está segura de nada - disse.
A jogadora de 30 anos teve propostas da Europa e do Japão, mas pesou a vontade de não mudar do Brasil com o filho Arthur, de nove meses de idade, para ficar mais perto do marido e pai do menino, o ponteiro Murilo, que atua no Sesi-SP, time da capital paulista. Para visitar o medalhista olímpico, ela só precisará encarar pouco mais de uma hora de voo. Jaqueline chegou a negociar com o Pinheiros, mas o acerto não aconteceu por questões financeiras.
FONTE:
http://glo.bo/1uJ6T9n