Contratada pelo Minas, a ponteira Jaqueline promete levar mais do que qualidade para a equipe na Superliga 2014/2015. Animada com a volta às quadras, depois de chorar por estar sem clube e tratar o Mundial pela seleção brasileira como o último jogo do ano, em outubro, a ponteira está motivada com o retorno e disposta a colocar a equipe mineira entre as melhores. Após confirmar o acerto, Jaque já deu um aviso e, em entrevista ao "SporTV News", revelou o desejo de quebrar a hegemonia de Rio de Janeiro e Osasco, que decidiram as últimas nove edições. A jogadora se apresenta nesta quarta-feira às 12h30 ao novo clube. Mas já vestiu a camisa do novo clube! (assista ao vídeo).
- Espero quebrar esse ano. Agora eu vou pro Minas, quem sabe a gente não quebra essa hegemonia aí. Pode ser - disse a atleta, aos risos, quando questinada sobre a possibilidade de o domínio das duas principais equipes chegar ao fim - Jaque defendia o Osasco antes de se afastar para realizar o sonho de ser mãe, em 2013.
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- Sem equipe há um ano e meio, Jaque
fecha com Minas e disputará Superliga - Sem clube, Jaque chora após bronze:
“Foi meu último jogo no ano”
Mãe de Arthur, de nove meses, Jaque admite que o desejo era permanecer em São Paulo, para ficar mais próxima da família - o marido Murilo joga no Sesi-SP. No entanto, ao receber a proposta do Minas, ela disse que não teve dúvidas - a questão financeira e a limitação de duas atletas com pontuação máxima no ranking da Confederação Brasileira de Vôlei (CBF) dificultavam as negociações com equipes paulistas.
- O Minas abriu os braços para mim, me estendeu a mão, estou superfeliz, muito contente, é uma estrutura maravilhosa. Eu não queria sair de São Paulo pelo fato do meu filho e do meu marido estarem aqui, mas com a estrutura que tem lá, com o apoio que todo mundo está me dando, acho que só tenho a agradecer. Não pensei duas vezes - contou, ainda em São Paulo.
Jaque ainda não tem a data de estreia definida. Certo é que a fase de desânimo já ficou para trás com o acerto com o Minas e a presença confirmada na Superliga. Agora, a aposentadoria virou assunto para o futuro.
- Já falei algumas vezes (em parar), mais pela tristeza e tudo que estava acontecendo, mas hoje penso completamente diferente. Se eu tenho que jogar, tenho que estar lá, fazer o que tenho que fazer, posso jogar, estou com saúde, tenho um filho lindo, uma família linda, pra que vou pensar em parar? - disse a atleta, de 30 anos.
Jaqueline veste a camisa do Minas Tênis Clube
(Foto: Assessoria / Minas Tênis)
FONTE:
http://glo.bo/1AcpA8x