- título sem fazer força

Cavani celebra o gol do título do PSG diante
do Auxerre. Foi a 31ª vez que balançou as
redes na temporada (Foto: EFE)
O gol não tornou Cavani somente o herói do título, mas também no maior artilheiro da equipe na temporada. Estrela da companhia, Ibrahimovic teve atuação apagada e viu o companheiro de ataque balançar as redes pela 31ª vez, um a mais que o sueco - que, é bom lembrar, esteve em campo menos vezes: 53 a 37. O uruguaio deixou sua marca 18 vezes na Liga, quatro na Copa, três na Copa da Liga e seis na Champions League, competição que passa a ser ainda mais a grande obsessão dos parisienses. Neste ano, foram eliminados nas quartas de final pela terceira vez seguida, diante do Barcelona.
TÍTULO SEM FAZER FORÇA

Com David Luiz, Thiago Silva, Maxwell, Thiago Motta e Lucas como titulares, o PSG começou a partida em ritmo lento. Na verdade, se manteve assim por praticamente todo o primeiro tempo. Ciente do abismo técnico que separava as duas equipes, trocava passes como se o gol fosse sair a qualquer momento, mas não saiu. Nas poucas finalizações do time de Paris, o goleiro León apareceu bem, fosse saindo do gol em cruzamentos ou abafando em finalizações.
Na melhor oportunidade, Thiago Motta chutou da entrada da área e acertou a trave. Apesar de muito recuado, o Auxerre tentava levar perigo em contra-ataques puxados pela dupla Sammaritano e Diarra. Nada que assustasse Douchez.
No segundo tempo, o panorama mudou. Por mais que não tivesse uma grande atuação, o Paris Saint-Germain ao menos demonstrou mais intensidade. Marcando a saída de bola do adversário, se mantinha no campo de ataque e apelava para bolas aéreas. Em boa jogada pela esquerda, Maxwell uzou na medida para Cavani cabecear forte. León fez a defesa com reflexo.
Pouco depois, aos 18, não teve jeito. Do outro lado do campo, Van der Wiel levantou também com precisão, e o uruguaio testou firme para abrir o placar. O Stade de France explodiu em festa. A partir daí, a partida voltou a ficar em ritmo lento. Depois de uma temporada desgastante, o PSG administrava a vantagem, enquanto o Auxerre buscava forças onde não tinha para tentar reagir. Já aos 30, a torcida da casa gritava "Olé" e assim foi até o apito final.
Na França, ninguém é páreo para o time do xeque.
FONTE:
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