Nasser Al-Khelaifi, presidente do Paris Saint-Germain e da cadeia televisiva beIN Sports, é um homem acostumado a comprar tudo aquilo que quer. Com uma fortuna estimada em mais de US$ 2 bilhões (R$ 5,5 bilhões), Nasser quer transformar o PSG - que ele gostaria que se chamasse apenas Paris - no maior clube do futebol mundial. Para isso, ele contratou astros como Ibrahimovic, Cavani, Beckham e seis brasileiros: Thiago Silva, David Luiz, Lucas, Marquinhos, Maxwell e Thiago Motta, este naturalizado italiano. Mas não é demais para o milionário, que até gostaria de aumentar o leque de craques do país no clube francês, não fosse uma regra que está limitando e muito a utilização dos seus milhões de dólares.
- Mais brasileiros? A Uefa não vai nos deixar - afirmou Al-Khelaifi em declarações ao GloboEsporte.com na saída do Parque dos Príncipes na última terça-feira, após o empate entre o PSG e o Chelsea pela Liga dos Campeões.
Nasser Al-Khelaifi gostaria de contratar mais brasileiros (Foto: Reprodução PSG TV)
- Dessa forma, os clubes grandes serão sempre grandes e os pequenos sempre pequenos - afirmou Al-Khelaifi nessa temporada, iniciando uma queda de braço com o presidente da Uefa, Michel Platini.
Na próxima janela de transferências, que reabre em junho, Nasser Al-Khelaifi terá de vender um ou mais jogadores para contratar o astro francês Pogba, do Juventus, grande objetivo do PSG. Cavani deve ser um dos sacrificados. O uruguaio também quer sair, já que não está contente por jogar mais aberto, ao lado de Ibrahimovic, e preferia ocupar a posição central no ataque. Mas exibições como as da última terça-feira, diante do Chelsea, ainda vão fazer o presidente do clube francês repensar.
- Os dois jogaram muito bem, é verdade que o Cavani marcou um gol decisivo, acho que fez um dos seus melhores jogos em Paris, estou muito orgulhoso dele - frisou o milionário árabe, que fez grandes elogios ao seu time e ao treinador Laurent Blanc.