Durante o jogo, o nome na camisa evita mal entendidos. Mas, nos treinos, são detalhes como um brinco, a cor da joelheira ou da meia que ajudam as atletas da seleção militar de vôlei a não se confundirem quando as gêmeas Monique e Michelle Pavão estão em quadra. Habituadas a ouvirem piadas dos amigos, as duas garantem que são elas que se divertem quando os colegas não conseguem saber quem é quem.
- Tem gente que compara desde a sobrancelha, até a orelha, o sorriso, tudo. Cada um pega uma coisa. Sabem que eu tenho uma pinta mas, na hora que veem as duas juntas, pensam: “Espera aí, quem é que tem a pinta mesmo?”. Ficamos rindo com as pessoas buscando as diferenças, como se fosse um jogo dos sete erros – disse Michelle.
As comparações vem desde a infância. mas algumas das situações mais curiosas pelas quais as duas passaram aconteceram quando começaram a levar o vôlei mais a sério.
- Quando jogávamos nas categorias de base, o juiz confundia com frequência. Achava que tinha erro de rodízio, falava que era a outra que estava no saque... No profissional a arbitragem não criou problema, e só as meninas confundem um pouco – disse Monique.
Na última temporada da Superliga feminina, as irmãs jogaram em equipes diferentes pela primeira vez na carreira (assista à matéria sobre o confronto entre Minas e Macaé no vídeo abaixo). Este ano seguirão separadas, mas defendendo as cores de Sesi e Praia Clube. Apesar da saudade, as atletas acreditam que o período distante contribuiu para a evolução em quadra.
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- Achamos bom ficar um tempo longe. Rola muita comparação, apesar de jogarmos em posições diferentes (Michelle é ponteira, enquanto Monique atua como oposta). Ficamos três anos juntas no Rio de Janeiro e nunca tivemos problema com as comparações. Em times diferentes as pessoas esquecem um pouco isso. Mas, foi só voltarmos à seleção (militar) que voltou tudo, todas as brincadeiras. Parece que com mais força até – disse, rindo, Michele.Monique ou Michele? No treino, detalhes ajudam colegas a reconhecer (Foto:Helena Rebello/Globoesporte)
Quando crianças, meninas se vestiam com mesmo
modelo, mas de cor diferente(Foto: Arquivo Pessoal)
modelo, mas de cor diferente(Foto: Arquivo Pessoal)
- Quando jogávamos nas categorias de base, o juiz confundia com frequência. Achava que tinha erro de rodízio, falava que era a outra que estava no saque... No profissional a arbitragem não criou problema, e só as meninas confundem um pouco – disse Monique.
Na última temporada da Superliga feminina, as irmãs jogaram em equipes diferentes pela primeira vez na carreira (assista à matéria sobre o confronto entre Minas e Macaé no vídeo abaixo). Este ano seguirão separadas, mas defendendo as cores de Sesi e Praia Clube. Apesar da saudade, as atletas acreditam que o período distante contribuiu para a evolução em quadra.
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Após uma sequência de passeios em quadra nos Jogos Mundiais, o Brasil deve fazer, nesta quinta-feira, o jogo mais disputado até o momento. Às 17h, a equipe verde e amarela enfrenta a China, único time também invicto na competição, no Macaranãzinho.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/Jogos-Mundiais-Militares/noticia/2011/07/gemeas-da-selecao-militar-viram-personagens-de-jogo-dos-sete-erros.html