Em julgamento realizado nesta sexta-feira no Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ), Flamengo e Macaé foram penalizados com perda de um mando de campo e multa de R$ 10 mil. A pena aplicada, sugerida pela relatora Tatiana Castro, contou com adesão integral dos auditores. A pauta se deu devido à invasão de torcedores rubro-negros ao vestiário do Macaé momentos antes do empate por 1 a 1 entre os times no último dia 31, no Moacyrzão. O Rubro-Negro não concordou com a sentença e entrará com pedido de efeito suspensivo. A Procuradoria do TJD-RJ, que deseja sanção mais pesada, também irá recorrer.
- Flamengo respeita a decisão do Tribunal, mas discorda frontalmente e vai recorrer pedindo efeito suspensivo. O Flamengo não vai abrir mão de um mando no Maracanã em um campeonato já deficitário - disse Bernardo Accioly, diretor jurídico do Fla.
Se a punição for confirmada, o Flamengo terá de cumpri-la no jogo contra o Friburguense, no próximo dia 8.
Diferentemente do Rubro-Negro, o Macaé ainda não definiu se pedirá revisão da pena imposta.
- Acho que há algumas possibilidades para esse caso, mas vou me reunir com a diretoria do clube e analisar se respeitaremos a sentença ou tentaremos recorrer - disse Marcelo Mendes, advogado do Macaé.
Logo no início do julgamento, o advogado do Flamengo no caso, Rodrigo Frangeli, pediu adiamento da sessão. A solicitação foi negada de forma unânime. Ainda assim, o Fla pediu que o tribunal registrasse que considerava a Ferj responsável à luz do Estatuto do Torcedor e do Regulamento Geral de Competições.
Houve um contratempo no momento da exibição das provas do Macaé. O vídeo apresentou problema e só pôde ser rodado em um notebook. Assim que as imagens passaram a ser exibidas, o Flamengo identificou que um dos vídeos era referente a um jogo do Vasco. Os macaenses, por sua vez, alegaram que o mesmo era importante.
Gustavo Mendes, supervisor do Macaé, relatou que estava no vestiário no momento da invasão. Reconheceu a prisão de um dos vândalos, mas destacou que Ricardo Berna, goleiro do time mandante agredido na confusão, não identificou o agressor.
O chefe da empresa de segurança destacada para o jogo afirmou que a invasão houve no ato da abertura de um portão para que um carro adentrasse no estádio.
O Macaé alegou ter feito o que podia e responsabilizou o poder público pela falha.
- O Macaé foi a maior vítima nesse caso - disse o advogado Marcelo Mendes.
Já o defensor do Flamengo na causa, Rodrigo Frangeli lançou mão de discurso mais exaltado. Em tom alto, citou uma entrevista do tenente-coronel João Fiorentini, responsável pelo Gepe (Grupamento Especial de Policiamento nos Estádios), e afirmou:
- As providências foram tomadas, mas o mínimo não foi feito. Colocar um cadeado, segurança e funcionário no portão. Isso não é tese de defesa. Quem disse isso foi o comandante do Gepe, João Fiorentini. Ele deixou claro que o responsável foi um funcionário do Macaé, que deixou o portão aberto. Quem diz isso não é o Flamengo, é o comandante do Gepe. Se o portão estivesse fechado, cadeado, seguranca, estaríamos aqui hoje?
Flamengo e Macaé foram denunciados por infringir o artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, cuja punição máxima na esfera esportiva é de perda de 10 mandos do campo. Já na questão financeira, a pena varia de R$ 100 a R$ 100 mil. Na súmula do jogo, o árbitro Rodrigo Carvalhaes identificou os invasores como torcedores rubro-negr
FONTE:
http://glo.bo/17BjOkE
- Flamengo respeita a decisão do Tribunal, mas discorda frontalmente e vai recorrer pedindo efeito suspensivo. O Flamengo não vai abrir mão de um mando no Maracanã em um campeonato já deficitário - disse Bernardo Accioly, diretor jurídico do Fla.
Se a punição for confirmada, o Flamengo terá de cumpri-la no jogo contra o Friburguense, no próximo dia 8.
Diferentemente do Rubro-Negro, o Macaé ainda não definiu se pedirá revisão da pena imposta.
- Acho que há algumas possibilidades para esse caso, mas vou me reunir com a diretoria do clube e analisar se respeitaremos a sentença ou tentaremos recorrer - disse Marcelo Mendes, advogado do Macaé.
Logo no início do julgamento, o advogado do Flamengo no caso, Rodrigo Frangeli, pediu adiamento da sessão. A solicitação foi negada de forma unânime. Ainda assim, o Fla pediu que o tribunal registrasse que considerava a Ferj responsável à luz do Estatuto do Torcedor e do Regulamento Geral de Competições.
Julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva-
RJ durou mais de duas horas
(Foto: Vicente Seda)
Houve um contratempo no momento da exibição das provas do Macaé. O vídeo apresentou problema e só pôde ser rodado em um notebook. Assim que as imagens passaram a ser exibidas, o Flamengo identificou que um dos vídeos era referente a um jogo do Vasco. Os macaenses, por sua vez, alegaram que o mesmo era importante.
Gustavo Mendes, supervisor do Macaé, relatou que estava no vestiário no momento da invasão. Reconheceu a prisão de um dos vândalos, mas destacou que Ricardo Berna, goleiro do time mandante agredido na confusão, não identificou o agressor.
O chefe da empresa de segurança destacada para o jogo afirmou que a invasão houve no ato da abertura de um portão para que um carro adentrasse no estádio.
O Macaé alegou ter feito o que podia e responsabilizou o poder público pela falha.
- O Macaé foi a maior vítima nesse caso - disse o advogado Marcelo Mendes.
saiba mais
- 31/01 - Berna, Macaé e Ferj acusam invasão de vestiário por torcedores do Fla
- 31/01 - Presidente do Fla acha "estranho" episódio da agressão a Ricardo Berna
- 02/02 - Bandeira vê portões "escancarados" em Macaé: "Não havia segurança"
- 02/02 - 150 metros de polêmica: o trajeto dos invasores até o vestiário do Macaé
- 02/02 - Macaé fala em "mais de 100" invasores e se diz "vítima, não responsável"
- 02/02 - Cadeado arrombado, dois porteiros e um segurança: a ação dos invasores
- 02/02 - Invasão ao Moacyrzão: árbitro relata ação na súmula e caso deve ir à justiça
- 06/02 - Luxa pede apuração do caso Macaé: "Tem que responsabilizar o culpado"
- 12/02 - Invasão ao Moacyrzão: TJD vai julgar Fla e Macaé no dia 20 de fevereiro
Já o defensor do Flamengo na causa, Rodrigo Frangeli lançou mão de discurso mais exaltado. Em tom alto, citou uma entrevista do tenente-coronel João Fiorentini, responsável pelo Gepe (Grupamento Especial de Policiamento nos Estádios), e afirmou:
- As providências foram tomadas, mas o mínimo não foi feito. Colocar um cadeado, segurança e funcionário no portão. Isso não é tese de defesa. Quem disse isso foi o comandante do Gepe, João Fiorentini. Ele deixou claro que o responsável foi um funcionário do Macaé, que deixou o portão aberto. Quem diz isso não é o Flamengo, é o comandante do Gepe. Se o portão estivesse fechado, cadeado, seguranca, estaríamos aqui hoje?
Flamengo e Macaé foram denunciados por infringir o artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, cuja punição máxima na esfera esportiva é de perda de 10 mandos do campo. Já na questão financeira, a pena varia de R$ 100 a R$ 100 mil. Na súmula do jogo, o árbitro Rodrigo Carvalhaes identificou os invasores como torcedores rubro-negr
FONTE:
http://glo.bo/17BjOkE