O treinador Fernando Diniz lamentou o empate em 0 a 0 do Paraná com o Macaé (veja os melhores momentos da partida no vídeo acima) na noite desta terça-feira, no Rio de Janeiro. Na visão do comandante, a vitória só não saiu porque o Tricolor não caprichou nas finalizações. Satisfeito com a postura do time em campo, o técnico lamentou a falta de pontaria e a precisão no último passe que poderia ter levado a equipe a conquistar a segunda vitória seguida como visitante na Série B.
- A analise do jogo é fácil de ser feita. Qualquer pessoa que viu o jogo vê que o time teve volume, posse de bola, chances claras, volume ofensivo, de escanteio, de chute de fora da área. Uma pena a gente não ter vencido. A equipe jogou de maneira bastante convincente, mas faltou o gol - disse o treinador em entrevista coletiva à imprensa.
Mesmo com os desfalques dos volantes Éder e Jean, além do meia Rafael Costa, o treinador apontou que as ausências não causaram prejuízos ao Paraná. Na visão de Diniz, o problema do time foi ofensivo.
- Acho que não atrapalhou, pelo contrário. Nós tivemos a oportunidade de ver o Fernandes jogando muito bem, colocamos o Lucas Pará, que é um garoto, teve a experiência de jogar e vai ter novas oportunidades, e a gente pode sentir mais o grupo. Perdemos jogadores do meio para trás, e tudo ali ocorreu muito bem. Faltou mais produção ofensiva, a gente precisava ter um pouco mais de capricho e colocar a bola para dentro do gol - apontou.
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Com Fernando Diniz, o Paraná agora terá duas partidas na Vila Capanema nas próximas rodadas, diante do Náutico e CRB pela Série B do Campeonato Brasileiro.
Veja abaixo outras declarações do treinador:
Nova cara ao Paraná
- Ninguém faz nada sozinho, muito menos o técnico, que é o mais dependente de todos, que depende da adesão dos jogadores. Como um todo, o Paraná está no caminho certo. As pessoas fora de campo estão fazendo muito bem a sua parte. A gente espera, de fato, resgatar a estima do torcedor. Tem um processo humano envolvido no processo tático. Se você não tem uma boa relação e adesão, fica difícil. Os jogadores percebem que você quer ajudar. Isso facilita, então é uma coisa que se alimenta. Eles começam a sentir que pode dar certo, e acabam sendo mais obedientes taticamente. É um processo sem fim. Essas duas coisas no meu trabalho caminham de mãos dadas, a força e a parte tática.
Pontaria
- Nós temos que recuperar os jogadores individualmente, dar mais opções ainda coletivas. O "jogador artilheiro não é muito treinável. Eu sempre treinei muita finalização, e nunca fui artilheiro em lugar nenhum. Se fosse isso eu teria feito um monte de gols, e não fiz, mas me dedicava, treinava. Tem jogador que é especialista, frio, tem sorte e se posiciona bem, é um cara diferente. Deve ter alguém vocacionado no time que precisamos dar uma estimulada para poder produzir mais e colocar a bola para frente.
Dobradinha em casa
- A gente vai trabalhar muito. Carinho pelo torcedor e pela instituição eu tenho muito. A gente espera de fato que essa química ocorra, a gente quer contar com o torcedor empurrando o time, e começar a vencer com a presença dele. Vamos trabalhar muito para que isso aconteça.
Repetição do time
- Se puder repetir eu sou adepto. Para mim, quanto mais o time consegue jogar junto, mais ele vai estar perto de vencer. Você não tem apenas 11 titulares, você precisa ter, pelo menos 18 jogadores com condições de entrar. O jogo não é igual ao treinamento, os jogadores conseguem ter um entrosamento no jogo, quando valem os três pontos.
FONTE:
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