O técnico Fernando Diniz ficou satisfeito com o desempenho do Paraná na vitória por 2 a 0 sobre o Náutico (veja os melhores momentos da partida no vídeo acima) na noite de terça-feira, na Vila Capanema. Com domínio total de jogo no primeiro tempo, o Tricolor construiu o placar com o estilo característico do comandante: posse de bola, troca de passes e constante movimentação em campo. Mesmo com o triunfo em casa, a equipe pouco subiu na tabela, já que os demais resultados da 15ª rodada não ajudaram. Com o complemento dos jogos, o time ficou na 13ª posição, com 19 pontos.
Antes de iniciar a coletiva de imprensa, Fernando Diniz citou o trabalho executado por Nedo Xavier, ex-técnico da equipe que ficou à frente do Paraná até a oitava rodada. Em sua avaliação sobre o desempenho do time diante do Náutico, o comandante destacou a postura agressiva na etapa final, mas alertou que ainda será preciso corrigir os erros apresentados pelo grupo.
- Hoje as bolas entraram e o fato acreditar estava presente, a equipe hoje tinha um astral diferente, com essa química junto com o torcedor. Não é que resolveu o jogo com dois gols, mas o jogo se revolveu nos 90 minutos de partida. A equipe soube jogar, controlar, ser agressiva. No primeiro tempo teve um recuo que não era o combinado, nos minutos finais, e no segundo tempo a equipe voltou a ser agressiva. A gente errou também no jogo, o que é bom que temos bastante coisas para corrigir - falou o treinador em entrevista coletiva à imprensa.
Diniz ainda fez várias análises individuais, como sobre o lateral-esquerdo Fernandes, que mais uma vez chegou de volante, além do meia Rafael Costa e do atacante Fernando Viana, autores dos gols do Tricolor sobre o Náutico.
- Para os dois jogadores os gols foi muito importante. O gol foi consequência de eles ficarem mais focados no time na condição que eles têm para que o gol surgisse naturalmente. Eles não fizeram grande força para fazer os gols, foi uma maneira muito natural. Eles têm treinado muito bem, o Viana é um jogador moderno, que me agrada, que sabe sair da área, tabela, ajuda na marcação. O Costa é bastante talentoso, conheço lá de São Paulo, fez um bom Paulista pelo Rio Claro, mas a gente procurou, junto com todo mundo, dar confiança. Ele se encaixa muito bem como eu gosto de jogar.
Com Diniz no comando, o Paraná enfrenta o CRB no próximo sábado, mais uma vez na Vila Capanema. O duelo está marcado para as 16h30 (horário de Brasília), pela 16ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
O mais importante foi a entrega e a adesão dos jogadores na minha chegada. Estou muito grato ao que eles têm feito no campo
Fernando Diniz
Fernandes
- O Fernandes é um jogador muito dinâmico, canhoto, que sabe jogar pelo lado, em cima da linha, mas para ele eu acho pouco restringir demais a capacidade que ele tem. Ele se adaptou muito bem na função, tanto para dar equilíbrio defensivo quanto para apoiar e iniciar as jogadas de ataque. Ele está vendo que está produzindo e também está se descobrindo. Embora ele já tenha jogado no meio-campo, fazia tempo que ele não jogava, ele se adaptou muito bem ali e contribuiu muito para a vitória da equipe.
Paulo Henrique
- Todos que estão comigo, se mostrarem condição durante os treinamentos, vão ter oportunidades. Não fui eu quem escalei o Paulo Henrique, foi ele quem se escalou hoje. Ele estava vindo muito bem nos treinamentos. Ele jogou pouco tempo, mas foi útil, entrou solto, e se tivesse entrado por mais tempo teria jogado bem, porque ele está treinando bem.
Toque de bola
- Isso é algo que a gente vai ter que saber ao longo do campeonato. Se os times tentarem marcar (a saída de bola), vamos ter que treinar mais para manter a característica do time. Não acho que surpreendeu o Náutico, embora o meu trabalho tenha aparecido agora na Série B, já faz seis anos que sou treinador e as equipes que dirigi sempre foi assim. Os treinadores estão muito ligados, o Lisca é um grande treinador, meio que todo mundo conhece todo mundo, não tem muita surpresa. É um jogo que as pessoas vão conhecendo os adversários e temos que trabalhar muito para um superar o outro.
Confiança
- Conversar é o que eu mais faço com eles. Antes de serem jogadores eles são pessoas, e a confiança é atributo do ser humano. Todo mundo precisa de confiança para exercer bem o seu papel na sociedade. Essa parte humana é algo que me interessa muito, gosto que eles se sintam confiança. É proximidade e trabalho tático, que são as vertentes mais fortes do nosso trabalho.
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Agradecimentos
- O mais importante foi a entrega e a adesão dos jogadores na minha chegada. Estou muito grato ao que eles têm feito no campo, e a diretoria também, são pessoas diferentes que estão querendo, de fato, resgatar o Paraná. E de maneira especial a torcida, que numa terça-feira, esse número que veio aí hoje nos prestigiar. Fico muito feliz. Não deu certo contra o Vitória, mas hoje deu e a gente espera a ajuda deles também no sábado, em maior número.
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Fernando Diniz elogiou a agressividade do time
no segundo tempo (Foto: Giuliano Gomes/
Agência PRPRESS)
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