Do lado de fora da quadra, os gritos de "Vamos, Fê!" tentavam acalmar quem estava jogando. Fazendo o papel de irmã mais velha, Carolina Meligeni Alves dava apoio e tentava diminuir o nervosismo do irmão Felipe, que disputava a final da categoria 14 anos no Brasil Masters Cup, na Costa do Sauípe. No fim, deu certo, e o título foi conquistado com uma vitória por 6/1 e 6/3 sobre Igor Schattan.
Mas não foi só o troféu que deu sabor especial para os dois. Carol agora mora no Uruguai, onde treina, e os irmãos, sobrinhos do ex-jogador Fernando Meligeni, já não se encontravam há mais de um mês. A competição foi uma boa oportunidade para os dois passarem um tempo juntos.
- Eu sinto falta dele quando estou no Uruguai, porque eu fiquei a vida toda com ele todos os dias, e agora eu moro lá sozinha, sem a família. Mas quando eu fiquei sabendo que eu ia jogar o Masters e que o Felipe também ia, eu fiquei muito feliz, porque eu estava na pré-temporada e tinha um mês e meio que a gente não se via. Então eu ia poder vê-lo jogando, ele ia poder me ver. A gente sempre vê o jogo um do outro, dá força. Para mim foi muito legal estar no mesmo torneio - afirmou Carolina
Felipe não escondeu a satisfação de ter o apoio da irmã durante a competição. Para ele, Carolina teve papel fundamental em sua conquista.
- Graças a ela fui campeão, porque você ela em todos os meus jogos, me apoiou bastante e eu fiquei bem feliz. Eu fico meio nervoso porque tenho medo de perder quando ela está vendo e fico meio envergonhado, não sei por que - disse o garoto.
Apesar de não ter perdido um jogo do irmão na competição na Costa do Sauípe, Carolina Meligeni não acha que tenha feito tanta diferença no desempenho do campeão. Para ela, sua maior contribuição é tentar acalmar o nervoso Felipe.
- Eu tento dar a maior força que eu consigo, tento acalmá-lo, porque ele fica muito bravo quando perde os pontos. Eu falo "Fê, você não vai conseguir ganhar todos os pontos do jogo, é impossível isso". O cara também pode jogar bem, tem que aceitar isso. Aí eu tento segurar um pouquinho ele, mas não tem isso de "graças a mim". Foi tudo mérito dele. Ele foi muito bem esta semana, conseguiu ganhar jogos muito duros, de meninos que já tinha perdido antes. Ajudei porque estava ali, mas foi ele que se virou ali dentro - destacou Carolina.
Conhecidos como Meligeni pela maioria das pessoas, Carolina e Felipe costumam ver seus sobrenomes aparecerem nas competições como Alves, o último nome. Nada que incomode a bem humorada dupla.
- Na ITF e até nos brasileiros, eles usam o último nome e aí fica Alves. Mas é indiferente. A galera conhece e fala Meligeni por causa do nosso tio, que é famoso. Mas para mim tanto faz. Não tem isso de eu sinto pressão quando me chamam de Meligeni. Eu só levo isso pelo lado positivo. Levo meu tio como um grande exemplo e sempre tento tirar experiências dele. Sempre quando a gente está junto, a gente conversa. Falo com ele por mensagem, converso com ele, ligo. A gente sempre pergunta as coisas para ele. Não tem nada de pressão, até porque ninguém obrigou a gente a jogar tênis, a gente joga porque a gente gosta. Se a gente quisesse fazer qualquer outra coisa, eles iam apoiar a gente do mesmo jeito. A gente deu a sorte de gostar do esporte que a gente tem um histórico familiar - explicou Carol.
Felipe, aliás, lembra muito o tio famoso. Além das semelhanças físicas, o garoto herdou algumas características da personalidade de Fernando Meligeni. Jogando com muita intensidade, a vibração e as reclamações chamam atenção de quem vê seu jgo.
- Eu não acho (parecido), eu sou muito mais bonito que ele - brinca Felipe - Mas para mim é ótimo ser comparado com ele, porque ele foi um grande jogador, muito inteligente, muito rápido, muito eficiente.
FONTE:
Mas não foi só o troféu que deu sabor especial para os dois. Carol agora mora no Uruguai, onde treina, e os irmãos, sobrinhos do ex-jogador Fernando Meligeni, já não se encontravam há mais de um mês. A competição foi uma boa oportunidade para os dois passarem um tempo juntos.
Felipe e Carolina Meligeni sorriem após título na Costa do Sauípe (Foto: Leo Velasco / Globoesporte.com)
Felipe não escondeu a satisfação de ter o apoio da irmã durante a competição. Para ele, Carolina teve papel fundamental em sua conquista.
- Graças a ela fui campeão, porque você ela em todos os meus jogos, me apoiou bastante e eu fiquei bem feliz. Eu fico meio nervoso porque tenho medo de perder quando ela está vendo e fico meio envergonhado, não sei por que - disse o garoto.
Apesar de não ter perdido um jogo do irmão na competição na Costa do Sauípe, Carolina Meligeni não acha que tenha feito tanta diferença no desempenho do campeão. Para ela, sua maior contribuição é tentar acalmar o nervoso Felipe.
Carolina, de camisa roxa ao fundo, vê o irmão em
ação (Foto: Juarez Matias / Divulgação)
ação (Foto: Juarez Matias / Divulgação)
Conhecidos como Meligeni pela maioria das pessoas, Carolina e Felipe costumam ver seus sobrenomes aparecerem nas competições como Alves, o último nome. Nada que incomode a bem humorada dupla.
- Na ITF e até nos brasileiros, eles usam o último nome e aí fica Alves. Mas é indiferente. A galera conhece e fala Meligeni por causa do nosso tio, que é famoso. Mas para mim tanto faz. Não tem isso de eu sinto pressão quando me chamam de Meligeni. Eu só levo isso pelo lado positivo. Levo meu tio como um grande exemplo e sempre tento tirar experiências dele. Sempre quando a gente está junto, a gente conversa. Falo com ele por mensagem, converso com ele, ligo. A gente sempre pergunta as coisas para ele. Não tem nada de pressão, até porque ninguém obrigou a gente a jogar tênis, a gente joga porque a gente gosta. Se a gente quisesse fazer qualquer outra coisa, eles iam apoiar a gente do mesmo jeito. A gente deu a sorte de gostar do esporte que a gente tem um histórico familiar - explicou Carol.
Felipe, aliás, lembra muito o tio famoso. Além das semelhanças físicas, o garoto herdou algumas características da personalidade de Fernando Meligeni. Jogando com muita intensidade, a vibração e as reclamações chamam atenção de quem vê seu jgo.
- Eu não acho (parecido), eu sou muito mais bonito que ele - brinca Felipe - Mas para mim é ótimo ser comparado com ele, porque ele foi um grande jogador, muito inteligente, muito rápido, muito eficiente.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/12/distantes-por-treinos-irmaos-meligeni-comemoram-reencontro-com-titulo.html