Mario Jr. viu necessidade de ficar mais leve para prolongar carreira (Foto: David Abramvezt)
- Escada (o líbero Serginho) para mim é o exemplo. Ele está com 39, ainda tem percepção de defesa muito boa, velocidade e está na hora certa no lugar certo. Eu não sei se vou jogar até os 40 aqui na seleção, mas no clube, sim. E para isso, tenho que ficar mais leve e mais rápido. Tenho que me cuidar. Joguei com o Papi, ponteiro que está com 43 anos, e com o Zlatanov, que tem 39. Me espelhei muito neles. Vi que se cuidam e têm carreira longa. Eu tinha medo de engordar, de voltar rolando, mas acabei mudando a alimentação, troquei o refrigerante pela água. Estou fisicamente bem e muito motivado - disse.
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Depois de uma temporada complicada, marcada pelo desmantelamento do Rio de Janeiro, Mario Jr. foi tentar a sorte no vôlei italiano. Chegou aos playoffs da Champions League, comemorou o fato de enfrentar mais vezes grandes da modalidade e acredita estar mais bem preparado para os compromissos com a seleção brasileira. Desta vez, a disputa na posição contará com um nome e tanto. Depois de ter encerrado seu ciclo com a prata nos Jogos de Londres 2012, o experiente líbero Serginho decidiu atender ao chamado de Bernardinho para voltar à equipe nacional.
Mario Jr e Rapha na sala de musculação do CT
de Saquarema (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
- O time lá era muito forte, mas também sofreu com desfalques. Primeiro foi o oposto que saiu para ir para a Coreia. Depois foi o Valerio Vermiglio, que foi para um clube do Irã. Com isso tivemos uma temporada muito irregular, e os salários de fevereiro e março atrasaram. Mas fui bem nas estatísticas, estive bem na Champions. O vôlei lá é muito mais forte do que na Superliga e conta com uma grande quantidade de jogadores que eu só enfrentava na Liga Mundial. Tive a oportunidade de jogar com eles praticamente um ano inteiro. O saque lá é muito pesado, tanto o viagem quanto o flutuante. Foi uma temporada incrível. Espero chegar melhor e me motiva muito ter o Serginho de volta. Comecei a jogar vôlei por causa dele. A disputa é normal, faz parte do esporte. O importante é que o Bernardo terá peças.
Ele acredita que a presença do experiente líbero fará o nível do treinamento subir e todo o grupo crescer.
- Bernardo está fazendo o certo. Está dando oportunidade para todos. Todas as posições estão bem servidas, a garotada está muito forte e bem fisicamente. No ano passado, o trabalho começou a ser feito com o Felipe, que é muito bom jogador. Agora veio o Tiago Brendle, que está crescendo. É um processo normal. Quando cheguei na seleção tinha o Serginho e o Alan. O que posso dizer é que a posição de líbero está muito bem servida para o futuro.
Serginho está de volta à seleção brasileira
(Foto: Danielle Rocha)
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