Quatro anos atrás, um mês atrás, uma semana atrás, não importa. Para a seleção masculina de vôlei, Estados Unidos e Polônia são palavras que não soam muito bem aos ouvidos. Os americanos, algozes na final em Pequim 2008, aplicaram um 3 a 1 no time de Bernardinho na fase de grupos em Londres. Os poloneses, pouco antes das Olimpíadas, despacharam a equipe verde-amarela na Liga Mundial. Os dois estariam no caminho do Brasil de novo, mas tropeçaram antes da hora. Para voltar ao topo do mundo no cenário olímpico, a seleção não precisa mais trombar com os temidos rivais. Mas encarar a Itália na semifinal desta quinta-feira e o vencedor de Rússia x Bulgária na decisão de domingo não muda a cabeça dos jogadores. Seja quem for do outro lado da rede, a concentração tem de ser total. É hora de usar a casca grossa que o grupo veio criando desde a estreia.
- Conforme o torneio vai passando, você vai criando uma proteção, além de uma auto-estima maravilhosa. Agora é outro espírito, semifinal é semifinal - avisa o experiente ponteiro Dante, de 31 anos, que sentiu o joelho direito contra a Argentina nas quartas, mas vai para o jogo nesta sexta.
A bola sobe às 15h30m (de Brasília) para a partida contra a Itália, que garante ao menos a medalha de prata para o vencedo e vale vaga na decisão olímpica. O SporTV transmite ao vivo, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real.
Assim que acabou o jogo das quartas de final, um tranquilo 3 a 0 sobre a Argentina, os jogadores não sabiam qual seria o adversário da semi. Tanto que falaram mais sobre a possibilidade de encarar os americanos. Mal sabiam eles que os atuais campeões olímpicos cairiam, também por 3 a 0, diante de uma valente Itália. E a Azzurra não está disposta a encerrar por aqui sua coleção de façanhas em Londres.
- Vai ser um jogo muito difícil contra o Brasil, mas não queremos parar por aqui. Após a vitória sobre os Estados Unidos, nós começamos a sonhar, e não estamos dispostos a interromper esse sonho - afirmou Ivan Zaytsev, italiano de origem russa, filho do bicampeão olímpico Vyacheslav Zaytsev.
Assim como vários outros jogadores italianos, Ivan não vinha atuando bem em Londres, mas se encontrou diante dos Estados Unidos. Ele foi o segundo maior pontuador do time, com 16, atrás apenas de Cristian Savani, com 19. A Polônia, por sua vez, foi surpreendida pela Rússia, que venceu nas quartas de final por 3 a 0 - mesmo placar que o Brasil aplicou nos russos com autoridade na primeira fase.
Brasil sofre com lesões
Do lado brasileiro, problemas físicos. Além de Dante e Murilo, que superam as dores para estar em quadra, Bernardinho não deve contar com Leandro Vissotto, que sofreu uma lesão no músculo adutor da coxa direita contra a Argentina e pode ficar fora do restante dos Jogos. O experiente Giba, que ficou fora da última temporada de clubes por causa de uma lesão na canela esquerda, não tem sido muito utilizado pelo treinador, mas sabe o que é preciso para chegar ao ouro.
- O Brasil cresceu bastante durante a competição, e vamos precisar disso agora nessa reta final. Contra a Argentina, esperávamos um jogo bem mais duro, mas o time se comportou muito bem. Agora precisamos nos concentrar bastante para a semi - ensinou o atacante.
As meninas já estão na decisão. Na quinta-feira, bateram o Japão por 3 a 0 e avançaram para enfrentar as americanas no sábado. Lá não deu para escapar do confronto. O masculino conseguiu, mas nem por isso espera uma estrada menos complicada até colocar a mão novamente no ouro.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/com-estrada-inesperada-pela-frente-brasil-encara-italia-na-semi-do-volei.html
O Brasil não tem mais Polônia e EUA pela frente no caminho que leva ao ouro (Foto: Reuters)
A bola sobe às 15h30m (de Brasília) para a partida contra a Itália, que garante ao menos a medalha de prata para o vencedo e vale vaga na decisão olímpica. O SporTV transmite ao vivo, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real.
Assim que acabou o jogo das quartas de final, um tranquilo 3 a 0 sobre a Argentina, os jogadores não sabiam qual seria o adversário da semi. Tanto que falaram mais sobre a possibilidade de encarar os americanos. Mal sabiam eles que os atuais campeões olímpicos cairiam, também por 3 a 0, diante de uma valente Itália. E a Azzurra não está disposta a encerrar por aqui sua coleção de façanhas em Londres.
- Vai ser um jogo muito difícil contra o Brasil, mas não queremos parar por aqui. Após a vitória sobre os Estados Unidos, nós começamos a sonhar, e não estamos dispostos a interromper esse sonho - afirmou Ivan Zaytsev, italiano de origem russa, filho do bicampeão olímpico Vyacheslav Zaytsev.
Assim como vários outros jogadores italianos, Ivan não vinha atuando bem em Londres, mas se encontrou diante dos Estados Unidos. Ele foi o segundo maior pontuador do time, com 16, atrás apenas de Cristian Savani, com 19. A Polônia, por sua vez, foi surpreendida pela Rússia, que venceu nas quartas de final por 3 a 0 - mesmo placar que o Brasil aplicou nos russos com autoridade na primeira fase.
Wallace terá papel importante no time se Vissotto
realmente não jogar (Foto: Reuters)
realmente não jogar (Foto: Reuters)
Do lado brasileiro, problemas físicos. Além de Dante e Murilo, que superam as dores para estar em quadra, Bernardinho não deve contar com Leandro Vissotto, que sofreu uma lesão no músculo adutor da coxa direita contra a Argentina e pode ficar fora do restante dos Jogos. O experiente Giba, que ficou fora da última temporada de clubes por causa de uma lesão na canela esquerda, não tem sido muito utilizado pelo treinador, mas sabe o que é preciso para chegar ao ouro.
- O Brasil cresceu bastante durante a competição, e vamos precisar disso agora nessa reta final. Contra a Argentina, esperávamos um jogo bem mais duro, mas o time se comportou muito bem. Agora precisamos nos concentrar bastante para a semi - ensinou o atacante.
As meninas já estão na decisão. Na quinta-feira, bateram o Japão por 3 a 0 e avançaram para enfrentar as americanas no sábado. Lá não deu para escapar do confronto. O masculino conseguiu, mas nem por isso espera uma estrada menos complicada até colocar a mão novamente no ouro.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/com-estrada-inesperada-pela-frente-brasil-encara-italia-na-semi-do-volei.html