Quando Leandro Vissotto entrou em quadra na sexta-feira com uniforme de jogo, uma pulga se instalou atrás da orelha de cada torcedor que lotava a Arena de Vôlei. Ao longo do jogo contra a Itália, no entanto, a dúvida foi se dissipando. Foi ali no banco que ele ficou o tempo todo, torcendo e dando instruções para o jovem Wallace, que começou como titular e teve ótima atuação na partida que levou o Brasil à final dos Jogos de Londres. Não dava mesmo: com uma ruptura no músculo da coxa direita, Vissotto está fora dos reta final das Olimpíadas. Na verdade, não exatamente fora. Dentro, mas com outro papel.
- Minha participação agora é outra, torcendo. Wallace entrou e arrebentou. É sofrimento demais ficar ali fora, fico com o estômago fervendo. Ajudei até onde pude nas quartas de final contra a Argentina. Agora tento passar para o Wallace como estão marcando o bloqueio, dou algumas dicas durante o jogo - explicou o oposto após a vitória tranquila por 3 a 0.
O Brasil volta à quadra no domingo, às 9h, para enfrentar a Rússia na decisão olímpica. A vitória vale o terceiro ouro para a seleção verde-amarela, que já foi campeã em 1992 e 2004. O SporTV transmite ao vivo, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real.
Após um ace italiano logo no primeiro ponto da semifinal, Wallace se agigantou. O paulista de 25 anos soltou duas pancadas e colocou o Brasil na frente. Começava ali um jogo muito mais fácil do que se imaginava, com atuação de gala da equipe de Bernardinho e direito a um segundo set impecável pelo placar de 25/12. Com 12 pontos, o jogador do Cruzeiro não esquece a ajuda de Vissotto.
- Até saírem os primeiros pontos, a gente fica meio tenso. Com o decorrer do jogo, fica mais fácil. Com o Vissotto é sempre bom, eu sempre peço pra ele me dar uns toques durante o jogo. Não é qualquer um que joga uma final olímpica. Fico feliz por fazer parte desse grupo que eu sempre via pela TV - afirmou Wallace.
Bernardinho elogiou mais uma boa atuação de Wallace, mas lembrou que o oposto costuma se cobrar muito e não vai descansar enquanto não corrigir cada erro.
- Ele foi excelente, e pode ser ainda melhor. Fica se remoendo com os erros, sabe que tem deficiências, é lógico, ainda é novo, tem muita coisa para melhorar. E os caras vão marcá-lo mais agora. Mas vamos deixá-lo tranquilo - afirmou o treinador.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/com-estomago-fervendo-vissotto-torce-pelas-pancadas-de-wallace.html
Wallace teve boa atuação contra a Itália e arrancou elogios de Leandro Vissotto (Foto: Agência Reuters)
O Brasil volta à quadra no domingo, às 9h, para enfrentar a Rússia na decisão olímpica. A vitória vale o terceiro ouro para a seleção verde-amarela, que já foi campeã em 1992 e 2004. O SporTV transmite ao vivo, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real.
Após um ace italiano logo no primeiro ponto da semifinal, Wallace se agigantou. O paulista de 25 anos soltou duas pancadas e colocou o Brasil na frente. Começava ali um jogo muito mais fácil do que se imaginava, com atuação de gala da equipe de Bernardinho e direito a um segundo set impecável pelo placar de 25/12. Com 12 pontos, o jogador do Cruzeiro não esquece a ajuda de Vissotto.
Vissotto no chão contra a Argentina: o oposto está
fora da final contra a Rússia (Foto: Reuters)
fora da final contra a Rússia (Foto: Reuters)
Bernardinho elogiou mais uma boa atuação de Wallace, mas lembrou que o oposto costuma se cobrar muito e não vai descansar enquanto não corrigir cada erro.
- Ele foi excelente, e pode ser ainda melhor. Fica se remoendo com os erros, sabe que tem deficiências, é lógico, ainda é novo, tem muita coisa para melhorar. E os caras vão marcá-lo mais agora. Mas vamos deixá-lo tranquilo - afirmou o treinador.
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http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/com-estomago-fervendo-vissotto-torce-pelas-pancadas-de-wallace.html