- 01.entrosamento e bloqueio brasileiro são responsáveis por fácil vitória
Trio carioca: Monique, Carol e Natália vão defender o Rio juntas na próxima Superliga
(Foto: Divulgação / FIVB)
(Foto: Divulgação / FIVB)
Com o técnico José Roberto Guimarães e algumas das principais estrelas na disputa do Pan-Americano, as decacampeãs do torneio foram comandadas pelo auxiliar Paulo Coco e tiveram em quadra uma formação titular com cara de campeã da Superliga. Das seis, apenas a levantadora Dani Lins não atua no Rio de Janeiro. Gabi, Natália, Juciely e Carol, no elenco da última temporada, e Monique, nova aquisição do time de Bernardinho, completaram o sexteto. O entrosamento pôde ser visto na velocidade de viradas de bolas e na colocação de bloqueio. Antigo drama contra as europeias, o quesito foi o ponto forte da meninas do Brasil, que "golearam" as adversárias por 12 a 4.
- Nós estamos felizes por essa vitória, especialmente pela performance do time. Fizemos um grande trabalho de bloqueio e um difícil jogo para o time russo - declarou Paulo Coco.
Meninas do Brasil vibram com fácil vitória sobre
a Rússia no Grand Prix (Foto:
Divulgação / FIVB)
- Para jogar com a Rússia, sabíamos que seria fundamental forçar o saque. Sacamos bem e isso facilitou para o nosso bloqueio. Começamos essa semana com uma boa vitória e fiquei feliz com a forma que o Brasil se apresentou. Jogamos bem taticamente e agora já temos que pensar na Bélgica - analisou Juciely.
O Brasil volta à quadra nesta sexta-feira. Seu adversário será a caçula da edição, a Bélgica, já sem chance de avançar à fase final, em Omaha, nos EUA. O duelo está marcado para as 12h10m e terá a transmissão do SporTV. O GloboEsporte.com faz a cobertura em Tempo Real.
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Brasil sobra e leva sétima vitória seguida no Grand Prix
Principal pontuadora do Grand Prix, Goncharova veio do banco e em suas duas tentativas sentiu na pele o poder da brasileira (16/12). Bem na primeira metade, Natalia Malykh e suas companheiras passaram a errar ataques consecutivos no final. Monique, não (25/18).
A recepção russa continuou sendo seu calcanhar de Aquiles. O bom saque do Brasil não permitiu a Kosianenko variar as jogadas. Malykh, pela ponta, era a única a conseguir impor algum trabalho ao absoluto bloqueio brasileiro. Se no passado era o paredão russo que causava problemas ao time verde e amarelo, desta vez, a "goleada" foi brasileira. Quando a bola não parou nas "cariocas" Carol, Juciely e Natália, Sassá deu conta do recado (16/11), com duas defesas de uma verdadeira líbero. Paulo Coco promoveu a inversão, com as entradas de Roberta e Ivna. A dupla estreante mostrou personalidade de veterana e fechou a acachapante vitória por 11 pontos de diferença (25/14).
Carol se apresentou muito bem e venceu a
maioria do bloqueio russo
(Foto: Divulgação / FIVB)
Com as titulares de volta, o Brasil continuou muito superior no terceiro set. Juciely e Carol pouco deixaram a defesa trabalhar (7/2). Sem virar, o técnico russo trocou de levantadora e colocou Efimova em quadra. Não funcionou (17/10). Paulo Coco promoveu nova inversão. Ao contrário do set anterior, a dupla Roberta/Ivna não deu certo. A Rússia cortou a diferença (17/14). De volta à quadra, Dani Lins usou Natália como desafogo. Tudo retornou à normalidade. Gabi, no 12º bloqueio do Brasil no jogo, enterrou as rivais (vitória por 3 a 0) e manteve a invencibilidade e liderança da seleção no Grand Prix (25/17).
Escalação:
Rússia:
Kosianenko, Malykh, Fetisova, Lyubushkina, Shcherban, Biryukova. Líbero: Malova
Brasil:
Dani Lins, Juciely, Carol, Gabi, Natália e Monique. Líbero: Sassá.
FONTE:
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