Os Estados Unidos eram a sensação do torneio masculino de hóquei no gelo em Sochi 2014. Mas, nesta sexta-feira, na Arena Bolshoi, tinham pela frente o Canadá, seu algoz em seis finais olímpicas, incluindo a de Vancouver 2010. Foi o suficiente para o melhor ataque da competição desaparecer. Assim como havia acontecido no campeonato feminino um dia antes, os canadenses aumentaram a freguesia dos americanos, venceram por 1 a 0 com gol de Jamie Benn e avançaram para a final das Olimpíadas de Inverno.
- Esta doeu mais (do que Vancouver). A gente não apareceu para jogar e isso é muito frustrante. Eles são um bom time, e nós ficamos atrás, fomos passivos. Você não pode jogar com medo. Nós tínhamos motivação, só não levamos isso para o gelo – lamentou o americano Ryan Suter.
Esta foi a 50ª vitória do Canadá em 60 confrontos contra os Estados Unidos em competições internacionais, e o 12º triunfo em 18 duelos em Olimpíadas. Na decisão, os canadenses terão pela frente a Suécia, em partida que reunirá os campeões das três últimas edições dos Jogos de Inverno.
Dan Bylsma, técnico dos Estados Unidos, também não escondeu a decepção, mas preferiu mudar o foco para a disputa pela medalha de bronze contra a Finlândia, neste sábado.
- Todos nos sentimos desapontados por este jogo. Eram dois grandes times, a revanche de 2010. É uma grande decepção não poder sair com a vitória desse jogo. Mas isso tem que ser deixado para trás rapidamente. Vamos lidar com isso amanhã. Ainda temos muito pelo que jogar. Não ir para casa sem nada. Vamos para casa com essa medalha de bronze e deixar esse jogo para trás.
O técnico canadense Mike Babcock foi mais diplomático e destacou o equilíbrio nos últimos confrontos entre as seleções.
- A gente enfrentou os Estados Unidos duas vezes nas últimas Olimpíadas, perdemos um e ganhamos a outra na prorrogação. Então não tem muito para tirar disso. Tivemos a sorte de conseguir a medalha de ouro. Hoje eles tiveram oportunidades perigosas, nós tivemos nossas chances. Eu estive em uma tonelada de jogos assim, e às vezes você ganha, às vezes você perde. A sensação é bem melhor estando no meu lugar agora. Mas eu sei que a linha é muito tênue – disse Babcock.
Muita velocidade, muitas chances
Os dois goleiros tiveram bastante trabalho em um movimentado primeiro período. As duas equipes buscaram o ataque, com o Canadá um pouco melhor. Sidney Crosby apareceu em duas das melhores chances canadenses, primeiro partindo no contra-ataque, mas acertando o disco no capacete de Jonathan Quick, e depois ajeitando o disco com o corpo para Shea Weber bater em cima do goleiro. Além da grande velocidade, o duelo chamou atenção também pela intensidade das disputas, com os dois times jogando com bastante força.
Depois de desperdiçar muitas chances no primeiro período, o Canadá não perdeu tempo no segundo. Após 1m41s, Jamie Benn tocou para Jay Bouwmeester e depois partiu na direção do gol para desviar a tacada do companheiro para o fundo da rede americana. O gol deixou o duelo ainda mais movimentado. Os Estados Unidos partiam para cima e criavam boas oportunidades, mas os canadenses respondiam na mesma moeda.
O ritmo do duelo seguiu alto no terceiro período. Os Estados Unidos iam para cima, mas deixavam espaço para o Canadá na defesa. Apesar das muitas emoções para a torcida, faltou pontaria aos jogadores e sobrou talento aos goleiros. No fim, mais uma vez os canadenses faziam festa após um jogo contra os americanos.
- Esta doeu mais (do que Vancouver). A gente não apareceu para jogar e isso é muito frustrante. Eles são um bom time, e nós ficamos atrás, fomos passivos. Você não pode jogar com medo. Nós tínhamos motivação, só não levamos isso para o gelo – lamentou o americano Ryan Suter.
Esta foi a 50ª vitória do Canadá em 60 confrontos contra os Estados Unidos em competições internacionais, e o 12º triunfo em 18 duelos em Olimpíadas. Na decisão, os canadenses terão pela frente a Suécia, em partida que reunirá os campeões das três últimas edições dos Jogos de Inverno.
Canadenses venceram partida, nesta sexta-feira,
por 1 a 0 e estão na decisão (Foto: AP)
Dan Bylsma, técnico dos Estados Unidos, também não escondeu a decepção, mas preferiu mudar o foco para a disputa pela medalha de bronze contra a Finlândia, neste sábado.
- Todos nos sentimos desapontados por este jogo. Eram dois grandes times, a revanche de 2010. É uma grande decepção não poder sair com a vitória desse jogo. Mas isso tem que ser deixado para trás rapidamente. Vamos lidar com isso amanhã. Ainda temos muito pelo que jogar. Não ir para casa sem nada. Vamos para casa com essa medalha de bronze e deixar esse jogo para trás.
O técnico canadense Mike Babcock foi mais diplomático e destacou o equilíbrio nos últimos confrontos entre as seleções.
- A gente enfrentou os Estados Unidos duas vezes nas últimas Olimpíadas, perdemos um e ganhamos a outra na prorrogação. Então não tem muito para tirar disso. Tivemos a sorte de conseguir a medalha de ouro. Hoje eles tiveram oportunidades perigosas, nós tivemos nossas chances. Eu estive em uma tonelada de jogos assim, e às vezes você ganha, às vezes você perde. A sensação é bem melhor estando no meu lugar agora. Mas eu sei que a linha é muito tênue – disse Babcock.
Sidney Crosby, jogador de hóquei do Canadá, durante jogo contra os Estados Unidos (Foto: Reuters)
Os dois goleiros tiveram bastante trabalho em um movimentado primeiro período. As duas equipes buscaram o ataque, com o Canadá um pouco melhor. Sidney Crosby apareceu em duas das melhores chances canadenses, primeiro partindo no contra-ataque, mas acertando o disco no capacete de Jonathan Quick, e depois ajeitando o disco com o corpo para Shea Weber bater em cima do goleiro. Além da grande velocidade, o duelo chamou atenção também pela intensidade das disputas, com os dois times jogando com bastante força.
Depois de desperdiçar muitas chances no primeiro período, o Canadá não perdeu tempo no segundo. Após 1m41s, Jamie Benn tocou para Jay Bouwmeester e depois partiu na direção do gol para desviar a tacada do companheiro para o fundo da rede americana. O gol deixou o duelo ainda mais movimentado. Os Estados Unidos partiam para cima e criavam boas oportunidades, mas os canadenses respondiam na mesma moeda.
O ritmo do duelo seguiu alto no terceiro período. Os Estados Unidos iam para cima, mas deixavam espaço para o Canadá na defesa. Apesar das muitas emoções para a torcida, faltou pontaria aos jogadores e sobrou talento aos goleiros. No fim, mais uma vez os canadenses faziam festa após um jogo contra os americanos.
Americanos e canadenses protagonizaram alguns
lances mais ríspidos durante o jogo (Foto: AP)