As marcadoras tentaram em vão. Ana Paula encontrava espaços, fazia o placar andar mais rápido a favor do Brasil. O combustível extra veio da arquibancada. À medida que o volume vindo dela ia aumentando, a jogadora respondia com mais gols. Sozinha, foi responsável por 12. Dois a menos que a Holanda, atual vice-campeã mundial, no confronto com a França. Ela teve a certeza de que a seleção jogava com mais um em quadra após um gol de Fernanda. E juntos, fizeram a Noruega passar por situações que não está acostumada. Se Morten Soubak pedia para que apostassem mais no jogo de contato, tão odiado pelas adversárias, as pupilas obedeciam. Se era para vibrar do início ao fim, também.
O triunfo foi a recompensa.
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- A gente já entrou com isso na cabeça, de que tinha que vibrar a cada defesa, a cada ataque, a cada gol. Mas com certeza a torcida ajuda muito. Teve um momento que a Noruega não marcou muito, a Fernanda fez um golaço que todo mundo levantou e começou a gritar. Ali eu falei: "Realmente a torcida está jogando com a gente". Acredito que a gente ganhou pela grande doação da nossa defesa. Para mim foi esse o destaque do jogo e até falei que hoje eu teria medo de atacar contra a defesa do Brasil - disse Ana Paula.
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Aos 28 anos, ela fez questão de dividir os méritos do triunfo sobre as poderosas bicampeãs olímpicas com as companheiras. Brincou ao dizer que normalmente não costuma ser tão notada quanto as que balançam a rede mais vezes. Ana Paula é assim, de poucas palavras. Prefere falar com as mãos, dentro das quatro linhas. É ali onde se sente mais confortável. Ela se prepara agora para reencontrar a Romênia, na próxima partida. No Mundial da Dinamarca, no ano passado, chorou após a amarga derrota nas quartas de final. Fez um grande torneio, passou a ser apontada como uma das grandes da modalidade, mas não se enxerga dessa maneira. Sua preocupação é em ajudar o time a chegar ao inédito pódio. Não à toa recebeu o elogio de Alexandra, melhor jogadora do mundo em 2012, depois da estreia neste sábado.
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- Normalmente eu tento jogar assim. As pessoas estão achando que fui destaque porque fiz mais gols. Eu normalmente faço mais passes. As pessoas veem muito isso e não veem quem faz o passe para gol. Para mim foi um jogo normal, a gente jogou todo mundo junto, e talvez tenha sobrado mais bolas para eu arremessar hoje do que nos outros jogos. Foi lindo de ver isso aqui. É muito bom sentir essa energia positiva e ver que está todo mundo acreditando na gente. Cada vez mais os brasileiros estão se encantando pelo handebol.
Dani Piedade disse que o time queria deixar para trás o gosto deixado na Olimpíada de Londres 2012. Há quatro anos, a seleção acabou sendo eliminada nas quartas de final pelas norueguesas. Ela também ressaltou a importância de saber usar bem o fator casa. Na estreia ela funcionou bem.
- A gente estava um pouquinho com aquela sensação engasgada de Londres onde conseguimos um primeiro tempo maravilhoso (venceu por 13 a 9) e um segundo desastroso (perdeu por 12 a 6). A gente desta vez foi para o vestiário, veio aquela sensação de Londres, mas não deixamos cair. O torcedor brasileiro nos empurrou, nos colocou para cima e conseguimos manter esse nível que deu certo no final. Jogar aqui em casa é maravilhoso.O sétimo jogador aqui é forte. Já tivemos a sensação contrária. Estou muito feliz que ele tenha nos ajudado muito. Agora temos que esquecer a Noruega e focar passo a passo. Tem muita coisa pela frente. Foco e união foram pontos chave - afirmou.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/handebol/noticia/2016/08/artilheira-do-dia-ana-paula-vibra-com-torcida-em-arena-esta-com-gente.html
O triunfo foi a recompensa.
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Ana Paula brilhou na estreia do Brasil na Rio
2016 (Foto: Marko Djurica / Reuters)
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Aos 28 anos, ela fez questão de dividir os méritos do triunfo sobre as poderosas bicampeãs olímpicas com as companheiras. Brincou ao dizer que normalmente não costuma ser tão notada quanto as que balançam a rede mais vezes. Ana Paula é assim, de poucas palavras. Prefere falar com as mãos, dentro das quatro linhas. É ali onde se sente mais confortável. Ela se prepara agora para reencontrar a Romênia, na próxima partida. No Mundial da Dinamarca, no ano passado, chorou após a amarga derrota nas quartas de final. Fez um grande torneio, passou a ser apontada como uma das grandes da modalidade, mas não se enxerga dessa maneira. Sua preocupação é em ajudar o time a chegar ao inédito pódio. Não à toa recebeu o elogio de Alexandra, melhor jogadora do mundo em 2012, depois da estreia neste sábado.
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- Normalmente eu tento jogar assim. As pessoas estão achando que fui destaque porque fiz mais gols. Eu normalmente faço mais passes. As pessoas veem muito isso e não veem quem faz o passe para gol. Para mim foi um jogo normal, a gente jogou todo mundo junto, e talvez tenha sobrado mais bolas para eu arremessar hoje do que nos outros jogos. Foi lindo de ver isso aqui. É muito bom sentir essa energia positiva e ver que está todo mundo acreditando na gente. Cada vez mais os brasileiros estão se encantando pelo handebol.
Ana Paula fez jus a camisa 9 (Foto: Reuters)
- A gente estava um pouquinho com aquela sensação engasgada de Londres onde conseguimos um primeiro tempo maravilhoso (venceu por 13 a 9) e um segundo desastroso (perdeu por 12 a 6). A gente desta vez foi para o vestiário, veio aquela sensação de Londres, mas não deixamos cair. O torcedor brasileiro nos empurrou, nos colocou para cima e conseguimos manter esse nível que deu certo no final. Jogar aqui em casa é maravilhoso.O sétimo jogador aqui é forte. Já tivemos a sensação contrária. Estou muito feliz que ele tenha nos ajudado muito. Agora temos que esquecer a Noruega e focar passo a passo. Tem muita coisa pela frente. Foco e união foram pontos chave - afirmou.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/handebol/noticia/2016/08/artilheira-do-dia-ana-paula-vibra-com-torcida-em-arena-esta-com-gente.html