O escândalo do badminton é um fantasma que ronda Londres. A exclusão de jogadoras da China, da Coreia do Sul e da Indonésia, que fizeram corpo mole em seus jogos para pegar um cruzamento mais fácil na fase seguinte, abriu os olhos da torcida, dos atletas e do Comitê Olímpico Internacional. Neste domingo, os holofotes estavam em cima da seleção feminina de vôlei dos Estados Unidos, que tinha nas mãos o poder de eliminar o Brasil na primeira fase - bastava perder para a Turquia. Com tamanha diferença de qualidade, no entanto, seria preciso entregar demais. O início da partida até deu a entender que as brasileiras estavam em apuros, mas as americanas se recuperaram, venceram por 3 a 0 (27/25, 25/16, 25/19) e espantaram qualquer chance de marmelada.
Mais tarde, a equipe campeã olímpica de José Roberto Guimarães também fez sua parte. Contra a lanterna Sérvia, venceu por 3 sets a 0 e garantiu sua classificação às quartas.
Com duas vitórias, duas derrotas e quatro pontos, o Brasil é o quinto colocado do grupo B, à frente apenas da lanterna Sérvia, que só venceu dois sets na competição. Como entram os quatro primeiros países de cada grupo, a equipe verde-amarela precisa tirar a vaga da Turquia, que tem seis pontos. Para isso, basta uma vitória simples sobre as Sérvias. Se for por 3 a 0 ou 3 a 1, o Brasil chega a sete pontos. Se for no tie-break (vitória no quinto set vale dois pontos), chega a seis, empata com as turcas, mas leva a vaga no número de vitórias. Invictas, as americanas lideram o grupo com 15 pontos.
- Nós nos preocupamos com o nosso lado e, este jogo era importante para a nossa preparação para a próxima fase. Estou muito orgulhosa do nosso time. Temos um ótimo grupo de 12 jogadoras, e na quadra nos transformamos em apenas uma. O Brasil pode ter encontrado dificuldades nesta primeira fase, mas na próxima tudo pode acontecer, a eliminação acontece em um jogo. Sem dúvida ainda é um candidato a vencer - afirmou a central Foluke Akinradewo, autora de 15 pontos na partida.
Quando a Turquia abriu 3/1 no primeiro set, os comentários no ginásio foram inevitáveis. Mas os EUA logo equilibraram o placar e, mesmo sem forçar muito os ataques, não deixaram as rivais abrirem vantagem. Na primeira parada técnica, as turcas venciam por 8/5, e na segunda por 16/14. Na volta, as americanas fizeram três pontos seguidos e injetaram equilíbrio no jogo. A equipe europeia teve um set point no ataque de Sonsirma, mas a bola foi para fora - e custou caro. Com um bloqueio ceriro, fim de papo na primeira parcial: EUA 27/25.
Domínio ianque
O segundo set começou diferente, com as americanas puxando o ritmo e vencendo por 8/7 na primeira parada. Na segunda, já lideravam por 16/12, e logo depois o estrago foi ampliado. Com dois erros seguidos de dois toques da levantadora Cemberci, a Turquia se perdeu e viu a vantagem pular para sete pontos. Com Hooker e Harmotto puxando o ataque, os Estados Unidos fecharam a parcial sem sustos: 25/16. Em algum lugar, as brasileiras respiravam aliviadas.
A seleção americana abriu 8/3 no terceiro set e, àquela altura, se quisesse entregar o jogo para eliminar o Brasil, teria que protagonizar algo à la badminton. Quem parecia entregue era a Turquia, que não conseguia frear Akinradewo. Com um problema no tornozelo esquerdo, a levantadora Lindsey Berg deixou a quadra para ser atendida. Mas não fez falta.
As americanas seguraram a vantagem até o fim, fecharam em 25/19 e mostraram que não estão dispostas a escolher adversárias. As campeãs olímpicas agradecem.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/americanas-fazem-sua-parte-e-brasil-so-depende-dele-para-passar-no-volei.html
Mais tarde, a equipe campeã olímpica de José Roberto Guimarães também fez sua parte. Contra a lanterna Sérvia, venceu por 3 sets a 0 e garantiu sua classificação às quartas.
Akinradewo se multiplica no ataque: a jogadora foi um dos destaques dos Estados Unidos (Foto: Reuters)
- Nós nos preocupamos com o nosso lado e, este jogo era importante para a nossa preparação para a próxima fase. Estou muito orgulhosa do nosso time. Temos um ótimo grupo de 12 jogadoras, e na quadra nos transformamos em apenas uma. O Brasil pode ter encontrado dificuldades nesta primeira fase, mas na próxima tudo pode acontecer, a eliminação acontece em um jogo. Sem dúvida ainda é um candidato a vencer - afirmou a central Foluke Akinradewo, autora de 15 pontos na partida.
Quando a Turquia abriu 3/1 no primeiro set, os comentários no ginásio foram inevitáveis. Mas os EUA logo equilibraram o placar e, mesmo sem forçar muito os ataques, não deixaram as rivais abrirem vantagem. Na primeira parada técnica, as turcas venciam por 8/5, e na segunda por 16/14. Na volta, as americanas fizeram três pontos seguidos e injetaram equilíbrio no jogo. A equipe europeia teve um set point no ataque de Sonsirma, mas a bola foi para fora - e custou caro. Com um bloqueio ceriro, fim de papo na primeira parcial: EUA 27/25.
Festa americana, e nada de entregar jogo nas
Olimpíadas de Londres (Foto: Reuters)
Olimpíadas de Londres (Foto: Reuters)
O segundo set começou diferente, com as americanas puxando o ritmo e vencendo por 8/7 na primeira parada. Na segunda, já lideravam por 16/12, e logo depois o estrago foi ampliado. Com dois erros seguidos de dois toques da levantadora Cemberci, a Turquia se perdeu e viu a vantagem pular para sete pontos. Com Hooker e Harmotto puxando o ataque, os Estados Unidos fecharam a parcial sem sustos: 25/16. Em algum lugar, as brasileiras respiravam aliviadas.
A seleção americana abriu 8/3 no terceiro set e, àquela altura, se quisesse entregar o jogo para eliminar o Brasil, teria que protagonizar algo à la badminton. Quem parecia entregue era a Turquia, que não conseguia frear Akinradewo. Com um problema no tornozelo esquerdo, a levantadora Lindsey Berg deixou a quadra para ser atendida. Mas não fez falta.
As americanas seguraram a vantagem até o fim, fecharam em 25/19 e mostraram que não estão dispostas a escolher adversárias. As campeãs olímpicas agradecem.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/08/americanas-fazem-sua-parte-e-brasil-so-depende-dele-para-passar-no-volei.html