Aberta para o público em geral, a seletiva de bobsled e skeleton dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 atraiu os mais variados perfis de participantes. De atletas renomados, como Jadel Gregório e Lucimar de Moura, a desportistas em início de carreira, o evento realizado neste domingo, em São Caetano do Sul (SP), contou também com uma grande legião de "aventureiros" em busca do sonho de representar o Brasil numa competição internacional. Gente como o analista contábil Natan Gomes Martins, de 20 anos, que juntou um grupo do seu trabalho e decidiu tentar a sorte na disputa por uma vaga. O resultado foi muito sofrimento no esforço para alcançar o objetivo e bastante diversão. Os selecionados para Sochi 2014 serão conhecidos nesta sexta-feira.
- Eu estava conversando com os amigos do serviço, eles resolveram se inscrever, daí eu resolvi vir também. Conheci o bobsled, mas nunca tive um contato próximo. Vim mais pela aventura. Está difícil passar, mas eu tenho que tentar, né? – brincou ele, que revelou não praticar qualquer esporte regularmente na atualidade.
Diferente de Natan, o estudante de Educação Física Fábio Tezari é um apaixonado por atividades físicas. Entretanto, o contato com o bobsled – esporte para o qual disputou a seletiva – era até então apenas “virtual”, uma vez que o seu interesse pela modalidade surgiu ao ver um filme.
- Vi o filme "Jamaica Abaixo de Zero" (cujo enredo envolve uma equipe de bobsled) e passei a me interessar por esse esporte. Com a seletiva aberta para não atletas, estou tendo a oportunidade de disputar uma vaga em uma Olimpíada. Está sendo uma grande experiência estar aqui porque tem muitos atletas de elite. Creio que tenho chances de estar lá porque a seletiva avalia vários atributos e não só a resistência como no atletismo – disse ele, que conseguiu uma das melhores marcas na prova do agachamento.
Outro motivo que atraiu gente para a seletiva foi o fato de o bobsled e o skeleton serem esportes radicais. Dizendo-se um “viciado em adrenalina”, Rafael Attili, de 27 anos, participou da classificatória do skeleton junto do amigo Rodrigo Carmo, de 30.
- Comecei a acompanhar as Olimpíadas de Inverno por causa do hóquei. Gosto muito de adrenalina e me identifiquei com o skeleton por causa disso. Há seis anos eu pratico rúgbi e, ao saber da seletiva, resolvi vir participar mesmo nunca tendo praticado um esporte de inverno - comentou.
O amigo Rodrigo vai pela mesma lógica. Ex-piloto da Fórmula 3 Sul-Americana e da Fórmula 3 Inglesa, ele ressaltou que as Olimpíadas de Inverno são uma ótima oportunidade para colocar em prática o amor pela velocidade.
- Pratico atividade física no meu dia a dia e faço um bom treinamento de resistência. Seria um prazer enorme defender o Brasil em Sochi, embora eu saiba que vai ser difícil, pois há muitos atletas profissionais nessa seletiva – ressaltou.
Os Jogos de Inverno também são vistos como uma vitrine para quem está no início da carreira esportiva. Competidores de atletismo, os colegas de equipe Deividson de Souza, de 21 anos, e Deivid Alisson Dias, 22 anos, acreditam que a ida a Sochi poderá alavancar suas vidas profissionais.
- O retorno maior não é financeiro e sim o simples fato de estar numa Olimpíada, embora o dinheiro também seja importante. Creio que muitas portas vão se abrir para mim ser eu for selecionado para Sochi-2014 – disse Deivid.
O amigo e quase xará Deividson foi além e afirmou que estar numa Olimpíada é uma possibilidade de divulgar até sua cultura musical.
- Uma das coisas boas que poderiam acontecer em Sochi seria eu divulgar o meu rap. Trabalho em um projeto cultural ligado à música, e o esporte seria um ótimo caminho para divulgar o que fazemos – finalizou.
Ao todo, 43 candidatos participaram da seletiva de bobsled e skeleton. Na sexta-feira, serão divulgados os selecionados. O objetivo é formar equipes de dois e quatro no bobsled masculino, e de dois no bobsled feminino. No skeleton, serão selecionados um homem e uma mulher.
As equipes devem treinar no Canadá e disputar uma etapa da Copa América, em Lake Placid, nos Estados Unidos, em fevereiro de 2013. A classificação para Sochi 2014 é feita por um ranking. Mas, além disso, é necessário participar de pelo menos cinco competições, em três pistas diferentes e em duas temporadas.
- Eu estava conversando com os amigos do serviço, eles resolveram se inscrever, daí eu resolvi vir também. Conheci o bobsled, mas nunca tive um contato próximo. Vim mais pela aventura. Está difícil passar, mas eu tenho que tentar, né? – brincou ele, que revelou não praticar qualquer esporte regularmente na atualidade.
Natan Gomes tenta a sorte na prova do agachamento e se dá mal (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
- Vi o filme "Jamaica Abaixo de Zero" (cujo enredo envolve uma equipe de bobsled) e passei a me interessar por esse esporte. Com a seletiva aberta para não atletas, estou tendo a oportunidade de disputar uma vaga em uma Olimpíada. Está sendo uma grande experiência estar aqui porque tem muitos atletas de elite. Creio que tenho chances de estar lá porque a seletiva avalia vários atributos e não só a resistência como no atletismo – disse ele, que conseguiu uma das melhores marcas na prova do agachamento.
Outro motivo que atraiu gente para a seletiva foi o fato de o bobsled e o skeleton serem esportes radicais. Dizendo-se um “viciado em adrenalina”, Rafael Attili, de 27 anos, participou da classificatória do skeleton junto do amigo Rodrigo Carmo, de 30.
- Comecei a acompanhar as Olimpíadas de Inverno por causa do hóquei. Gosto muito de adrenalina e me identifiquei com o skeleton por causa disso. Há seis anos eu pratico rúgbi e, ao saber da seletiva, resolvi vir participar mesmo nunca tendo praticado um esporte de inverno - comentou.
Fábio passou a se interessar pelo bobsled após ver o filme 'Jamaica Abaixo de Zero' (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
- Pratico atividade física no meu dia a dia e faço um bom treinamento de resistência. Seria um prazer enorme defender o Brasil em Sochi, embora eu saiba que vai ser difícil, pois há muitos atletas profissionais nessa seletiva – ressaltou.
Os Jogos de Inverno também são vistos como uma vitrine para quem está no início da carreira esportiva. Competidores de atletismo, os colegas de equipe Deividson de Souza, de 21 anos, e Deivid Alisson Dias, 22 anos, acreditam que a ida a Sochi poderá alavancar suas vidas profissionais.
- O retorno maior não é financeiro e sim o simples fato de estar numa Olimpíada, embora o dinheiro também seja importante. Creio que muitas portas vão se abrir para mim ser eu for selecionado para Sochi-2014 – disse Deivid.
O amigo e quase xará Deividson foi além e afirmou que estar numa Olimpíada é uma possibilidade de divulgar até sua cultura musical.
- Uma das coisas boas que poderiam acontecer em Sochi seria eu divulgar o meu rap. Trabalho em um projeto cultural ligado à música, e o esporte seria um ótimo caminho para divulgar o que fazemos – finalizou.
Ao todo, 43 candidatos participaram da seletiva de bobsled e skeleton. Na sexta-feira, serão divulgados os selecionados. O objetivo é formar equipes de dois e quatro no bobsled masculino, e de dois no bobsled feminino. No skeleton, serão selecionados um homem e uma mulher.
As equipes devem treinar no Canadá e disputar uma etapa da Copa América, em Lake Placid, nos Estados Unidos, em fevereiro de 2013. A classificação para Sochi 2014 é feita por um ranking. Mas, além disso, é necessário participar de pelo menos cinco competições, em três pistas diferentes e em duas temporadas.
Deivid: 'Muitas portas vão se abrir para mim ser eu for selecionado' (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Natan: 'Está difícil passar, mas eu tenho que tentar, né' (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)