Antes de correr o penúltimo GP do ano, que terá largada às 14h (de Brasília) em Interlagos, São Paulo, Lewis Hamilton visitou o estúdio do Esporte Espetacular no autódromo e falou ao vivo da sua profunda admiração pelo ídolo Ayrton Senna. O piloto inglês contou que assistia diversas vezes aos vídeos das corridas do brasileiro tricampeão e que sonhava correr em Interlagos.
- A primeira coisa que eu fazia quando eu saía da escola era colocar a mochila no chão e ir assistir ao Senna. Ele era meu herói, minha inspiração. Vir para o Brasil é sempre muito especial. A corrida está no meu sangue, e eu queria ser como ele. Correr como ele, ter a mesma abordagem, a mesma técnica, sempre tentei imitá-lo. Quando eu vim aqui pela primeira vez, achei impressionante e pensei: "Essa é a casa dele, e eu sinto a presença dele aqui". Eu amo esse país, um comediante me deu um passaporte brasileiro um dia desses (risos), acho que vou adotar, sou quase brasileiro, sempre que venho, sou muito bem recebido - disse.
Lewis Hamilton e Bruno Senna
(Foto: Felipe Siqueira)
Hamilton foi surpreendido por Bruno Senna, sobrinho de Ayrton, com um presente muito especial. Uma capacete estilizado em homenagem aos 20 anos do legado do tricampeão mundial de Fórmula 1. O presente ao britânico foi enviado em nome de toda a família Senna.
- Impressionante. É o mesmo formato que ele costuma usar. Muito obrigado, não tenho nenhum capacete dele. É muito especial para mim.
Capacete especial em homenagem a Ayrton
Senna que Lewis Hamilton recebeu
(Foto: Felipe Siqueira)
E da equipe do Esporte Espetacular, Hamilton recebeu a série exibida no programa "Ayrton Senna do Brasil", em abril deste ano, que conta toda a trajetória do ídolo brasileiro.
- Nossa, eu ainda tenho aquele vídeo a que costumava assistir, mas não dá para assistir no avião (risos). Agora é bom ter um DVD! - comemorou, achando que havia recebido o documentário "Senna", lançado em 2010.
Lewis também ganhou um DVD com o especial sobre o Ayrton Senna (Foto: Felipe Siqueira)
- Éramos amigos quando crianças. Nós corríamos juntos, mas era apenas diversão. Claro que éramos pilotos, tinha a competição, mas éramos crianças. Seguimos caminhos diferentes aos 17 anos, não nos vimos durante muito tempo, e agora é uma batalha intensa, temos respeito um pelo outro, quando vamos jantar, temos amigos em comum, e mantemos assim. Desde o início, sabiam que teriam um trabalho difícil para nos controlar (equipe Mercedes). Tem sido assim, correr pela equipe, eu quero ganhar, ele quer ganhar, aí que entra a batalha.