No dia 1º de maio de 1994, o Brasil e o mundo choraram quando Ayrton Senna morreu após o fatídico acidente na curva Tamburello, durante o GP de San Marino, em Ímola. Em 2014, vinte anos depois, a tricampeã do carnaval carioca, Unidos da Tijuca promete fazer com que o tricampeão mundial de Fórmula 1 novamente emocione a todos.
- A gente está numa disputa e quer levar Ayrton ao pódio mais uma vez - disse o carnavalesco Paulo Barros, também homenageado pelo aniversário de 51 anos nesta terça-feira.
A agremiação lançou oficialmente o enredo "Acelera, Tijuca", na Cidade do Samba, zona portuária do Rio de Janeiro. O evento contou com a presença da presidente do Instituto Ayrton Senna (IAS), Viviane Senna, irmã do piloto, do presidente da escola, Fernando Horta, e de Paulo Barros, que prometeu emocionar os fãs de automobilismo na Marquês de Sapucaí.
Famoso pela forma ousada e criativa de contar os enredos na passarela, Barros já adiantou que vai fugir do usual mais uma vez. Ele explicou que não pensa em contar a vida do piloto na avenida, mas sim explorar as sensações provocadas pelo ídolo nas pessoas.
- O caminho é ser diferente. Arrepio, sensação, velocidade e emoção. É disso tudo que o enredo vai tratar. A figura dele através destas sensações. Não vamos contar a vida dele, vamos mostrar as sensações provocadas por um grande ídolo, um mito. O resto é segredo - disse Barros.
Viviane Senna entrou no ritmo do samba e arriscou passos com integrantes da escola ao som de um grupo de pagode que tocou também o "Tema da Vitória", eternizado nas transmissões da TV Globo nos triunfos de Ayrton. Ela ainda conversou com Julinho e Rute, novo casal de mestre-sala e porta-bandeira da agremiação. Sem esconder a felicidade com a homenagem ao irmão, Viviane Senna confia que a Tijuca vai conseguir passar, na avenida, a emoção que Senna passava nas pistas. No primeiro encontro com Paulo Barros, a irmã do piloto contou como começou a paixão de Ayrton pelo automobilismo e mostrou para o carnavalesco uma coleção com as miniaturas de todos os capacetes usados pelo tricampeão.
- É uma super-honra, uma alegria. Não podia estar em melhores mãos. Tenho certeza que vai ser uma coisa inesquecível. O que o Paulo e o Horta estão falando é uma coisa que expressa o que as pessoas sentem no Brasil. É conexão de coração. Não é uma coisa racional. É algo que vem de dentro. Acho que o Ayrton pegava as pessoas assim e elas nem sabiam por quê. Ele era tricampeão, mas há muitos tricampeões. Ele era um cara veloz, mas tem muita gente também muito boa. Mas ele tinha algo a mais. Uma coisa misteriosa.Vai completar 20 anos e parece que foi ontem. Essa coisa da memória afetiva que vai além do tempo e do espaço. O Ayrton conquistou não os corações brasileiros, mas do mundo inteiro - declarou Viviane.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2013/05/tijuca-lanca-enredo-e-busca-levar-nome-de-senna-novamente-ao-podio.html
- A gente está numa disputa e quer levar Ayrton ao pódio mais uma vez - disse o carnavalesco Paulo Barros, também homenageado pelo aniversário de 51 anos nesta terça-feira.
A agremiação lançou oficialmente o enredo "Acelera, Tijuca", na Cidade do Samba, zona portuária do Rio de Janeiro. O evento contou com a presença da presidente do Instituto Ayrton Senna (IAS), Viviane Senna, irmã do piloto, do presidente da escola, Fernando Horta, e de Paulo Barros, que prometeu emocionar os fãs de automobilismo na Marquês de Sapucaí.
Paulo Barros observa capacete trazido por Viviane Senna (Foto: Felipe Siqueira)
- O caminho é ser diferente. Arrepio, sensação, velocidade e emoção. É disso tudo que o enredo vai tratar. A figura dele através destas sensações. Não vamos contar a vida dele, vamos mostrar as sensações provocadas por um grande ídolo, um mito. O resto é segredo - disse Barros.
Paulo Barros e Viviane Senna conversam durante evento na Unidos da Tijuca (Foto: Felipe Siqueira)
- É uma super-honra, uma alegria. Não podia estar em melhores mãos. Tenho certeza que vai ser uma coisa inesquecível. O que o Paulo e o Horta estão falando é uma coisa que expressa o que as pessoas sentem no Brasil. É conexão de coração. Não é uma coisa racional. É algo que vem de dentro. Acho que o Ayrton pegava as pessoas assim e elas nem sabiam por quê. Ele era tricampeão, mas há muitos tricampeões. Ele era um cara veloz, mas tem muita gente também muito boa. Mas ele tinha algo a mais. Uma coisa misteriosa.Vai completar 20 anos e parece que foi ontem. Essa coisa da memória afetiva que vai além do tempo e do espaço. O Ayrton conquistou não os corações brasileiros, mas do mundo inteiro - declarou Viviane.
Paulo Barros com a coleção de capacetes em miniatura (Foto: Felipe Siqueira)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2013/05/tijuca-lanca-enredo-e-busca-levar-nome-de-senna-novamente-ao-podio.html