Esporte
Timão desafia mística da Bombonera na primeira decisão contra o Boca
 
 
Invicto e estreante em finais,  Corinthians começa batalha pelo histórico título contra adversário que  busca atingir recorde na Taça Libertadores
                                                                                       Por Carlos Augusto Ferrari                                                                                      Buenos Aires                                                     
      
 O Corinthians inicia nesta quarta-feira, às 21h50m, na Bombonera, os  180 minutos mais importantes de sua história. Seja dentro de campo ou  nas arquibancadas, nem os marcantes títulos paulista de 1977 e mundial  de 2000 possuem tanta iimportância como finalmente levantar pela  primeira vez o troféu de campeão da Taça Libertadores. A conquista pode  ser ainda mais especial pela força do adversário. Do outro lado estará  ningué   O Timão chega para as finais com uma grande campanha. Em 12 partidas,  acumula sete vitórias e cinco empates. Desde 1978, com o próprio Boca,  nenhum clube consegue ser campeão invicto. A equipe atingiu também um  outro dado de respeito. Foram somente três gols sofridos, o que a coloca  com a melhor defesa de toda a história do torneio em 52 edições.     O título é muito importante para nós. Não dá para dizer a dimensão. Vamos marcar história no Corinthians"
   Paulinho
 
 Para passar à primeira decisão de sua história, os corintianos tiveram  tranquilidade somente até as oitavas de final, quando derrotaram sem  sustos o Emelec. Nas quartas, dois difíceis duelos diante do Vasco da  Gama, superado somente nos minutos finais do confronto no Pacaembu, com  um gol salvador de Paulinho. Já nas semifinais, o Timão eliminou o atual  campeão Santos, com uma vitória na Vila Belmiro e uma igualdade em São  Paulo.   – O título é muito importante para nós. Não dá para dizer a dimensão.  Vamos marcar história no Corinthians. São 102 anos em busca e agora  temos tudo nas mãos. Nós não queremos parar essa história aqui. Serão  duas guerras – afirmou Paulinho.  O caminho do Boca também teve momentos dramáticos. A primeira fase não  foi das mais calmas, mas o time encabeçado pelo maestro Riquelme embalou  nos confrontos diretos. Após bater o Unión Espanhola-CHI nas oitavas,  eliminou o Fluminense no Engenhão. A partir disso, criou ainda mais  forças para superar o Universidad de Chile, atual campeão da Copa  Sul-Americana, e se garantir na decisão. Se for campeão, chegará a sete  conquistas e igualará o recorde do Independiente-ARG.   
 O chileno Enrique Ósses apita a partida. Os auxiliares são os também  chilenos Francisco Mondria e Carlos Astroza. A Rede Globo transmite a  partida para todo o Brasil. Você acompanha também, em Tempo Real, no  GLOBOESPORTE.COM, com um programa especial e flashes ao vivo direto de  Buenos Aires, a partir das 21h.   
La Bombonera vai ferver na noite desta quarta-feira (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)  
    
   Boca Juniors: será a mesma equipe que conseguiu uma  vaga na final ao empatar, fora de casa, com o Universidad-CHI. Com os  titulares preservados, inteiros fisicamente, já que no fim de semana  foram escalados reservas e garotos das categorias de base na partida  contra o All Boys, pelo Campeonato Argentino, o técnico Julio César  Falcioni não escondeu em momento algum sua escalação: Orion, Roncaglia,  Schiavi, Caruzzo e Clemente Rodríguez; Ledesma, Somoza e Erviti;  Riquelme; Mouche e Silva.   Corinthians: o técnico Tite fará apenas uma mudança em  relação ao time que empatou por 1 a 1 contra o Santos, no Pacaembu, nas  semifinais. O atacante Emerson, expulso no primeiro jogo, na Vila  Belmiro, recupera a posição. Willian volta para o banco de reservas.  Liedson também será opção, mesmo depois da boa atuação que teve no  clássico contra o Palmeiras, pelo Brasileirão. A formação é a seguinte:  Cássio, Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf,  Paulinho, Danilo e Alex; Jorge Henrique e Emerson.
   Boca Juniors: o zagueiro Insaurralde, com uma lesão no  tornozelo esquerdo, é o único desfalque para a decisão. Com isso, o  técnico Julio César Falcioni repete a dupla de zaga que segurou o empate  sem gols na semifinal contra o Universidad: o experiente Schiavi, de 39  anos, e Caruzzo.   Corinthians: o lateral-esquerdo Ramon, com dores no joelho direito, e o meia Ramírez, por opção de Tite, não viajaram à Argentina.
 Boca Juniors: Riquelme é o grande maestro do Boca Juniors e  garante: está em sua última decisão de Libertadores. Em 2007, no último  dos seis títulos que o clube conquistou na competição, o camisa 10 fez a  diferença na decisão contra o Grêmio e espera repetir a dose diante do  Corinthians. Ele tem sido poupado de alguns treinos, mas isso é  costumeiro. Para a comissão técnica, Riquelme precisa estar bem na hora  da partida, quando sabe o que fazer.   Corinthians: o Timão terá a volta de sua referência  ofensiva. Sem um centroavante de ofício, a equipe passou a depender  bastante de Emerson, que não decepcionou. Autor de um golaço na primeira  semifinal contra o Santos, Sheik volta ao ataque para encarar e abrir  espaços na forte defesa argentina na tentativa alvinegra de voltar a São  Paulo com um bom resultado.
Julio César Falcioni, técnico do Boca Juniors: “O Corinthians tem feito uma boa Libertadores e, assim como o Boca,  merece estar na final. É uma equipe rápida, compacta, muito bem armada.  Temos jogadores experientes, mas vamos precisar fazer nosso melhor para  conquistar o título. Conhecemos o Corinthians e nossos jogadores estão  bem preparados”.   Tite, técnico do Corinthians: “Chegaram as duas  melhores equipes. As duas mereceram. Temos essa consciência. Vamos olhar  para trás e ver tudo o que fizemos para chegar a esse momento  decisivo”.

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Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia   
* Esta é a 13ª vez que o título da Taça Libertadores é decidido entre  Brasil e Argentina. O saldo das decisões é amplamente favorável aos  argentinos, que conquistaram o título nove vezes, contra apenas três  triunfos brasileiros:  * Boca Juniors e Corinthians fazem uma final inédita na história da  Taça Libertadores da América. As duas equipes se enfrentaram apenas duas  vezes pela competição sul-americana. Na oportunidade, pelas oitavas de  final de 1991, o Boca eliminou o Corinthians após vitória por 3 a 1, na  Bombonera, e empate em 1 a 1, no Morumbi.  * No cômputo geral (competições e amistosos), Boca Juniors e  Corinthians se enfrentaram 11 vezes na história, com cinco vitórias  argentinas, três brasileiras e dois empates. Nos gols marcados, nova  vantagem do Boca Juniors: 27 a 17.   * O Corinthians disputa a Taça Libertadores pela décima vez e pela  primeira participa da competição em três anos consecutivos. Em suas  quatro últimas participações, o Timão foi eliminado três vezes nas  oitavas de final e uma na fase prévia.  * Dez vezes finalista e quatro semifinalista em 23 participações, o  Boca pode ser apontado como algoz das equipes brasileiras. Em 15  encontros de mata-mata com times brasileiros, levou a melhor em 13  oportunidades. Com exceção da decisão de 1963, quando o Santos o  derrotou, da semifinal de 2008 (caiu diante do Fluminense), a equipe  argentina sempre eliminou ou conquistou a Libertadores em confrontos  eliminatórias diante de brasileiros.   
   Os clubes empataram por 2 a 2, dia 19 de setembro de 2000, em partida  válida pela primeira fase da Copa Mercosul. Já eliminado, o Corinthians  entrou em campo com uma equipe mista. Arce e Pandolfi marcaram para os  argentinos, mas Ricardinho anotou dois nos 12 últimos minutos e deixou  tudo igual. Comandado por Vadão, o Timão atingiu naquela ocasião nove  partidas sem vencer na temporada.FONTE
http://globoesporte.globo.com/futebol/libertadores/noticia/2012/06/timao-desafia-mistica-da-bombonera-na-primeira-decisao-contra-o-boca.html 
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